sexta, 26 de abril de 2024
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Nacional

Doria assume hoje Governo de São Paulo e dá largada para projeto Planalto 2022

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João Doria chega ao Palácio dos Bandeirantes com desafio de provar sua gestão a médio e longo prazo
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João Doria chega ao Palácio dos Bandeirantes com desafio de provar sua gestão a médio e longo prazo

O empresário João Doria (PSDB), de 61 anos de idade, toma posse nesta terça-feira (1ª) como governador do Estado de São Paulo. O tucano chega ao Palácio dos Bandeirantes exatamente dois anos após ter assumido seu primeiro cargo eletivo, na prefeitura da capital paulista. E tudo leva a crer que Doria ainda tentará voos mais altos.

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A cerimônia de posse de João Doria
será mais breve que o habital. O rito terá início logo às 9h da manhã na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), onde o novo governador será o único a discursar. De lá, o tucano segue para o Palácio dos Bandeirantes, onde o atual governador, Márcio França (PSB), fará a transmissão de cargo, e os 20 secretários da nova gestão assumem seus postos.

O evento deve ser encerrado já às 11h30 da manhã, o que, oficialmente, foi justificado pela  “necessidade de cortar gastos” e o interesse em já “dar início ao dia de trabalho”
, segundo afirmou o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM). “Vai ser uma posse racional. O governador determinou que se enxugasse o tamanho dessa cerimônia para que se evitasse gastos desnecessários de recursos públicos. Então será uma posse rápida e racional, com a previsão de encerramento ainda antes do almoço”, disse Garcia, no mês passado.

Convenientemente, por outro lado, a cerimônia mais curta em São Paulo possibilitou que Doria pudesse viajar a Brasília para acompanhar a  cerimônia de posse do presidente eleito Jair Bolsonaro
(PSL), que está prevista para as 15h desta tarde.

Bolsonaro foi usado por Doria como arma para vencer a acirrada corrida eleitoral em São Paulo, onde o ex-prefeito obteve 51% dos votos válidos na disputa contra Márcio França
. O chamado voto ‘Bolsodoria’ foi defendido pelo empresário visando atrair o eleitorado antipetista, ainda que Bolsonaro fosse adversário do correligionário e outrora padrinho político de Doria, Geraldo Alckmin.

O ex-governador e presidente nacional do PSDB
decepcionou a enorme coligação que o apoiou na corrida presidencial e acabou amargado o quarto lugar nas urnas. Mais que isso. hoje Alckmin vê Doria subir à condição de maior liderança tucana, capitaneado pela vitória no maior colégio eleitoral do País.

Internamente, no ninho tucano, Doria assume o desafio de liderar um partido que tem em seus quadros nomes não tão simpáticos a ele rumo a uma nova fase, superando as chagas provocadas por escândalos envolvendo figuras como o agora deputado Aécio Neves (MG) e o ex-governador do Paraná Beto Richa.

De volta à vida pública, o novo governador busca pavimentar seu caminho rumo ao Palácio do Planalto, nas eleições de 2022 – desejo que ele jamais escondeu e que chegou a ser possibilidade ainda em 2018. Mas, desta vez, Doria se vê obrigado a colocar à prova seu projeto de governo a médio e longo prazo, diferentemente do que fez na capital paulista, onde governou por apenas 15 meses.

Leia também: Da infância simples no interior paulista ao Planalto: Quem é Jair Bolsonaro

Doria assume o governo com a promessa de promover uma “gestão eficiente”, ampliar parcerias público-privadas para melhorar serviços nas áreas da educação e saúde, e de combater fortemente a criminalidade no Estado. O mandato de João Doria
no Palácio dos Bandeirantes, caso o tucano não se afaste antes, vai até o dia 31 de dezembro de 2021.

Mato Grosso

Mega da Virada com prêmio de R$ 450 milhões já está com apostas abertas

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As apostas para a Mega da Virada começam nesta quarta-feira, 16. Segundo a Caixa Econômica Federal, a estimativa é pagar R$ 450 milhões a quem acertar as seis dezenas – o maior prêmio da história do concurso.

O prêmio principal do concurso não acumula: se ninguém acertar as seis dezenas, o prêmio será dividido entre os apostadores que acertarem cinco dezenas.

O sorteio acontece no dia 31 de dezembro.

Como apostar

As apostas devem ser feitas com volante específico da Mega da Virada em qualquer lotérica do país, pelo aplicativo Loterias Caixa ou pelo portal Loterias Caixa. Clientes da Caixa também podem fazer suas apostas pelo Internet Banking.

Para jogar na Mega da Virada, é só marcar de 6 a 20 números dentre os 60 disponíveis no volante, ou deixar que o sistema escolha os números, por meio da Surpresinha. A aposta simples, com 6 números, custa R$ 4,50.

Também é possível participar por meio de bolões, preenchendo o campo próprio no volante.

Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10,00. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 5,00. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Também é possível adquirir cotas de bolões organizados pelas unidades lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota.

Fonte: G1

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Nacional

Planos de saúde não precisam cobrir procedimentos fora da lista da ANS, decide STJ

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A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria nesta quarta-feira (8) para fixar que as operadoras dos planos de saúde não precisam cobrir procedimentos que não constem na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A decisão abarca a cobertura de exames, terapias, cirurgias e fornecimento de medicamentos, por exemplo.

Seis dos nove ministros que votam na Segunda Seção entenderam que o chamado rol de procedimentos da ANS é taxativo – ou seja, que a lista não contém apenas exemplos, mas todas as obrigações de cobertura para os planos de saúde.

Adotaram esse entendimento os ministros Luis Felipe Salomão, Vilas Bôas Cueva, Raul Araújo, Isabel Gallotti, Marco Buzzi e Marco Aurélio Bellizze.

Votaram em sentido contrário os ministros Nancy Andrighi, Paulo de Tarso e Moura Ribeiro. Para esses magistrados, a lista deveria ser “exemplificativa”, ou seja, representar a cobertura mínima dos convênios.

A decisão do STJ não obriga as demais instâncias a terem que seguir esse entendimento, mas o julgamento serve de orientação para a Justiça.

O entendimento do STJ representa uma mudança na jurisprudência que vinha sendo aplicada por boa parte dos tribunais do país, que entendiam que o rol era apenas exemplificativo.

Decisão prevê exceções

O entendimento de que a lista é taxativa deve ser modulado pelos ministros do STJ para admitir algumas exceções – por exemplo, terapias recomendadas expressamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), tratamentos para câncer e medicações “off-label” (usadas com prescrição médica para tratamentos que não constam na bula daquela medicação).

A tese considerada correta pela maioria dos ministros foi proposta pelo ministro Villas Boas Cuêva e incorporada ao voto pelo relator, Luis Felipe Salomão. Em resumo, o entendimento do STJ é de que:

O rol da ANS é, em regra, taxativo; a operadora não é obrigada a custear um procedimento se houver opção similar no rol da ANS; é possível a contratação de cobertura ampliada ou a negociação de um aditivo contratual; não havendo substituto terapêutico, ou após esgotados os procedimentos incluídos na lista da ANS, pode haver, a título excepcional, a cobertura do tratamento indicado pelo médico ou odontólogo assistente.

Para que essa exceção prevista no quarto tópico seja aplicada, é preciso que:

a incorporação do tratamento desejado à lista da ANS não tenha sido indeferida expressamente; haja comprovação da eficácia do tratamento à luz da medicina baseada em evidências; haja recomendação de órgãos técnicos de renome nacional, como a Conitec e a Natijus, e estrangeiros; seja realizado, quando possível, diálogo entre magistrados e especialistas, incluindo a comissão responsável por atualizar a lista da ANS, para tratar da ausência desse tratamento no rol de procedimentos.

Rol é limitado, dizem especialistas

Especialistas avaliam que o rol de procedimentos da ANS é bem básico e não contempla muitos tratamentos importantes – por exemplo, alguns tipos de quimioterapia oral e radioterapia, medicamentos aprovados recentemente pela Anvisa e cirurgias com técnicas de robótica.

Além disso, a ANS limita o número de sessões de algumas terapias para pessoas com autismo e vários tipos de deficiência. Muitos pacientes precisam de mais sessões do que as estipuladas para conseguir resultado com essas terapias e por isso, no atual modelo, conseguem a aprovação de pagamento pelo plano de saúde.

O julgamento no STJ começou em setembro do ano passado, mas dois pedidos de vista (mais tempo para analisar os processos) suspenderam a deliberação pelos ministros.

O caso chegou à Segunda Seção após uma divergência entre duas turmas do STJ. Agora, o colegiado vai definir qual é o limite da obrigação das operadoras.

Por Márcio Falcão, TV Globo — Brasília

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