terça, 30 de abril de 2024
Connect with us


Nacional

Advogado de Dilma deixa reitoria da UERJ para concorrer a deputado

Publicado em


source
O advogado Ricardo Lodi e o ex-presidente Lula
Reprodução – 02.04.2022

O advogado Ricardo Lodi e o ex-presidente Lula

O advogado Ricardo Lodi, que defendeu a ex-presidente Dilma durante o processo de impeachment em 2016 , deixou a reitoria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) para se candidatar a deputado federal pelo PT. Ele anunciou sua renúncia ao cargo na última quarta-feira em evento na instituição com a presença do ex-presidente Lula, líder nas pesquisas de intenção de voto ao governo.

Lodi foi eleito reitor da UERJ em 2019, e seu mandato vigoraria até o ano que vem. Para disputar o pleito em outubro, ele precisava abdicar da função até este sábado, quando se encerra o prazo de desincompatibilização a quem ocupa cargos públicos. Em carta aberta, o advogado afirmou que atende a um “chamado” para “restaurar a democracia no país”.

“Hesitei um pouco porque estava no curso do meu mandato, mas me coloquei à disposição do partido dada a importância desse ano, dessas eleições, para a democracia, para a educação e para a UERJ” disse Lodi ao GLOBO.

O convite para concorrer a uma vaga na Câmara partiu do deputado estadual André Ceciliano (PT) e foi referendado pelo presidente do diretório fluminense do partido, João Maurício de Freitas. A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, também apoiou. A ideia já vinha sendo discutida há mais de quatro meses.

O objetivo da sigla é fomentar as candidaturas ao Legislativo para superar as 54 cadeiras obtidas na Câmara em 2018 e, consequentemente, fortalecer a base governista. Segundo o último levantamento do Datafolha, Lula lidera as intenções de voto à Presidência com 43%, seguido por Jair Bolsonaro (PL), que chegou a 26%, desempenho superior ao registrado nas pesquisas anteriores.

“É preciso dotar o governo Lula, se eleito, com a maioria no Congresso, para não ocorrer o que houve com a Dilma. O PT está investindo muito nas eleições legislativas, para ter governabilidade” afirmou Lodi.

Nesta quinta-feira, o advogado participou da cerimônia de posse de seu sucessor, o professor Mario Sergio Carneiro, até então vice-reitor. Na véspera, Lodi comunicou que deixaria o cargo durante o Encontro Internacional Democracia e Igualdade, realizado no campus da UERJ. O evento reuniu, além de Lula e Dilma, lideranças políticas internacionais e uma plateia com mais de 10 mil pessoas.

Leia Também

Em seu discurso, Lodi afirmou que ajudaria em um “projeto de resgate da democracia, da justiça social e da educação brasileira”, principal pauta de sua candidatura. A intenção é robustecer a nível nacional questões como a permanência estudantil no enisno superior e a autonomia universitária, além da questão orçamentária.

“A universidade vive um momento muito difícil, de retrocessos no atual governo, e a UERJ acabou servindo de exemplo, em termos de permanência estudantil, fortalecimento territorial da universidade. A ideia é espalhar isso para o Brasil inteiro, fortalecer a autonomia da universidade e a legislação federal. Não adianta só dar vaga e implementar a política de cotas.”

Lodi tem acompanhado Lula em agendas no Rio e participado de eventos do partido no estado. Na última segunda-feira, ele compareceu a um jantar na casa do músico Chico Buarque e da advogada Carol Proner. O encontro contou com a presença da ex-prefeita de Bogotá Clara Lopez, dos ex-ministros Franklin Martins e Aloizio Mercadante e da deputada Gleisi Hoffmann.

No mesmo dia, em reunião fechada com lideranças do PT no Rio, Lula endossou as candidaturas do deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) ao governo do estado e do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT-RJ), para o Senado.

Entre no  canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. 

Mato Grosso

Mega da Virada com prêmio de R$ 450 milhões já está com apostas abertas

Published

on

As apostas para a Mega da Virada começam nesta quarta-feira, 16. Segundo a Caixa Econômica Federal, a estimativa é pagar R$ 450 milhões a quem acertar as seis dezenas – o maior prêmio da história do concurso.

O prêmio principal do concurso não acumula: se ninguém acertar as seis dezenas, o prêmio será dividido entre os apostadores que acertarem cinco dezenas.

O sorteio acontece no dia 31 de dezembro.

Como apostar

As apostas devem ser feitas com volante específico da Mega da Virada em qualquer lotérica do país, pelo aplicativo Loterias Caixa ou pelo portal Loterias Caixa. Clientes da Caixa também podem fazer suas apostas pelo Internet Banking.

Para jogar na Mega da Virada, é só marcar de 6 a 20 números dentre os 60 disponíveis no volante, ou deixar que o sistema escolha os números, por meio da Surpresinha. A aposta simples, com 6 números, custa R$ 4,50.

Também é possível participar por meio de bolões, preenchendo o campo próprio no volante.

Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10,00. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 5,00. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Também é possível adquirir cotas de bolões organizados pelas unidades lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota.

Fonte: G1

Continue Reading

Nacional

Planos de saúde não precisam cobrir procedimentos fora da lista da ANS, decide STJ

Published

on

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria nesta quarta-feira (8) para fixar que as operadoras dos planos de saúde não precisam cobrir procedimentos que não constem na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A decisão abarca a cobertura de exames, terapias, cirurgias e fornecimento de medicamentos, por exemplo.

Seis dos nove ministros que votam na Segunda Seção entenderam que o chamado rol de procedimentos da ANS é taxativo – ou seja, que a lista não contém apenas exemplos, mas todas as obrigações de cobertura para os planos de saúde.

Adotaram esse entendimento os ministros Luis Felipe Salomão, Vilas Bôas Cueva, Raul Araújo, Isabel Gallotti, Marco Buzzi e Marco Aurélio Bellizze.

Votaram em sentido contrário os ministros Nancy Andrighi, Paulo de Tarso e Moura Ribeiro. Para esses magistrados, a lista deveria ser “exemplificativa”, ou seja, representar a cobertura mínima dos convênios.

A decisão do STJ não obriga as demais instâncias a terem que seguir esse entendimento, mas o julgamento serve de orientação para a Justiça.

O entendimento do STJ representa uma mudança na jurisprudência que vinha sendo aplicada por boa parte dos tribunais do país, que entendiam que o rol era apenas exemplificativo.

Decisão prevê exceções

O entendimento de que a lista é taxativa deve ser modulado pelos ministros do STJ para admitir algumas exceções – por exemplo, terapias recomendadas expressamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), tratamentos para câncer e medicações “off-label” (usadas com prescrição médica para tratamentos que não constam na bula daquela medicação).

A tese considerada correta pela maioria dos ministros foi proposta pelo ministro Villas Boas Cuêva e incorporada ao voto pelo relator, Luis Felipe Salomão. Em resumo, o entendimento do STJ é de que:

O rol da ANS é, em regra, taxativo; a operadora não é obrigada a custear um procedimento se houver opção similar no rol da ANS; é possível a contratação de cobertura ampliada ou a negociação de um aditivo contratual; não havendo substituto terapêutico, ou após esgotados os procedimentos incluídos na lista da ANS, pode haver, a título excepcional, a cobertura do tratamento indicado pelo médico ou odontólogo assistente.

Para que essa exceção prevista no quarto tópico seja aplicada, é preciso que:

a incorporação do tratamento desejado à lista da ANS não tenha sido indeferida expressamente; haja comprovação da eficácia do tratamento à luz da medicina baseada em evidências; haja recomendação de órgãos técnicos de renome nacional, como a Conitec e a Natijus, e estrangeiros; seja realizado, quando possível, diálogo entre magistrados e especialistas, incluindo a comissão responsável por atualizar a lista da ANS, para tratar da ausência desse tratamento no rol de procedimentos.

Rol é limitado, dizem especialistas

Especialistas avaliam que o rol de procedimentos da ANS é bem básico e não contempla muitos tratamentos importantes – por exemplo, alguns tipos de quimioterapia oral e radioterapia, medicamentos aprovados recentemente pela Anvisa e cirurgias com técnicas de robótica.

Além disso, a ANS limita o número de sessões de algumas terapias para pessoas com autismo e vários tipos de deficiência. Muitos pacientes precisam de mais sessões do que as estipuladas para conseguir resultado com essas terapias e por isso, no atual modelo, conseguem a aprovação de pagamento pelo plano de saúde.

O julgamento no STJ começou em setembro do ano passado, mas dois pedidos de vista (mais tempo para analisar os processos) suspenderam a deliberação pelos ministros.

O caso chegou à Segunda Seção após uma divergência entre duas turmas do STJ. Agora, o colegiado vai definir qual é o limite da obrigação das operadoras.

Por Márcio Falcão, TV Globo — Brasília

Continue Reading

Polícia

Mato Grosso

Política MT

Mais Lidas da Semana