sexta, 18 de abril de 2025
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Mato Grosso

Workshop discute Política Florestal de Mato Grosso

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A Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema) foi uma das organizadoras do workshop técnico ‘Política Florestal de Mato Grosso: Diálogos sobre o PLC 45/2014’, projeto de lei que dispõe sobre a Política Florestal. O evento ocorreu na quarta-feira (28.11), no auditório da Faculdade de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e teve a participação de diversos setores como servidores da Sema, representantes de associações, estudantes de graduação, profissionais da área e pesquisadores.

O Coordenador de Conservação e Restauração de Ecossistemas da Sema, Marcos Antônio Ferreira, um dos organizadores do evento, destacou que o workshop sobre política florestal foi gerado em função da necessidade de conhecer e discutir o impacto de uma legislação que é essencial para Mato Grosso. O analista Ambiental explicou que esta norma tem por finalidade substituir a atual Política Florestal de Mato Grosso, de 2005, devido a necessidade de se ajustar à Lei Federal 12.651 (Lei de Proteção a Vegetação Nativa ou “Novo Código Florestal”, publicada em 2012.

“Foi um evento democrático com participação dos diversos setores da sociedade. É nossa missão, na Sema, propor políticas pública e realizar estudos, de forma a contribuir com a proteção, a conservação e o uso sustentável da biodiversidade. O objetivo é envolver profissionais e técnicos que trabalham com florestas para que tenhamos uma política mais dentro da realidade do que o setor florestal precisa”, ressaltou Marcos.

A advogada da secretaria Executiva do Observatório do Código Florestal, Roberta Del Giuldice, que palestrou sobre Legislação e Política Florestal, falou sobre a importância do evento. “Dá oportunidade aos estudantes e profissionais da área de se envolverem na construção da política florestal do estado. É necessária esta abertura para debate, apresentação de ideias e questionamentos”.

A mediadora Carla Cassiano, professora Doutora da Faculdade de Engenharia Florestal, afirmou que a ideia é atualizar as mudanças que este projeto de lei, que está para ser votado, pode trazer na legislação. “É necessário para que no momento que ele seja efetivado o profissional já tenha um conhecimento e consiga colocá-lo na prática de maneira mais eficiente, sem ter muitas dúvidas”.

Outro professor Doutor, o engenheiro florestal Ronaldo Drescher, que também atuou como mediador do debate, destacou a parceria da UFMT com a Sema. “Essa proximidade ajuda os estudantes, principalmente os que estão saindo para o mercado de trabalho, a terem um contato com o agente público e profissionais da área. A política da Universidade, de uns anos para cá, é tentar levar eventos gratuitos e sair um pouco da parte científica e acadêmica”.

O workshop foi aprovado pelos participantes. Waldelaine Hoffmann, estudante do 2º semestre de engenharia florestal, destacou que estes eventos ampliam os horizontes para quem está saindo para o mercado de trabalho. “Tivemos oportunidade de conhecer mais de perto como funcionam diferentes áreas de atuação da nossa profissão, termos uma visão mais real do que acontece no nosso mercado de trabalho. Temos um mercado amplo, mas muitos estudantes não tem noção dessa amplitude. É uma extensão, com profissionais de fora que integra junto com o ensino e pesquisa”.

Workshop Técnico

Foram realizadas 180 inscrições e ao final do workshop todos receberam certificados. O evento teve participação de 10 palestrantes e foi mediado por 3 professores Doutores da UFMT.

O Projeto de Lei dispõe sobre a Política Florestal e proteção da vegetação nativa no Estado de Mato Grosso e normas em caráter específico e suplementar sobre o Programa de Regularização Ambiental (PRA) das propriedades e imóveis rurais. Servidores da Sema palestraram sobre Regularização Ambiental e Imóveis Rurais, Proteção Florestal – Áreas de Uso Restrito, Proteção Florestal – Proibição do uso de fogo e do controle dos incêndios; Manejo Florestal Sustentável; Supressão de Vegetação; Reposição Florestal.

Os palestrantes da Sema foram Robério Freitas, Superintendente de Regularização e Monitoramento Ambiental; Alexandre Ebert, da Coordenadoria de Conservação e Restauração de Ecossistemas; Paulo André Barroso, Secretário Executivo do Comitê Estadual de Gestão do Fogo; Alessandro Pontes, da Coordenadoria de Recursos Florestais; Luiz Felipe Weisheimer, Superintendente de Gestão Florestal; Marcos Antônio Ferreira, Coordenador de Conservação e Restauração de Ecossistemas.

As outras palestras foram Processo Legislativo; Transporte de produtos e subprodutos florestais; Florestas plantadas e Plano de Suprimento Sustentável; Fundo de desenvolvimento florestal do estado de Mato Grosso; reposição florestal.

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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