sábado, 25 de janeiro de 2025
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Mato Grosso

Vinho de Jabuticaba é fabricado artesanalmente por agricultora familiar

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Quem visita a produtora rural Iracy Serenini Falácio, de 60 anos, se surpreende ao degustar uma bebida artesanal produzida com frutas vindas diretamente do seu quintal. Moradora da comunidade Lar Benvindo, no município de Mirassol D’Oeste (300 km a Oeste de Cuiabá), dona Iracy produz, a cada temporada, mais de 50 litros de vinho de jabuticaba, que se tornou famoso na região. A bebida, produzida na propriedade há mais de quatro anos, não possui nenhuma adição de produtos químicos, e fica pronto para o consumo após 50 dias de preparo. 

A produtora também é conhecida na região pela produção de doces em compota, cristalizados e em barra, requeijão e licor. Na propriedade em que mora há um pomar no quintal, com diversas frutas tais como jabuticaba, figo, goiaba, banana, caju, jaca, manga e outras. Ela explica que com a fruta da jabuticaba faz geleia, licor, bolo, suco e vinho. “Quando fizemos aqui em casa pela primeira vez o vinho, os clientes ficaram interessados e gostaram do sabor, desde então, continuamos a produzir, mesmo que em pequena escala”, explica.

Ela recorda que em 2010 recebeu a receita da extensionista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Maria da Conceição Saminêz Silva, e fabricou o vinho pela primeira vez, com uma produção de 19 litros. Este ano, já produziu mais de 50 litros de vinho e está comercializando na região por R$ 25,00 a garrafa. “Gostaria de aumentar a produção, mas a saúde hoje não ajuda muito. Para produzir vinho é necessário gostar da atividade, ter capricho, dedicação, higiene e paciência,” enfatiza.

A família trabalha na propriedade há 32 anos. O seu marido Luiz Roberto Falacio é o funcionário responsável pela lida com bovinos de corte e serviços gerais, e a filha Rosiely de Fátima Falácio ajuda na produção de doces e vinho. No pomar, as jabuticabas são selecionadas para a produção de vinho, lavadas e depositadas em um tambor de 50 litros, e ficando em infusão por 40 a 50 dias. A produtora explica que é necessário macerar a fruta a cada três dias, mexendo no tambor, além de verificar o grau de fermentação e experimentar o produto.

A extensionista da Empaer, Maria Conceição, destaca que a produtora atende as Boas Práticas de Fabricação (BPF) tanto na produção de doces como de vinho. Conforme Conceição, foram repassadas informações e orientações sobre a manipulação, o preparo e o armazenamento das frutas. Desta forma são obtidos benefícios, entre eles, menor desperdício, produção mais econômica e menor risco para a população consumidora.

Conforme Conceição, a elaboração de vinhos e doces para consumo próprio é uma prática observada com frequência na agricultura familiar. O vinho, mesmo quando produzido em pequena escala, é um dos produtos que podem ser comercializados pelo agricultor, viabilizando economicamente a propriedade e contribuindo para a renda da família.

Receita de vinho

Para a produção do vinho, a extensionista da Empaer sugere uma receita que pode ser feita em casa e destaca os únicos ingredientes: jabuticaba e açúcar. Ela explica que para cada 10 litros de jabuticabas inteiras é necessário usar um quilo de açúcar. A seguir, o modo de preparo: estoure as jabuticabas e coloque-as numa vasilha de plástico, cubra a superfície do suco com açúcar, tampe bem e deixe em descanso de 15 a 30 dias. Após este tempo, coe todo o suco utilizando uma peneira fina.

Segundo Saminez, é importante observar o teor de álcool (natural). Caso esteja baixo, pode ser acrecentado a gosto álcool de cereais à 40 graus. O líquido, no ponto certo, deve ser colocado em garrafas por um período de três meses. Durante este período, sacudir um pouco as garrafas para saída do gás. “Não sendo adotada esta medida, há o perigo de estourar a garrafa ou soltar a rolha, prejudicando a conservação do vinho que deve ter, na medida do possível, o teor alcoólico apenas da fruta”, concluiu.

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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