quarta, 17 de abril de 2024
Connect with us


Nacional

Viaduto que cedeu em São Paulo será reerguido com macacos hidráulicos

Publicado em


Viaduto que cedeu em SP será reerguido com macacos hidráulicos
Reprodução/TV Globo

Viaduto que cedeu em SP será reerguido com macacos hidráulicos

Engenheiros da prefeitura de São Paulo pretendem usar macados hidráulicos para tentar reerguer o viaduto que cedeu na última quinta-feira (15) na Marginal Pinheiros, Zona Oeste da capital. Os especialistas explicaram que, para isso, dez estacas serão instaladas entre a estrutura de concreto e o solo para da sustentação suficiente aos equipamentos.

Leia também: Viaduto em SP cede mais um pouco durante a madrugada e amanhece pichado

A ideia é que os macados hidráulicos possam elevar o viaduto
até o patamar normal de antes do acidente que criou um degrua de 2 metros de altura na pista. Até o momento, os engenheiros avaliavam a melhor alternativa.

A elevação da estrutura de 550 toneladas por macacos hidráulicos
, semelhantes aos utilizados para suspender carros e fazer a troca de pneus, será feita após dar “andamento à escavação da estaca prova, que vai dizer que profundidade vamos ter de fundação para fazer com que a gente construa o bloco, onde vamos posicionar o macaco para alinhar e aliviar a estrutura”, disse.

Em paralelo, funcionários também abrirão um buraco na estrutura para avaliar as condições materiais do concreto do viaduto. 

Antes mesmo disso, os técnicos presentes no local já chegaram a instalar grades que estão servindo como escoramento em 120 metros de extensão do viaduto. Falta ainda escorar outros 80 metros.

A medida foi considerada urgente depois que o viaduto chegou a ceder mais 1 centrímetro do lado direito e 1,2 centímetro do lado esquerdo na madrugada da última quinta-feira (15). Segundo o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras da Prefeitura de São Paulo, Vitor Aly, a variação, apesar de pequena, é preocupante e alerta a cidade para um maior risco de tombamento da estrutura.

Leia também: Circulação de trens é liberada próximo a viaduto que cedeu em São Paulo

Na ocasião, Aly disse que o motivo para o viaduto ceder mais um pouco foi a mudança de temperatura na cidade. “Nós tivemos uma variação de temperatura e, como era esperado, e a estrutura é projetada para isso, houve uma movimentação”, afirmou.

Passados três dias e realizados alguns testes, o trânsito de trens da Linha 9 Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) voltaram a circular no local, mas com velocidade reduzida de 60 km/h para 20 km/h para evitar que a trepidação causada pelos vagões e pelos trilhos possa acarretar mais desgate na estrutura.

A preocupação, no entanto, é para quarta-feira (21) quando o feriadão chega ao fim e o trânsito de veículos pelo local deve crescer bastante. Sobre isso, o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, João Octaviano Machado Neto, informou que as vias de acesso à Rodovia Presidente Castelo Branco, na altura do Centro de Detenção Provisória (CDP), em Pinheiros, já foram abertas.

Além disso, “outras obras vão ser feitas nos próximos dias para aumentar a capacidade de interação entre a pista expressa que está fechada e a pista local, para evitar que haja o efeito funil na pista expressa”, explicou.

Octaviano disse que não há previsão de liberação total da via. Equipes da prefeitura ainda estão fazendo medições para a desinterdição parcial de alguns trechos, com abertura de canteiros entre as pistas, medidas que melhoram a conexão entre a via expressa e a local. “Isso tudo está sendo estudado para evitar que as pessoas fiquem represadas na pista expressa”, disse.

Por fim, a prefeitura anunciou que manterá a liberação do rodízio municipal de veículos na Marginal Pinheiros
, até que haja liberação total da pista . A circulação de todos os veículos será liberada no sentido Castelo Branco, entre a Avenida dos Bandeirantes e a Ponte dos Remédios.

Leia também:  Escoramento de pista da Marginal Pinheiros será concluído na terça, diz prefeito

Levy também informou que o trecho da Linha 9-Esmeralda em que os trens devem reduzir a velociadade vai ganhar sinalização e radar para que os operadores respeitem a restrição e evitem que a trepidação provocada pelo peso dos vagões acarretem em novos danos no viaduto
.

Mato Grosso

Mega da Virada com prêmio de R$ 450 milhões já está com apostas abertas

Published

on

As apostas para a Mega da Virada começam nesta quarta-feira, 16. Segundo a Caixa Econômica Federal, a estimativa é pagar R$ 450 milhões a quem acertar as seis dezenas – o maior prêmio da história do concurso.

O prêmio principal do concurso não acumula: se ninguém acertar as seis dezenas, o prêmio será dividido entre os apostadores que acertarem cinco dezenas.

O sorteio acontece no dia 31 de dezembro.

Como apostar

As apostas devem ser feitas com volante específico da Mega da Virada em qualquer lotérica do país, pelo aplicativo Loterias Caixa ou pelo portal Loterias Caixa. Clientes da Caixa também podem fazer suas apostas pelo Internet Banking.

Para jogar na Mega da Virada, é só marcar de 6 a 20 números dentre os 60 disponíveis no volante, ou deixar que o sistema escolha os números, por meio da Surpresinha. A aposta simples, com 6 números, custa R$ 4,50.

Também é possível participar por meio de bolões, preenchendo o campo próprio no volante.

Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10,00. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 5,00. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Também é possível adquirir cotas de bolões organizados pelas unidades lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota.

Fonte: G1

Continue Reading

Nacional

Planos de saúde não precisam cobrir procedimentos fora da lista da ANS, decide STJ

Published

on

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria nesta quarta-feira (8) para fixar que as operadoras dos planos de saúde não precisam cobrir procedimentos que não constem na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A decisão abarca a cobertura de exames, terapias, cirurgias e fornecimento de medicamentos, por exemplo.

Seis dos nove ministros que votam na Segunda Seção entenderam que o chamado rol de procedimentos da ANS é taxativo – ou seja, que a lista não contém apenas exemplos, mas todas as obrigações de cobertura para os planos de saúde.

Adotaram esse entendimento os ministros Luis Felipe Salomão, Vilas Bôas Cueva, Raul Araújo, Isabel Gallotti, Marco Buzzi e Marco Aurélio Bellizze.

Votaram em sentido contrário os ministros Nancy Andrighi, Paulo de Tarso e Moura Ribeiro. Para esses magistrados, a lista deveria ser “exemplificativa”, ou seja, representar a cobertura mínima dos convênios.

A decisão do STJ não obriga as demais instâncias a terem que seguir esse entendimento, mas o julgamento serve de orientação para a Justiça.

O entendimento do STJ representa uma mudança na jurisprudência que vinha sendo aplicada por boa parte dos tribunais do país, que entendiam que o rol era apenas exemplificativo.

Decisão prevê exceções

O entendimento de que a lista é taxativa deve ser modulado pelos ministros do STJ para admitir algumas exceções – por exemplo, terapias recomendadas expressamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), tratamentos para câncer e medicações “off-label” (usadas com prescrição médica para tratamentos que não constam na bula daquela medicação).

A tese considerada correta pela maioria dos ministros foi proposta pelo ministro Villas Boas Cuêva e incorporada ao voto pelo relator, Luis Felipe Salomão. Em resumo, o entendimento do STJ é de que:

O rol da ANS é, em regra, taxativo; a operadora não é obrigada a custear um procedimento se houver opção similar no rol da ANS; é possível a contratação de cobertura ampliada ou a negociação de um aditivo contratual; não havendo substituto terapêutico, ou após esgotados os procedimentos incluídos na lista da ANS, pode haver, a título excepcional, a cobertura do tratamento indicado pelo médico ou odontólogo assistente.

Para que essa exceção prevista no quarto tópico seja aplicada, é preciso que:

a incorporação do tratamento desejado à lista da ANS não tenha sido indeferida expressamente; haja comprovação da eficácia do tratamento à luz da medicina baseada em evidências; haja recomendação de órgãos técnicos de renome nacional, como a Conitec e a Natijus, e estrangeiros; seja realizado, quando possível, diálogo entre magistrados e especialistas, incluindo a comissão responsável por atualizar a lista da ANS, para tratar da ausência desse tratamento no rol de procedimentos.

Rol é limitado, dizem especialistas

Especialistas avaliam que o rol de procedimentos da ANS é bem básico e não contempla muitos tratamentos importantes – por exemplo, alguns tipos de quimioterapia oral e radioterapia, medicamentos aprovados recentemente pela Anvisa e cirurgias com técnicas de robótica.

Além disso, a ANS limita o número de sessões de algumas terapias para pessoas com autismo e vários tipos de deficiência. Muitos pacientes precisam de mais sessões do que as estipuladas para conseguir resultado com essas terapias e por isso, no atual modelo, conseguem a aprovação de pagamento pelo plano de saúde.

O julgamento no STJ começou em setembro do ano passado, mas dois pedidos de vista (mais tempo para analisar os processos) suspenderam a deliberação pelos ministros.

O caso chegou à Segunda Seção após uma divergência entre duas turmas do STJ. Agora, o colegiado vai definir qual é o limite da obrigação das operadoras.

Por Márcio Falcão, TV Globo — Brasília

Continue Reading

Polícia

Mato Grosso

Política MT

Mais Lidas da Semana