quinta, 23 de janeiro de 2025
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Mato Grosso

Variedade de mandioca atinge produtividade média de 31,3 toneladas por hectare em MT

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Com uma produtividade de 31,3 toneladas por hectare, materiais genéticos de mandioca biofortificados estão sendo avaliados e reproduzidos no Campo Experimental da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), no município de Tangará da Serra (239 km a Médio Norte de Cuiabá). Considerada mais nutritiva, com alto teor de vitamina A, boa produtividade e de ciclo precoce, produz a partir de oito meses. Algumas variedades de mandioca superam a produtividade média nacional de 14,4 toneladas por hectare.

Essas são algumas características de algumas variedades de mandioca biofortificada para atender os agricultores familiares interessados no cultivo. A coordenadora do projeto de biofortificados da Empaer, Marilene de Moura Alves, fala que ao todo são 10 variedades de mesa oriundas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que foram adaptadas para nossa região. Os experimentos foram implantados no ano de 2012 com nove materiais genéticos, e em 2017 com três materiais. Ela destaca, que já possuem manivas e mudas de mandioca disponíveis para o cultivo.

O pesquisador da Empaer e chefe do Campo Experimental, Welington Procópio, explica que os novos materiais possuem características que atendem demandas tanto de agricultores quanto de consumidores. São precoces, ou seja, produzem a partir de oito meses, enquanto as cultivares precoces disponíveis no mercado geralmente começam a produzir dez a doze meses após o plantio. As novas variedades também possuem elevado potencial produtivo, arquitetura favorável aos tratos culturais, facilidade na colheita e resistência às principais pragas e doenças.

Com materiais genéticos da Embrapa, a variedade BRS 399 atingiu a maior produtividade, 31,3 toneladas por hectare; e do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a variedade IAC 576-70 produziu 26,3 toneladas por hectare.  A pesquisadora da Empaer, Dolorice Moreti, desenvolve pesquisa e validação de tecnologias com a cultura da mandioca desde 2012. Ela argumenta que a variedade biofortificada da polpa amarela ultrapassou a média nacional de produtividade, que é de 14,4 toneladas/hectare de mandioca, e também do Mato Grosso, que chega a 14,3 toneladas/hectare.

De acordo com a pesquisadora Dolorice, estão em avaliação 10 materiais genéticos, sendo que, por enquanto, apenas dois foram repassados para os produtores rurais dos municípios de Cuiabá, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Acorizal, Sinop e outros. “A mandioca é uma cultura de grande importância agrícola em Mato Grosso, importante fator de geração de trabalho e renda no campo e fonte de alimento para a população, principalmente para agricultura familiar”, enfatiza Dolorice.

A pesquisa conta com a participação do pesquisador da Embrapa Cerrados do Distrito Federal, Eduardo Alano, um dos responsáveis pelos clones biofortificados. Eduardo fala para que a pesquisa participativa funcione, ou seja, para avaliar os clones biofortificados com os produtores, é necessário seguir alguns critérios: material genético para levar para os produtores, interesse dos produtores em testar esses materiais e mecanismo de extensão rural ágil e eficiente.

No Campo de Tangará da Serra estão disponíveis ramas e mudas das variedades de mandioca BRS Jari, Gema de Ovo e Dourada. As pesquisas são realizadas também nos Campos Experimentais de Acorizal, Cáceres e Sinop.

BioFort

O foco dessas pesquisas e parcerias  é aumentar, sobretudo na alimentação dessas populações, a presença de ferro, zinco e vitamina A, micronutrientes importantes para melhorar a resistência do organismo e o desenvolvimento intelectual. A produção de manivas e mudas são para atender a demanda dos agricultores familiares do Estado, que deverão receber esses materiais para produção em larga escala com a finalidade de atender a merenda escolar e o mercado consumidor.

Os materiais foram fornecidos pela Embrapa que é a Coordenadora do Programa BioFort no Brasil. Em Mato Grosso, a Empaer é responsável.

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Mato Grosso

Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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