Saúde
Unimed Vale do Sepotuba cria Comitê de Demanda Emergencial para amenizar impacto do coronavírus em Tangará da Serra
Enquanto a rede pública reforça as estratégias para atendimento de casos suspeitos por COVID-19 (Novo Coronavírus), a Unimed Vale do Sepotuba, também adotou medidas emergenciais para garantir a segurança em saúde e a assistência aos beneficiários e a comunidade, no controle da doença em Tangará da Serra.
Em coletiva à imprensa, na tarde desta quinta-feira (19) o Diretor Presidente da Cooperativa, Dr. Ricardo Gonsales, destacou o trabalho em parceria realizado com a secretaria municipal de Saúde, para amenizar os impactos do coronavírus. “Temos feito um trabalho em conjunto com a rede credenciada, com os hospitais e os médicos, estamos aliados nessa batalha junto com a rede pública naquilo em que possamos dar suporte. O Centro de Oncologia, vai manter o atendimento, e disponibilizamos o espaço para pacientes que fazem tratamento em Barra, não precisem se deslocar até lá, estamos disponibilizando ao município, porque mesmo com essa crise, o tratamento dos pacientes com câncer não pode parar. Na quarta, nós alinhamos alguns equipamentos respiratórios, entramos em contato com a prefeitura, e o mesmo eles têm feito. Gostaria de agradecer a vigilância epidemiológica de nosso município, a parceria com o prefeito, e juntos nós vamos conseguir vencer essa batalha”, ressalta.
A Unimed Vale do Sepotuba, ressalta que a cada caso suspeito atendido em sua rede, preenche os critérios do Ministério da Saúde, sendo prontamente notificado à Vigilância Epidemiológica. Assegura que a equipe de colaboradores está capacitada para assistência aos pacientes em geral, e especialmente, aos que apresentem suspeita da doença, e orienta os beneficiários a procurarem o hospital, apenas em caso de urgência e emergência.
“São quase 40 mil clientes ligados diretamente à Operadora, e estruturamos um Comitê de Demandas Emergenciais, pra tentar minimizar o impacto dessa epidemia. Baseado na Agência Nacional de Saúde e órgãos regulatórios, já suspendemos os atendimentos eletivos, e em comum acordo com os hospitais conveniados à rede, entendemos a importância de dedicar e deixar os leitos hospitalares aos atendimentos emergências. Já comunicamos os 150 médicos cooperados, que os procedimentos eletivos, que não são cirurgias de emergência, para serem suspensas e prorrogados para darmos suporte a população”.
Medidas de prevenção, precaução e bioproteção foram acatadas para evitar que os pacientes de caso leve a moderado, não procurem os hospitais. “Nesse momento a saúde, pública e privada orienta que em caso de sintomas leves, não procure a rede hospitalar, procurem apenas, em caso de urgência e emergência. Tanto a rede pública, quanto a privada, vamos disponibilizar um canal de atendimento, onde o cliente poderá ligar. Orientamos a não fazerem o agendamento presencial. Enquanto durar a medida, orientamos o paciente a entrar em contato com o médico de confiança, ou com a operadora que vamos agendar uma consulta, e estamos buscando alguma ferramenta para fornecer o atendimento virtual”, destaca Gonsales.
A Unimed Vale do Sepotuba, reforça que a cirurgias eletivas estão suspensas a partir de segunda-feira (23), embora, a estrutura hospitalar e de consultório médico, estejam asseguradas ao atendimento geral. “Eu prefiro que daqui três semanas, nos critiquem por sermos alarmistas, do que nos acusem de termos sido estúpidos, ao não ter tomado medidas em tempo hábil para conter a pandemia de coronavírus, minimizando o contato e a propagação para que a estrutura de saúde, consiga tratar pacientes em estágio graves. Não procurem os hospitais em caso de sintomas leves. A estrutura hospitalar está se preparando para atendimento de pacientes graves”, avalia Dr. Ricardo Gonsales.
A operadora criou uma Central de Atendimento Coronavírus. O serviço é voltado para quem está com sintomas relacionados à doença, possa buscar orientação. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo Fone: 0800 645 0531.
Cidades
Morre em Cuiabá criança de 1 ano que esperava por remédio mais caro do mundo
O bebê Adrian Emanuel Goy, de 1 ano, morreu após sofrer uma parada cardíaca e ser entubado, nesta quinta-feira, 19, em Cuiabá. Ele tinha Atrofia Muscular Espinhal (AME) e precisava tomar o remédio mais caro do mundo, avaliado em cerca de R$ 7 milhões.
Adrian foi internado logo nos primeiros meses de vida e chegou a ficar 8 meses em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele recebeu alta no início de dezembro do ano passado, após a família conseguir autorização do plano de saúde para home care. Conforme decisão judicial, o governo federal deveria comprar o remédio chamado Zolgensma até os 2 anos de vida da criança.
Na manhã desta sexta-feira, 20, no entanto, a mãe de Adrian, Geyzirrana Vitória Gois Bay, de 21 anos, informou sobre a morte do filho nas redes sociais. “Nosso fofuxo virou uma estrelinha. Meu coração está em pedaços. Ainda sem acreditar que meu filho se foi”, disse.
Segundo Geyzirrana, Adrian passou mal em casa, foi levado ao hospital, onde foi entubado, mas sofreu uma parada e não resistiu. A família informou que quer levar o corpo para ser velado na cidade natal de Adrian, Canarana, e pediu ajuda nas redes sociais para pagar as despesas.
Desde que o bebê foi internado pela primeira vez, Geyzirrana vivia com o filho no Hospital Santa Casa, em Cuiabá. Ela era natural de Canarana. A família planejava morar em Barra do Garças, mas com a melhora do filho no fim do ano passado, se mudaram para Várzea Grande, região metropolitana da capital.
Neste mês, o governo federal comprou o medicamento mais caro do mundo para a criança. A mãe dele anunciou, há dois dias, que precisava fazer a aplicação, em Curitiba, e que, estava tentando arrecadar dinheiro para pagar as despesas do transporte.
Diagnóstico
Os pais perceberam algo de errado quando o filho tinha 2 meses de vida. “Ele não respirava bem e tinha dificuldade para firmar o corpinho”, explica a mãe. Uma pediatra encaminhou a criança para Cuiabá e já existia a suspeitava da doença.
O processo de descoberta da doença se estendeu por mais dois meses até sair o resultado. Nesse tempo, a criança já estava internada. Para a dor do pequeno e dos pais, a AME foi o diagnóstico final.
Fonte: G1/MT
Mato Grosso
Covid-19: Vacinação de reforço em crianças com idade entre 5 e 11 anos já está liberada
Os municípios de Mato Grosso, que dispõem de doses da Pfizer pediátrica, podem iniciar a vacinação do reforço contra a Covid 19 em crianças com idade entre 5 e 11 anos. Conforme recomendação do Ministério da Saúde, a imunização deve ser realizada em crianças que já tomaram a segunda dose há quatro meses.
“Não podemos baixar a guarda, principalmente agora com a circulação de novas variantes mais agressivas, como a ômicron. Por isso, a vacinação de reforço é importante, porque fortalece a imunidade contra a doença e previne a evolução grave do vírus nas crianças. É imprescindível que os pais e responsáveis levem seus pequenos para vacinar”, diz o secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) aguarda o Ministério da Saúde enviar ao Estado novas doses da vacina Pfizer pediátrica; a grade de distribuição do imunizante deve ser divulgada nos próximos dias. Assim que receber os imunizantes, a Secretaria irá distribuir aos municípios, conforme solicitação. A expectativa é de que sejam imunizadas um total de 377.932 crianças nesta faixa etária.
Atualmente, a cobertura vacinal do estado é de 73,11%, segundo dados do Painel de Vacinação de Mato Grosso. De acordo com a plataforma, a cobertura vacinal da segunda dose do público infantil de 3 a 4 anos é de 1,75% e de 5 a 11 anos é de 28,58%.
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