segunda, 09 de dezembro de 2024
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Jurídico

TSE participa de seminário sobre desinformação promovido pela Associação Nacional de Jornais

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Na próxima quinta-feira (17/10), a Associação Nacional de Jornais (ANJ) reúne, em São Paulo, nomes engajados no enfrentamento à desinformação para participar do seminário “Desinformação: Antídotos e Tendências”. A assessora-chefe de Comunicação do Tribunal Superior Eleitoral (Ascom/TSE), Ana Cristina Rosa, está entre os palestrantes e falará durante o painel Desinformação nas Eleições.

Em sua exposição, a jornalista compartilhará a experiência da Justiça Eleitoral e os mecanismos utilizados pela instituição durante as Eleições Gerais de 2018 para minimizar os impactos do fenômeno. Além disso, apresentará as diversas iniciativas em andamento e as planejadas com vistas ao enfrentamento da desinformação no pleito do próximo ano.

“Eventos como esse, que promovem o intercâmbio de ideias, são de extrema importância para a melhor compreensão do fenômeno da desinformação”, afirma Ana Cristina. “Um dos consensos já construídos entre os estudiosos do tema é de que a desinformação é um fenômeno complexo e global, que não pode ser combatido por um único órgão ou instituição. E, nesse cenário, faz-se necessário unir esforços e compartilhar experiências e apostar na informação como ferramentas desse enfrentamento”.

Seminário Desinformação: Antídotos e TendênciasNo mesmo painel, estarão participando o presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e editor do Estadão Dados e do Estadão Verifica, Daniel Bramatti, e a diretora de operação do Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor) e coordenadora do Projeto Credibilidade, Angela Pimenta. A moderação ficará a cargo da presidente executiva do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco.


Desinformação se enfrenta com informação de qualidade

A assessora-chefe de Comunicação do TSE ressalta que a desinformação deve ser tratada de forma organizada e com conteúdo informativo qualificado. “Nas Eleições Gerais de 2018, a Justiça Eleitoral foi alvo de uma série de conteúdos falsos e falaciosos. Diante disso, atuamos em várias frentes, de maneira articulada. Esse trabalho segue agora com a definição de ações estratégicas com vistas às Eleições Municipais de 2020”, disse ela.

Na última eleição, Ana Cristina Rosa esteve à frente da Comunicação da Justiça Eleitoral e conduziu a campanha de esclarecimento ao eleitor “TSE contra Fake News”. Idealizada e desenvolvida pela Ascom em parceria com a Assessoria de Gestão Eleitoral (Agel) e a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), a iniciativa resultou na criação do Comitê de Contrainformação, que teve o papel de monitorar e rebater as informações falsas contra a Justiça Eleitoral. Como parte da campanha, o TSE criou à época uma página em seu Portal intitulada “Esclarecimentos sobre Notícias Falsas”. Vídeos e spots de rádio também foram produzidos e disseminados entre os eleitores.

A iniciativa rendeu ao TSE a indicação como finalista do 16° Prêmio Innovare, na categoria “Tribunal”, em 2019. A premiação é considerada uma das mais importantes do Poder Judiciário.

ANJ

Fundada em 1979, a ANJ trabalha na defesa dos legítimos interesses dos jornais brasileiros, promove estudos e ações para o desenvolvimento desses veículos de comunicação, defende a liberdade de imprensa e representa o Brasil diante de entidades internacionais congêneres.

Confira a programação completa do Seminário.

RC/JB, DM

Leia mais:

03.10.2019 – Campanha TSE contra Fake News é finalista do 16º Prêmio Innovare

 

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TRF4 nega recurso da União e determina fornecimento de medicamento para criança com AME

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A 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu ontem (6/4), por unanimidade, negar recurso da União e manter a decisão de primeira instância que determinou o fornecimento do medicamento Zolgensma, para tratamento de uma criança com Atrofia Muscular Espinhal (AME).

A menina, de 1 ano e 3 meses, mora em Porto Alegre. A mãe ajuizou ação na Justiça Federal em abril do ano passado, alegando que sem o fármaco, a filha corria risco de morte. Em fevereiro deste ano, a 2ª Vara Federal de Porto Alegre proferiu sentença favorável, com cumprimento imediato, determinando à União o fornecimento do medicamento, que tem o custo aproximado de R$ 12 milhões.

A União recorreu com pedido de efeito suspensivo à decisão, e o valor, já depositado judicialmente, não foi liberado. No dia 11 de março, o relator do caso no TRF4, desembargador federal João Batista Pinto Silveira, entendeu que, devido à relevância da matéria, o pedido deveria ser examinado pelo colegiado, e pautou o processo para julgamento na sessão desta quarta-feira.

Na sessão, que foi realizada de forma telepresencial, a 6ª Turma manteve a determinação de fornecimento do tratamento. O relator destacou que “é conhecida a posição do Supremo Tribunal Federal no sentido de que o alto custo da medicação não justifica, por si só, negativa de acesso a tratamento de saúde, uma vez que os pedidos devem ser apreciados caso a caso”.

Em seu voto, o magistrado ainda ressaltou: “mesmo que o fármaco Zolgensma não promova a cura completa, há indícios de que proporciona maior qualidade de vida, com significativa melhora da função motora e redução da necessidade de suporte ventilatório invasivo; tende ainda a apresentar riscos menores para os pacientes, pois não exige que eles se submetam a punções lombares por tempo indeterminado em ambiente hospitalar. Por fim, encerra-se após aplicação de uma única dose, enquanto que os medicamentos já incorporados ao SUS (como nusinersena e risdiplam) são de uso contínuo, de modo que o custo para a manutenção destes últimos, que também têm valor elevado, pode vir a ser tão dispendioso quanto o primeiro”.

Ele concluiu a manifestação de forma favorável à entrega imediata da quantia necessária para o remédio. “Com relação ao perigo de dano grave à União, de difícil reparação, impõe-se considerar que os riscos são consideravelmente mais elevados para a parte autora, já que, à falta de tratamento, a doença degenerativa tende a seguir seu curso, podendo levá-la a óbito. Há também risco de perda da janela de oportunidade. Com 1 ano e 3 meses de idade, aguarda tratamento que, para ter eficácia almejada, deve ser realizado até o final de seu segundo ano de vida. Assim sendo, a sentença deve produzir seus efeitos práticos imediatamente, inclusive quanto à entrega dos valores necessários à aquisição do medicamento”,afirmou Silveira.

Fonte: TRF4

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Ministro do TST vem ao tribunal conhecer funcionalidades do eproc

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O vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador Fernando Quadros da Silva, no exercício da Presidência, recebeu ontem (6/4) visita institucional do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Luiz Philippe Vieira de Mello Filho.

Vieira de Mello, que está em Porto Alegre para a realização da inspeção do CNJ no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, veio conhecer o sistema  eproc e suas funcionalidades, principalmente aquelas relativas à execução penal, ressaltando a importância das novas tecnologias na prestação jurisdicional. 

Também participou da reunião o coordenador dos sistemas eproc e SEI, juiz federal Eduardo Tonetto Picarelli.  

Fonte: TRF4

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