quinta, 12 de dezembro de 2024
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Mato Grosso

Técnica de controle biológico garante retomada de produção de banana da terra em Campo Verde

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Com a infestação da praga conhecida como moleque da bananeira em 80% da área de cultivo de banana da terra, no Sítio Lago Azul, no Assentamento Rural Santo Antônio da Fartura, localizado no município de Campo Verde (131 km ao Sul de Cuiabá), foi utilizado o controle biológico para combater a infestação. Uma área de 2,5 hectares foi atingida, causando a diminuição dos cachos e da produtividade. A produtora rural Maria Antônia do Nascimento tinha uma produção mensal de 1.280 quilos de banana e, com a infestação, teve uma queda na produtividade de mais de mil quilos.

O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Kenio Nogueira, explica que para controlar o moleque da bananeira, considerada a principal praga que ataca os bananais, utilizou na propriedade a técnica de controle biológico com o fungo Beauveria bassiana. “Conhecer os problemas fitossanitários que afetam o bananal, saber identificá-los e ter informações sobre as medidas adequadas de controle são subsídios fundamentais para a tomada de decisão do produtor”, enfatiza.

O Sítio Lago Azul possui uma área de 21 hectares, a proprietária Maria Antônia plantou 3,5 hectares de banana da terra. No ano de 2017, começou com o primeiro cultivo da cultura numa área de 2,5 hectares e chegou a  produzir 320 quilos de banana por semana. No final de 2018, montou uma área extra de um hectare. A engenheira agrônoma da Empaer, Ana Carla Martins Vidotti fala que foi verificada a presença do inseto no bananal e que constatou a população da praga, seu nível de controle e dano econômico. Com a utilização do controle biológico, a praga foi controlada e a produção poderá chegar a mais de 1.280 quilos por mês.

Para o controle da praga moleque da bananeira foram utilizadas as iscas tipo “telha” feitas com pedaços do pseudocaule da bananeira com aproximadamente 50 centímetros, e também iscas tipo do “queijo” com pedaços do pseudocaule com altura entre cinco e dez centímetros, cortados transversalmente. Na propriedade foram utilizadas 30 iscas por hectare, ou seja, um total de 150 iscas tipo “telha” para monitoramento da população. As iscas foram colocadas dentro e fora do bananal, e também próximas às touceiras. Para ambas as iscas, o pico de atratividade foi de até 15 dias.

De acordo com Ana Carla, independentemente da praga ser controlada, algumas práticas devem ser iniciadas já na implantação do bananal, a começar pela aquisição ou produção de mudas, pois estas são consideradas um meio comum para disseminação de pragas. E alerta que antes do plantio as mudas devem ter os restos de terra retirados, as raízes desbastadas e as galerias encontradas no rizoma eliminadas.

As mudas podem ainda ser submetidas ao tratamento químico, e pode ser feita a limpeza do bananal com a destruição dos restos de pseudocaules e eliminação de folhas velhas, materiais que são fontes de abrigo, alimento e reprodução de pragas.

Controle biológico

O fungo Beauveria bassiana é indicado para controle de insetos e pragas em diversas culturas. O fungo proporciona efeito de supressão da população de diversos grupos de insetos, contribui para o manejo de resistência e para a redução no uso dos defensivos químicos. O produto é ideal para o manejo integrado de pragas, promovendo uma agricultura mais sustentável, preservando os inimigos naturais e o equilíbrio do ecossistema.

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Mato Grosso

Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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