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SOJA/RETRO 2018: Em ano de safra recorde, disputa comercial favorece exportação e preço sobe
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Cepea, 10/01/2019 – Apesar do início tardio do semeio, a temporada 2017/18 de soja registrou produção superior à anterior. Ainda assim, de acordo com informações do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, os preços se sustentaram ao longo de 2018, influenciados pelo intenso ritmo das exportações da oleaginosa e dos derivados. As vendas externas, por sua vez, foram favorecidas pela disputa comercial entre os Estados Unidos e a China.
O cultivo da safra brasileira foi iniciado em ritmo lento, devido ao tempo seco no Centro-Sul. Por outro lado, o clima favoreceu o desenvolvimento das lavouras, o que, somado ao maior nível tecnológico, resultou em maior produtividade e em produção recorde – de 120,3 milhões de toneladas, 5% acima da temporada anterior e a maior do mundo, segundo o USDA.
Os Estados Unidos, por sua vez, colheram 120,03 milhões de toneladas na temporada 2017/18 (colheita ainda em 2017), 2,7% a mais que na safra passada. Já a Argentina (terceiro maior produtor mundial de soja) teve forte quebra na produção, totalizando apenas 37,8 milhões de toneladas de soja, 17,2 milhões de toneladas (31,27%) a menos que na temporada anterior, de acordo com o USDA. Com isso, a oferta mundial na temporada 2017/18 somou 339,46 milhões de toneladas, 2,81% inferior à de 2016/17.
No Brasil, os prêmios de exportação para soja em grão estavam operando na casa de 60 centavos de dólar por bushel em meados de fevereiro/18 para embarque em maio/18. A partir de março, os prêmios subiram de forma mais intensa, chegando a US$ 2,00/bushel no início de abril, para o produto a ser embarcado maio/18. Com a greve dos caminhoneiros no final de maio, os prêmios ganharam ainda mais força, inclusive puxado pela boa demanda externa, atingindo, em julho, a casa dos US$ 2,70/bushel para embarques em setembro/18, outubro/18 e novembro/18.
Por outro lado, os preços na Bolsa de Chicago (CME Group) despencaram ao longo de 2018, diante da menor demanda chinesa pelo produto norte-americano. A situação foi se complicando com a chegada da colheita da temporada 2018/19 – os valores externos registraram o mínimo em setembro/18. A partir de então, houve ligeira recuperação, e os preços se sustentaram em dezembro, após uma trégua entre Estados Unidos e a China, quando o país asiático retomou as compras de soja norte-americana.
No geral, as exportações brasileiras foram favorecidas, com embarques expressivos inclusive no último trimestre do ano, o que não é comum. Em 2018, o Brasil embarcou 83,86 milhões de toneladas de soja, um recorde, 23% acima do volume exportado em 2017, segundo dados da Secex. Do total embarcado em 2018, 82,4% tiveram como destino a China. A receita total obtida pelas vendas do grão foi US$ 33,29 milhões, 29,5% a mais que a recebida em 2017.
Os embarques de farelo de soja também foram recordes em 2018, totalizando 16,89 milhões de toneladas, 19,2% acima do volume do ano anterior, ainda de acordo com a Secex. Os principais compradores de farelo do Brasil foram Holanda, Tailândia e a Coreia do Sul. A receita obtida pelas vendas externas do farelo de soja foi de US$ 6,7 milhões, 34,9% superior à de 2017.
Referente ao óleo de soja, os embarques somaram 1,34 milhão de toneladas de janeiro a dezembro, aumento de 9,7% frente a 2017. O recebimento pelas vendas externas deste derivado foi de US$ 956,52 mil, 4,8% superior ao de 2017, segundo a Secex.
Produtores brasileiros, atentos ao contexto externo, se retraíram nas vendas do grão, na expectativa de ganhar uma parcela dos mercados argentino e norte-americano. O desinteresse nas vendas levou muitos deles a apoiarem a paralisação de caminhoneiros, que aconteceu nas últimas semanas de maio. A greve prejudicou as transações nacionais e o abastecimento interno, interrompendo o processamento de indústrias.
Nesse cenário, produtores pecuários que precisaram de farelo se viram diante de valores bastante elevados – em maio, a margem de lucro da indústria foi a maior em três anos, de US$ 75,66/tonelada. Com isso, demandantes passaram a adquirir apenas lotes pequenos do derivado de soja, ao passo que a indústria teve dificuldades em comprar o grão, diante dos elevados preços dos fretes. Assim, em outubro, a margem de lucro da indústria foi a menor em três anos, passando a ficar negativa, em US$ 21,36/tonelada.
Na média das regiões pesquisadas pelo Cepea, o valor médio do farelo de soja subiu 29,8% de 2017 para 2018, e o do óleo de soja, expressivos 4,1%. Quanto ao grão, a média do Indicador da soja ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá foi de R$ 84,43/saca de 60 kg em 2018, 18,4% acima do de 2017. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná teve forte alta de 18,6% no mesmo comparativo, com média a R$ 78,55/sc de 60 kg em 2018. Ambas as médias anuais dos Indicadores são as maiores desde 2016, em termos reais (IGP-DI de novembro/18). Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações da oleaginosa subiram 18% tanto no mercado de balcão (preço pago ao produtor) quanto no de lotes (negociações entre empresas).
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações podem ser obtidas por meio da Comunicação do Cepea: (19) 3429 8836 / 8837 e [email protected].
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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará
Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.
O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.
De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.
“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.
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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil
Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
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