Carros e Motos
Seria o JAC E-JS1 EXT o novo carro elétrico aventureiro popular?
Publicado
2 de abril de 2022 - 06:50

O carro elétrico mais em conta de todo o Brasil é um hatch subcompacto. Quando o comparamos com o Renault Kwid e o Fiat Mobi, é o mais equipado e tem espaço interno ligeiramente superior para os ocupantes. Ainda assim, com seus R$ 164.900, custa o equivalente a um Chevrolet Cruze Sport6 RS, hatch médio que sai por R$ 152.280.
Atualmente, a linha da JAC é uma das maiores do Brasil quando o assunto são os carros elétricos. A divisão de EVs da marca chinesa pertence majoritariamente ao Grupo VW, ou seja, a fabricante alemã interfere (positivamente) na qualidade dos produtos. E podemos ver isso no subcompacto em diversos aspectos, apesar de alguns pontos em que deixam a desejar.
Vamos analisar mais de perto a versão aventureira EXT (R$ 179.900), que tivemos a oportunidade de testar. Em relação ao modelo padrão, ganhou suspensão elevada em 50 mm depois da troca de amortecedores, bem como novas rodas de 14 polegadas com pneus de uso misto, na medida 175/70. Outros dois diferenciais no exterior são as barras longitudinais no teto e faixa lateral decorativa.
O conjunto mecânico é o mesmo da versão convencional, que custa R$ 15 mil a menos. Com um motor com 62 cv e 15,3 kgfm. Alimentado por uma bateria de 30,2 kWh, roda cerca de 302 k m com uma carga, acelera até 100 km/h em 10,2 segundos e chega aos 110 km/h.
Os números de desempenho são bons, tanto quando falamos sobre carros subcompactos, quanto sobre carros elétrico s de maneira geral, lembrando que a autonomia será comprometida no uso rodoviário.
A JAC divulga que o e-JS1 pode recuperar até 85% de sua bateria em 3,5 horas plugado em um wall-box. Nos eletropostos de recarga rápida, a energia total pode ser recuperada em apenas uma hora. A garantia do modelo, incluindo o conjunto de baterias, será de 5 anos.
A energia também pode ser parcialmente recuperada em frenagens, aproveitando semáforos e descidas para aumentar a autonomia . São três modos de recuperação , sendo que o mais extremo deles literalmente freia o carro se o motorista tirar o pé do acelerador.
Assim como outros carros da categoria, o e-JS1 também exibe um diagrama de aproveitamento energético para educar o condutor a extrair os melhores resultados de autonomia.
Impressões

Uma vez dentro do carro, nos deparamos com um ambiente bem clean , que foca o visual dos ocupantes para as suas combinações de formas e cores. Achei as duas telas (da multimídia de 10,25 polegadas e a do cluster, com 6,2 polegadas) bem simpáticas. A qualidade das interfaces, do processamento e do touch são muito boas.
Onde peca é na forma como ocorre a conectividade com o celular, uma vez que não tem Apple Car Play e Android Auto integrados. Ao invés disso, o sistema solicita o download de um aplicativo que espelha a tela do celular na central, de modo que o celular precise sempre estar na horizontal, para que a imagem ocupe toda a interface.
Partindo para a ergonomia, depois de poucos minutos no carro, o fato do interior ser minimalista ajuda muito para ajustar sintonizar seus recursos. O comando do ar-condicionado é feito por meio de um atalho na multimídia e a alavanca de câmbio é similar à da Mercedes-Benz, situada na coluna de direção.
Entretanto, para mim com 1,71m, deixa a desejar a relação entre a distância dos braços até a direção e das pernas até os pedais. Se eu regulasse o banco para ficar com uma posição adequada para os pés, os meus braços precisariam se esticar mais do que o ideal para controlar o volante. É aí onde vemos como faz falta o ajuste de profundidade do volante.
De todo o modo, ao guiar o carrinho, vemos que o JAC tem bom equilíbrio de carroceria, isolamento acústico eficiente, respostas ágeis e boa comunicação entre carro-condutor.
Além de confortável e de transmitir sensação de segurança (nesse questito, vem equipado também com controles de tração e de estabilidade ), proporciona bom divertimento também.
Outro ponto é a qualidade do sistema de som . Nos testes que realizamos, se mostrou mediano. Não é muito potente, mas não é preciso usar um volume muito elevado, devido ao tamanho compacto do interior.

Destaque positivo é o fato de não haver túnel central na fileira traseira, permitindo que os ocupantes se acomodem com mais facilidade do que na maioria dos outros subcompactos a combustão.
Na hora da recarga, é importante se atentar com a proximidade do carregador (ou da tomada 220v) em relação ao carro. Os cabos que vieram junto do carro não são tão longos assim.
Além do mais, será muito provável a necessidade de se utilizar o adaptador de plugue , uma vez que o carro não segue o padrão europeu de encaixe. Para mim, não foi complicado de entender, mas não deixa de ser um pequeno quebra-cabeça.
Outra informação importante é a de que nem todos os carregadores públicos são abertos a todos os públicos. Fomos ao Shopping Morumbi (SP) e só conseguimos utilizar os carregadores instalados pela BMW. Tentamos o da Audi anteriormente, mas ele exigia algum tipo de credencial magnética para destravaro uso do carregador.
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Conclusão
O que achamos da versão de topo do modelo elétrico mais em conta do Brasil ? Como produto, o EJS-1 cumpre bem a sua proposta. Entretanto, é impossível deixar de lado tudo o que envolve os carros elétricos , pelo menos até o ano da publicação desta matéria, em 2022.
O segmento dos subcompactos visa oferecer o máximo de praticidade e, principalmente, dos menores custos possíveis em todos os aspectos: preços baixos de mercado, pouco custo por km rodado, seguro acessível, baixo custo de manutenção, entre outros.
Por R$ 179.900, de cara, não temos um carro barato. Entretanto, hoje em dia, esse é um elétrico que apresenta boa diferença de preço para os demais concorrentes, que custam mais de R$ 50 mil a mais.
Se você é alguém que quer todos os melhores atributos de economia dos subcompactos, vá de carro a combustão que economiza bem mais. Roda muito? Então pode estudar o JAC E-JS1 para contornar os altíssimos preços dos combustíveis, pois ao longo do tempo, o preço do carro poderá acabar sendo diluído.
Ficha técnica JAC e-SJ1:
Preço: R$ 179.900
Motor: elétrico, tração dianteira
Potência: 62 cv
Torque: 15,2 kgfm
Transmissão: automática
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (dianteira), eixo de torção (traseira)
Freios: discos ventilados (dianteira), discos sólidos (traseira)*
Proporções: 3,65 m de comprimento, 1,67 m de largura, 1,49 m de altura, 2,39 m de entre-eixos
Porta-malas: 121 litros
Autonomia: 300 quilômetros (ciclo WLTP)
0 a 100 km/h: 13 segundos
Vel. Máx: 110 km/h


Carros e Motos
F-150 Lightning será a primeira picape elétrica Pace Car da Nascar
Publicado
7 de abril de 2022 - 16:35

A Ford anunciou nesta quarta-feira que o Pace car da etapa da Nascar em Martinsville será um carro elétrico. A F-150 Lightning será o terceiro modelo elétrico da montadora de Detroit a comandar uma prova da categoria.
Fazendo oposição ao motor V8 de 5.8L que equipa os modelos da Nascar e geram entre 550 e 670 cv, dependendo da configuração, a F-150 Lightning possui dois motores elétricos que combinam para 563 cv e 107 kgfm de torque, e o Vice Presidente de veículos elétricos da marca, Darren Palmer, espera que os torcedores da Ford fiquem impressionados com a picape:
“Mal podemos esperar aos nossos fãs do que a F-150 Lightning é capaz. Fazendo 0 a 100 km/h em 5 segundos, acredito que vamos chamar alguma atenção na pista.”
A versão elétrica da F-150 vem sendo um grande sucesso para a montadora, tendo sido realizados quase duzentos mil pedidos de reserva desde que o modelo foi revelado, em maio de 2021. A montadora até revelou que irá aumentar a produção da F-150 Lightning de 40 mil unidades por ano para 150 mil até o meio de 2023.
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“A resposta dos consumidores à picape Lightning foi tão positiva que decidimos trazer o modelo para um evento da Nascar. Sabemos que quem estará presente adora caminhonetes e estamos confiantes que vão gostar ainda mais quando assistirem a F-150 Lightning liderando o pelotão”, disse Jeannee Kirkaldy Gerente de Marketing de competições da Ford Performance .
A F-150 Lightning será o terceiro modelo elétrico da Ford a servir como Pace Car em uma prova da Nascar. O primeiro foi o Focus EV, de 141cv que comandou a etapa de Richmond, em abril de 2012, mais recentemente o Mustang Mach-E comandou a prova de Talladega no ano passado.
A etapa de Martinsville da Nascar Cup Serie s acontecerá no sábado (9) às 20h30 e será transmitida para o Brasil no canal Bandsports na TV fechada.
Carros e Motos
Conheça os padrões de conectores para carregar um carro elétrico
Publicado
7 de abril de 2022 - 15:51

Ao dirigir um carro elétrico, o motorista sempre ficará atento à autonomia do veículo e à localização dos eletropostos pelo trajeto já que achá-los pode não ser tarefa tão simples, ainda mais com pouca autonomia no carro. Mas além dessas preocupações, ao chegar aos pontos de carregamento surge mais uma: O conector do posto é compatível com meu carro?
Antes de apresentar os tipos de plugues disponíveis, é necessário entender primeiro o tipo de corrente elétrica que cada estação de recarga fornece. Correntes elétricas são o movimento de elétrons através de um material condutor, que se movem a fim de equilibrar a diferença de potencial elétrico entre as extremidades.
Existem dois tipos de correntes elétricas: Correntes alternadas e correntes contínuas . Basicamente, o que define o tipo de corrente é a movimentação das partículas, na corrente contínua os elétrons se movem apenas em um sentido, enquanto na corrente alternada, o movimento é variável.

Existem os carregadores AC e DC (Corrente Alternada e Corrente Contínua, em inglês). O tipo mais comum é o AC, de corrente alternada. Esse tipo de corrente é mais fácil de ser transportado pela rede elétrica, por isso é o utilizado nas residências e na maioria dos eletropostos.
Ao conectar um carregador AC no seu carro elétrico o tempo de recarga será longo, pois a corrente alternada é convertida em corrente contínua dentro do próprio carro, que é o tipo utilizado pelas baterias.
Nos carregadores DC a corrente já é convertida antes das “bombas” dos eletropostos , e ao ser conectado no veículo a energia vai diretamente para as baterias, reduzindo assim o tempo gasto para recarregar o veículo.
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Não há um consenso mundial sobre um padrão a ser adotado para carregar os veículos elétricos, cada continente tem um formato. Sobre cada um deles, a reportagem de iG Carros conversou com Tiago Garcia, youtuber e dono do canal “Meu Carro Elétrico”.
1 – J1772 e CCS1
O Padrão J1772 é regulamentado pela SAE (Sociedade de Engenheiros Automotivos) e busca simplificar os conectores de carregamento de elétricos. Esse padrão é utilizado na América do Norte e Japão. A partir deste modelo nasceu o padrão CCS1 de carregamento em corrente contínua (DC), ambos são muito similares, mas o padrão para recarga rápida possui dois conectores extras, específicos para a corrente contínua.
2 – CHAdeMO
Apesar do padrão de recarga em corrente alternada japonês ser o mesmo do norte-americano, o sistema de carga rápida é diferente. O modelo é fabricado desde 2009 e foi pioneiro na eletrificação dos modelos japoneses, é utilizado somente no mercado asiático e alguns veículos como os modelos da Tesla que são importados vem com o adaptador.
3 – Mennekes e CCS2
O padrão europeu é o mais comum de ser encontrado no Brasil , já que muitos veículos elétricos disponíveis aqui são importados do Velho Continente. O padrão tem esse nome devido à empresa que o fabrica. Assim como no modelo norte-americano , a entrada de carregamento rápido é apenas uma adaptação da entrada comum, o que facilita na hora de realizar a recarga rápida.
4 – GB/T
O maior mercado de carros elétricos do mundo tem seu próprio padrão de carregamento. Além da China o padrão GB/T é utilizado também na Índia. É o modelo encontrado nos carros elétricos vendidos pela JAC no Brasil, mas a marca disponibiliza o adaptador que converte o europeu dos eletropostos para o chinês encontrado no veículo. Mas vale atenção: apesar de ter o mesmo nome para as versões de corrente contínua e alternada, os encaixes não são os mesmos.
5 – Tesla
O último padrão disponível é o desenvolvido pela fabricante estadunidense Tesla. O modelo da empresa de Elon Musk não diferencia corrente alternada de corrente contínua, o que fará a diferença da velocidade é o ponto de recarga. Os modelos da Tesla disponíveis no Brasil podem enfrentar dificuldades ao utilizar os postos de carga, por serem importados independentemente, o padrão encontrado no carro será o do país de origem do carro.
No Brasil o padrão mais comum é o mesmo utilizado na Europa, tanto para recargas de corrente alternada quanto de corrente contínua. Um padrão global de carregadores elétricos poderia facilitar a vida das montadoras que importam seus veículos elétricos ao redor do mundo e também dos compradores, que não precisariam ter mais dúvidas.




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