quarta, 11 de dezembro de 2024
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Polícia

Repressão a roubos e furtos de defensivos leva à apreensão de mais de 5 milhões em produto

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Assessoria | PJC-MT

A repressão aos roubos e furtos de defensivos agrícolas, principalmente, os falsificados resultou na apreensão de mais de R$ 5 milhões de produtos. Foram apreendidos 23.130 mil litros e 500 quilos, de veneno falsificado, e recuperados  6.240 litros e 224 quilos de produtos roubados ou furtados de propriedades rurais.

As apreensões foram desenvolvidas em ações conjuntas da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) com as delegacias do interior e também com informações da força-tarefa composta pela Polícia Judiciária Civil (GCCO), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM) e Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

No cenário das ocorrências registradas em propriedades rurais, de janeiro a novembro de 2018, foram 63  roubos e furtos, sendo 58 na forma consumada e 5 tentados. O furto sem violência ou grave ameaça foi a modalidade mais usada, sendo 37 furtos consumados e 3 tentativas. 

Conforme as investigações, a maioria dos delitos foi praticada no período noturno com arrombamento de cadeado, porta ou paredes. Em um dos casos, os criminosos aproveitaram um veículo acidentado para furtar a carga embarcada. Os municípios que tiveram incidência são os pólos produtores de Mato Grosso como: Nova Mutum,  ocorrências, Lucas do Rio Verde, Guiratinga, Diamantino, Claudia, Rondonópolis, Campo Verde, Primavera do Leste e Nova Ubiratã.

Quarta-feira e sábado foram os dias em que as quadrilhas mais agiram. Uma das razões seria o fato dos produtos ficarem em galpões, distantes das sedes das fazendas, tornando o local pouco vigiado, o que na contrapartida tem feito muitos dos proprietários investirem em sistemas de monitoramento de câmeras. 

O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Diogo Santana, explica que a repressão foi fortalecida por meio de parcerias com a Aprosoja e a Associação dos Produtores Rurais, tanto na comunicação mais rápida das ocorrências, quando na concentração de dados, e ainda dos setores de segurança das indústrias na identificação do produto falsificado.

“O defensivo é sazonal. Sempre no final do ano quando começa o período de plantio, temos um aumento das ocorrências de defensivos. A dificuldade nossa é atender as ocorrências em todo o estado”, disse o delegado.

Um ponto que dificulta o trabalo de investigação, analisa o delegado-adjunto da GCCO, Luiz Henrique Damasceno, é a extensão do território de Mato Grosso. “Isso dificulta as investigações de combate à roubos e furtos de defensivos. Embora haja ocorrências que ainda são objeto de investigação, houve significativo aumento das ações da GCCO nesta área, por isso, os bons números apresentados”, avalia.

Em 2019, de acordo com o delegado Diogo Santana, a Gerência deve colocar em prática a descentralização das investigações das ocorrências, o que muito já acontece pelas delegacias dos locais dos roubos e furtos. Mas a ideia é ter policiais ligados a Gerência, com treinamento próprio para esse tipo de ocorrência, nas unidades dos municípios com maiores incidências.

“O policial que está na cidade conhece melhor quem está na região, sabe melhor quem são os ladrões, pessoas que exploram os roubos e furtos de defensivos e acreditamos que será mais eficaz e célere que se tivermos unidades descentralizadas de combate a roubo e furtos de defensivos, mas vinculadas ao GCCO”, afirma Diogo Santana.

 

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Polícia localiza corpo de jovem sequestrado em Campo Novo

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O corpo de Victor Alexandre Siqueira Marcolino, jovem morador de Campo Novo do Parecis que estava desaparecido desde o último dia 23 de outubro, foi localizado pela polícia. A confirmação foi feita pelos familiares, que relataram o desfecho trágico da busca pelo rapaz.

Segundo informações da família, Victor foi sequestrado por volta das 19h30, em uma ação rápida e violenta realizada por quatro homens encapuzados em outubro.

Ele foi abordado e levado à força em um veículo preto, sem chance de reação. Desde então, a angústia tomou conta dos parentes e amigos, que aguardavam por notícias sobre seu paradeiro. A mãe de Victor chegou a fazer um apelo por notícias que pudessem indicar o paradeiro do filho.

Até o momento, a polícia não divulgou detalhes sobre a localização do corpo nem sobre as circunstâncias do crime.

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Mãe faz apelo comovente por filho desaparecido. “Minha vida acabou”

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A mãe de Victor Alexandre Siqueira Marcolino, jovem de Campo Novo do Parecis que foi supostamente sequestrado na noite de 23 de outubro, fez um apelo comovente nas redes sociais, clamando por qualquer informação que possa indicar o paradeiro do filho.

De acordo com relatos de familiares, Victor Alexandre foi abordado por quatro homens encapuzados, que o levaram à força em um veículo preto. Desde então, o jovem permanece desaparecido, e não houve novas informações sobre seu paradeiro.

O sequestro teria ocorrido de maneira rápida e violenta, sem tempo para reação, segundo os familiares, que vivem momentos de aflição e incerteza. Em meio à angústia, a mãe de Victor usou as redes sociais para expressar seu sofrimento e pedir ajuda.

Em uma das publicações, escreveu: “Oi Deus, sou eu de novo pedindo, suplicando, tentando entender o porquê de terem feito isso com meu filho. A vida, sinceramente, para mim acabou, estou existindo, pois nada tem mais sentido”.

“Jamais imaginei viver e sentir esta dor que não tem fim, uma dor intensa e sem remédio, uma dor na alma”, declarou.

Ainda em seu apelo, ela finaliza com um pedido. “Estamos te esperando. Volta, meu filho”. Enquanto a busca por Victor Alexandre continua, a família permanece à espera de respostas e de qualquer ajuda que possa contribuir para o desfecho deste caso.

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