
Foto: Alisson Monteiro
Reeducandos contratados pela Prefeitura de Campo Novo do Parecis, estão trabalhando na limpeza, reforma e pequenos reparos em obras públicas.
Um termo de cooperação firmado entre a Administração Municipal, o Poder Judiciário e o Conselho da Comunidade, permite por meio dessa parceria, que o grupo de recuperandos realizem essas manutenções de forma remunerada. O reeducando que que participa a além de remissão de pena, ainda recebe R$ 954,00, mas, só são selecionados pela diretoria da Cadeia Pública, aqueles com bom comportamento.
A partir do convênio, o município gera uma economia com a substituição dos serviços terceirizados pelo trabalho dos apenados, conforme destaca o prefeito Rafael Machado.“Dessa maneira estamos economizando e dando nova oportunidade para que eles possam ressocializar e retornem ao convívio da sociedade”. Reforçaa.
Para o reeducando J.F.S, participar do projeto é uma nova oportunidade de vida. “Com o projeto a gente consegue ajudar nossos filhos, a família e ainda estamos nos preparando para voltar para a sociedade. É um novo recomeço pra mim e apesar do que eu fiz de errado posso me regenerar”. Afirma.
O grupo começou há cinco meses, trabalhar em manutenções do município, e a Prefeitura, avalia o comportamento dos detentos , em caso de bom desempenho, eles participarão do convênio até cumprirem a pena.
Projeto em Tangará da Serra
Nesta terça-feira (13), entrou em votação na Câmara Municipal, um projeto de autoria do Poder Executivo, sobre a possibilidade de a Prefeitura firmar convenio com a Fundação Nova Chance – FUNAC, por intermédio da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos – SEJUDH-MT.
O convênio possibilitaria a exemplo da iniciativa praticada em Campo Novo do Parecis, a absorção de mão de obra de recuperandos, que se encontram em cumprimento de pena no CDP de Tangará da Serra e no Presídio Feminino, para o desenvolvimento de atividades relativas a educação, qualificação profissional, trabalho e geração de renda e assistência social, no entanto o projeto foi reporvado pelos vereadores, por 07 votos contra e 06 a favor. Segundo os vereadores, eles se opuseram ao projeto, tendo em vista, que a Administração Municipal, pagaria um salário mínimo (R$ 954,00) aos detentos e por discordarem desse processo, votaram contra.