segunda, 09 de dezembro de 2024
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Mato Grosso

Projeto da Escola Técnica de Sinop utiliza horta como espaço pedagógico

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A produção de uma horta escolar como incubadora para desenvolver atividades didático-pedagógicas foi adotada como projeto pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), realizado na Escola Técnica Estadual (ETE) de Sinop (a 500 km de Cuiabá).  A iniciativa foi concretizada por meio de parcerias, sem gastos públicos.

A horta foi criada em fevereiro deste ano, envolvendo alunos e servidores da escola, para a realização de aulas práticas do curso de aperfeiçoamento de Hortas Agroecológicas. Idealizada pela professora de Biologia, Luziane de Abreu Nachban e a coordenadora da ETE, Maria Luiza Troian, a iniciativa conta com o apoio do grupo GAIA (Rede de Cooperação para sustentabilidade) e do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragem).

Segundo a professora Luziane, a ideia é estimular o ensino sobre a produção sustentável e saudável de alimentos, sem o uso de agrotóxicos e adubos químicos. E ainda promover uma discussão sobre horticultura e as possibilidades de produção em locais urbanos, incluindo pequenos espaços. 

“Usamos apenas adubos orgânicos e realizamos o controle de pragas com produtos caseiros e naturais. Além de orientar aos participantes quanto à produção de pequenas hortas, que podem ser construídas em sacadas, varandas, potes, vasos, entre outros, deste modo o aluno pode replicar em casa”, explicou.

O espaço funcionará como uma incubadora de produção agroecológica, para a realização de atividades dos alunos de diversos cursos de Qualificação Profissional e Técnicos, além de oficinas e visitas técnicas, possibilitando a troca de experiências e construção de conhecimentos.

De acordo com a coordenadora da ETE, Maria Luiza, muitas pessoas buscavam conhecimento no segmento de produção de hortas agroecológicas, sem uso de agrotóxicos, o que se evidenciou neste período de pandemia da Covid-19 em que as pessoas querem consumir mais alimentos saudáveis. A ideia vai além de ensinar o cultivo e estimular o consumo de hortaliças, pois a produção pode ser uma fonte de renda, por meio das vendas destes produtos.

“Por conta da pandemia, mais pessoas querem adotar o cultivo de plantas e hortas caseiras, como forma de ter uma ocupação e ainda poder aumentar a renda. Além disso, fomenta o consumo de alimentos saudáveis e torna o ambiente doméstico mais bonito e com um ar mais puro. Assim os lares se tornaram extensão do campo e a natureza começa a dar vida em nossos quintais”, disse ela.

A diretora da unidade, Ivanir Latanzi de Oliveira, explica que a ação se concretizou após a escola receber o aporte financeiro necessário por meio de uma parceria com a Organização não Governamental (ONG), Fundo Socioambiental CASA.

“Atuamos em busca de manter nossas atividades e criar novos projetos sem onerar os cofres públicos, como neste caso, em que cultivamos a horta sem recursos do governo, com o propósito de fortalecer a produção de alimentos, visando gerar renda e construir um importante espaço de aprendizado para os cursos de qualificação profissional”, falou.

Além disso, o projeto vai de encontro às determinações da Lei Estadual nº 10.824/19 sancionada pelo governador Mauro Mendes, que dispõe a Política Estadual de Apoio à Agricultura Urbana em Mato Grosso. O principal objetivo é desenvolver uma política de segurança alimentar e nutricional da população, com o fomento a Agricultura Urbana, por meio de cultivo de hortaliças, plantas medicinais, frutíferas e flores, além da piscicultura e a produção artesanal de alimentos e bebidas.

Segundo as idealizadoras do projeto, quando a horta começar a produzir em grandes quantidades, os produtos deverão ser doados a entidades carentes.

 

 

Fonte: GOV MT

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Mato Grosso

Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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