Mato Grosso
Produtor investe no cultivo de frutas orgânicas no município de Cláudia
Cerca de 20 produtores rurais do município de Cláudia (620 km ao Norte de Cuiabá) estão adotando o processo de transição agroecológico, ou seja, estão cultivando hortaliças e frutas sem a utilização de pesticidas e adubos químicos. Numa área de dois hectares, o produtor rural Celso Wernke plantou limão taiti, mamão formosa, banana nanica e princesa. O mamão já está em produção e a colheita semanal é de 150 quilos da fruta orgânica.
O agricultor Celso, proprietário do Sítio Santa Teresa, possui uma área de 24 hectares (ha), sendo 15 ha com o cultivo de soja e milho, sete ha com a criação de bovinos de leite e o restante com o cultivo orgânico em sistema agroflorestal. Ele conta que começou a trabalhar a transição da área em 2017, desde então, só cultiva as frutas no sistema orgânico. “O sabor da fruta é muito diferente, mais doce, e percebi uma procura grande pelos consumidores. Em alguns casos, tenho vendido o mamão ainda verde”.
Ao todo foram plantadas 200 mudas de mamão, 500 de limão e 220 mudas de banana nanica e princesa. O mamão produz o ano todo e estão sendo colhidos 600 quilos por mês. A produção é vendida no comércio da cidade por R$ 2,50 o quilo, o que rende no mês em torno de R$ 1.500,00. A banana começa a produzir a segunda safra e, em breve, estará no mercado. Já o limão, somente no próximo ano. “O cultivo orgânico é uma alternativa viável e acredito que será a grande tendência para o futuro, alimentos sem agrotóxicos e saudáveis”, ressalta Wernke.
O engenheiro agrônomo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Rogério Leschewitz, fala que o processo de transição agroecológico começou no município de Cláudia, em 2016, com a inserção de técnicas para o cultivo orgânico de frutas e verduras. Ele destaca que alimentos orgânicos são cultivados sem a utilização de produtos químicos, adubos solúveis e outros produtos para promover o crescimento.
Ele explica que os produtores rurais recebem orientações e assistência técnica sobre o equilíbrio produtivo e ecológico do sistema agrícola, bem como a implantação de espécies frutíferas e arbóreas nativas em conjunto com o sistema olerícola, com a finalidade de um melhor aproveitamento da área. “Esses produtores estão em processo de transição, saindo do cultivo convencional para o agroecológico. O foco é a produção de alimentos saudáveis por meio de técnicas orgânicas, buscando sempre a diversidade biológica e a sustentabilidade do sistema”.
De acordo com Leschewitz, foram implantadas técnicas de manejo e conservação do solo, uso de adubação orgânica, compostagem, vermicompostagem, inserção de plantas de cobertura de solo e adubação verde, além do manejo alternativo de pragas e doenças nos cultivos, tendo em vista que em certas regiões da área existe a incidência de nematóides e doenças de solo, como é o caso da fusariose. Este manejo se dá através do uso de caldas e extratos vegetais, biofertilizantes e outras técnicas, como a produção em sistemas agroflorestais (SAF’s) e do aumento gradativo da matéria orgânica do solo.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), atualmente são 17.075 registros de entidades produtoras de orgânicos no país, das quais cerca de 70% dos produtores são da agricultura familiar. O engenheiro Rogério acredita que o mercado está em expansão e os consumidores tem se mostrado dispostos a pagar mais para levar um produto saudável para o consumo da família.
Identificação de produtos orgânicos
Para que um produto seja considerado orgânico, ele deve atender a todos os princípios estabelecidos na Lei Federal 10.831 de 23 de dezembro de 2003. A identificação do produto orgânico é feita por meio do selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg) do Ministério.
No caso de agricultores familiares, que oferecem seus produtos para venda direta ao consumidor, a certificação orgânica é feita através do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos do Ministério da Agricultura (MAPA). As informações completas sobre regularização da produção orgânica podem ser encontradas no site www.agricultura.gov.br/.
Mato Grosso
Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais
Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país
Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.
Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.
“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.
Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.
“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.
Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.
Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.
WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.
A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Mato Grosso
Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões
Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.
Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.
242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.
Fonte: UOL
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