Jurídico
Presidente do STJ participa do lançamento da Ouvidoria Nacional da Mulher do CNJ
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, participou nesta terça-feira (8) do lançamento da Ouvidoria Nacional da Mulher, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizado na sede do conselho.
Humberto Martins parabenizou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luiz Fux, pela iniciativa e enalteceu a indicação da ex-conselheira Tânia Reckziegel como primeira ouvidora.
O ministro reafirmou o compromisso do STJ em seguir as ações do CNJ na construção de políticas públicas de proteção ao direito da mulher. Como exemplo desse esforço, ele ressaltou que o tribunal foi pioneiro ao lançar uma ouvidoria para as mulheres, por meio da Instrução Normativa STJ/GP 12/2020.
“A Ouvidoria da Mulher no STJ encontra-se em plena atividade, respondendo por ela os ministros Moura Ribeiro e Regina Helena Costa, ouvidor-geral e ouvidora substituta”, comentou Martins ao destacar também a adesão do STJ e do Conselho da Justiça Federal (CJF), em fevereiro, à campanha Sinal Vermelho de combate à violência doméstica.
Ministro destacou que STJ foi pioneiro na iniciativa de criar uma Ouvidoria para as Mulheres. Foto: Lucas Pricken/STJ
“O STJ e CJF colocam-se cada vez mais como parceiros do CNJ para as ações futuras. Não podemos admitir mais que a mulher seja vítima de violência doméstica. É preciso combater qualquer forma de abuso, e o Poder Judiciário tem um papel fundamental nessa tarefa, que é árdua, mas necessária”, concluiu.
O evento contou com a participação da corregedora nacional de Justiça, ministra Maria Thereza de Assis Moura, e dos conselheiros do CNJ Vieira de Mello Filho e Luiz Bandeira de Mello, além de outras autoridades do Judiciário e do Ministério Público.
Ampliação de espaços para as mulheres
O ministro Luiz Fux ressaltou que as políticas públicas não podem se limitar a “meras divagações acadêmicas”, sendo necessário agir e colocar em prática ações para coibir todos os tipos de violência contra as mulheres.
“O Brasil, pelo seu passado, já sacrificou enormemente os direitos das mulheres. Por isso mesmo, a atual Constituição prometeu igualarmos homens e mulheres, que devem ter admiração e cumplicidade”, afirmou.
Segundo a ouvidora Tânia Reckziegel, a criação da ouvidoria é mais um passo no necessário aprimoramento desses serviços e amplia os canais de acesso da população ao CNJ. “É um importante mecanismo de escuta e acolhimento de situações de violações dos direitos da mulher. Será um espaço para o recebimento de críticas, denúncias e sugestões”, afirmou.
Ao destacar outras ações do CNJ para coibir a violência doméstica, Reckziegel prometeu empenho no trabalho para fazer frente ao desafio.
Jurídico
TRF4 nega recurso da União e determina fornecimento de medicamento para criança com AME
A 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu ontem (6/4), por unanimidade, negar recurso da União e manter a decisão de primeira instância que determinou o fornecimento do medicamento Zolgensma, para tratamento de uma criança com Atrofia Muscular Espinhal (AME).
A menina, de 1 ano e 3 meses, mora em Porto Alegre. A mãe ajuizou ação na Justiça Federal em abril do ano passado, alegando que sem o fármaco, a filha corria risco de morte. Em fevereiro deste ano, a 2ª Vara Federal de Porto Alegre proferiu sentença favorável, com cumprimento imediato, determinando à União o fornecimento do medicamento, que tem o custo aproximado de R$ 12 milhões.
A União recorreu com pedido de efeito suspensivo à decisão, e o valor, já depositado judicialmente, não foi liberado. No dia 11 de março, o relator do caso no TRF4, desembargador federal João Batista Pinto Silveira, entendeu que, devido à relevância da matéria, o pedido deveria ser examinado pelo colegiado, e pautou o processo para julgamento na sessão desta quarta-feira.
Na sessão, que foi realizada de forma telepresencial, a 6ª Turma manteve a determinação de fornecimento do tratamento. O relator destacou que “é conhecida a posição do Supremo Tribunal Federal no sentido de que o alto custo da medicação não justifica, por si só, negativa de acesso a tratamento de saúde, uma vez que os pedidos devem ser apreciados caso a caso”.
Em seu voto, o magistrado ainda ressaltou: “mesmo que o fármaco Zolgensma não promova a cura completa, há indícios de que proporciona maior qualidade de vida, com significativa melhora da função motora e redução da necessidade de suporte ventilatório invasivo; tende ainda a apresentar riscos menores para os pacientes, pois não exige que eles se submetam a punções lombares por tempo indeterminado em ambiente hospitalar. Por fim, encerra-se após aplicação de uma única dose, enquanto que os medicamentos já incorporados ao SUS (como nusinersena e risdiplam) são de uso contínuo, de modo que o custo para a manutenção destes últimos, que também têm valor elevado, pode vir a ser tão dispendioso quanto o primeiro”.
Ele concluiu a manifestação de forma favorável à entrega imediata da quantia necessária para o remédio. “Com relação ao perigo de dano grave à União, de difícil reparação, impõe-se considerar que os riscos são consideravelmente mais elevados para a parte autora, já que, à falta de tratamento, a doença degenerativa tende a seguir seu curso, podendo levá-la a óbito. Há também risco de perda da janela de oportunidade. Com 1 ano e 3 meses de idade, aguarda tratamento que, para ter eficácia almejada, deve ser realizado até o final de seu segundo ano de vida. Assim sendo, a sentença deve produzir seus efeitos práticos imediatamente, inclusive quanto à entrega dos valores necessários à aquisição do medicamento”,afirmou Silveira.
Jurídico
Ministro do TST vem ao tribunal conhecer funcionalidades do eproc
O vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador Fernando Quadros da Silva, no exercício da Presidência, recebeu ontem (6/4) visita institucional do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Luiz Philippe Vieira de Mello Filho.
Vieira de Mello, que está em Porto Alegre para a realização da inspeção do CNJ no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, veio conhecer o sistema eproc e suas funcionalidades, principalmente aquelas relativas à execução penal, ressaltando a importância das novas tecnologias na prestação jurisdicional.
Também participou da reunião o coordenador dos sistemas eproc e SEI, juiz federal Eduardo Tonetto Picarelli.
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