Pimenta no Reino
PIMENTA NO REINO: A FARRA NO RIO
No Reino da Serra há uma farra antiga que pode estar com os dias contados.

Campesinos que receberam glebas do Império para produção de alimentos as usam para atividades estranhas à sua real finalidade
Acontece que a Bica Maldita tem sido visitada há anos por muitos indivíduos que abarcam nas barrancas do rio Cipó, principal curso d’água do Reino da Serra, para se esbaldar em suas águas. Isso já saiu na mídia do reino, de forma indireta. Muitos destes indivíduos são campesinos que receberam glebas do Império para produção de alimentos.
Porém, parte desse capesinato nada produz e, por malandragem ou desídia, prefere se valer da pesca ilegal como meio de subsistência. Outros, além da pesca predatória, alugam suas glebas à beira-rio para orgias e outras farras.
Comenta-se pelas alamedas do Reino que boa parte dos crimes contra o rio Cipó é perpetrada por uma quadrilha conhecida como BCG (Bandoleiros Com Gleba). Ao mesmo tempo, há outras castas que participam do baile à beira-rio.
Judiação do Cipó
É difícil contar as ocupações ilegais às margens do rio Cipó e nas suas ilhas e ilhotas. Muitas destas ocupações são empreendidas por certos patrícios, tais como burgueses, ex-oficiais da Ordem Judiciária e ex-aspones de comuns.

Muitas destas ocupações são empreendidas por certos patrícios, tais como burgueses, ex-oficiais da Ordem Judiciária e ex-aspones de comuns
O resultado é uma triste judiação do Cipó, que agoniza com lixo e desmate de suas margens. Os peixes também são vítimas da sanha destruidora dos farristas.
A Ordem dos Procuradores já está cuidando do caso e terá, em breve, uma conversa séria com os infratores. Será o fim da farra no rio?
Delação
Corre pelas alamedas e tabernas a informação de que a ação da Ordem dos Procuradores foi motivada por delação. Nela consta a menção de alguns indivíduos infratores, como certo líder do BCG e um ex-aspone de um veterano comum do Reino da Serra.
Corujando…

Coruja de olho no baile da Câmara dos Comuns
Super-proventos… Arrogância… Bolsos estufados… A Câmara dos Comuns é o salão de um grande baile que vem sendo dançado há décadas no Reino da Serra. Na Câmara dos Comuns tem oficial que, a cada final de mês, fatura mais que o Soberano Salomão, monarca do Reino da Serra. No contracheque dos oficias da Câmara dos Comuns há, além do provendo básico, uma série de subvenções que, na soma final, representa uma rica remuneração que vai muito além da média do patriciado do reino. A Câmara dos Comuns é um verdadeiro “reino encantado” para alguns poucos privilegiados.
Mas isto é assunto para outro episódio…
Ficção
Pimenta no Reino é uma obra de ficção que não reproduz, em hipótese alguma, qualquer lugar imaginável da realidade. Mas, todo e qualquer ranço ou descontentamento pode significar que o chapéu ou carapuça tenha servido no porongo de alguém.

Carapuça pode servir, mas é apenas coincidência
Imagens e fotos são meramente ilustrativas. Qualquer semelhança com locais, fatos e pessoas, rios e bicas, glebas e barrancas, bandoleiros e aspones, farras e orgias, bailes e pescarias, indivíduos e mídias, campesinos e desídias, terá sido incrível coincidência.

Entretenimento
Pimenta no Reino: A TETA RESTRITA
O Reino da Serra é um paraíso para se viver. Tanto que a realeza, a nobreza, o patriciado e a plebe não se cansam de apreciar esta verdadeira “uva”.
No Reino da Serra vários bailes são dançados por muitos. Mas também há algumas tetas sugadas por poucos.
A Câmara dos Comuns, por exemplo, já foi salão de muitos bailes. E, também tem sido uma grande teta para poucos (e discretos) privilegiados.
Teta dos Discretos

No Reino da Serra vários bailes são dançados por muitos. Mas também há algumas tetas sugadas por poucos
Pois a Câmara dos Comuns é a legítima “Teta dos Discretos”. Neste grande úbere público escorre aos discretos mamões um gordo leite que representa, num único contracheque, mais de P$ 25 mil (Vinte e cindo mil pratas) por mês para o bolso de apenas um oficial-servidor.
Nas polpudas remunerações há proventos-base e uma série de subvenções que, somadas, são maiores até mesmo que o salário do Soberano Salomão.
Nesta farra restrita, os poucos privilegiados são extremamente discretos. E não poderia ser diferente, pois não há quem queira alardear tal privilégio sem chamar atenção. Entre os discretos se inclui um ex-comum que, ironicamente, já presidiu a Casa de Leis.
Quem garante que aí, neste caso em tela, não teria havido prestação de favores corporativos?
Dizem pelas alamedas e tabernas do reino que a Ordem dos Procuradores tem estudado o caso com uma grande lupa.
Tudo posso, mas…
A Teta dos Discretos desperta a crítica no reino. Se por um lado a lei autoriza tal baile, por outro a silenciosa bailanta leva a uma reflexão.

Está nas Escrituras…
Está nas Escrituras: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. Nunca é demais lembrar que o discreto baile é custeado com pratas públicas.
Sobre isso, há um sugestivo samba estilo bossa-nova da dupla Antônio Carlos e Jocafi, sucesso de outrora no distante Reino do Brasil:
Você abusou, tirou partido de mim, abusou // Tirou partido de mim, abusou (…)
Se o quadradismo dos meus versos // Vai de encontro aos intelectos // Que não usam o coração com expressão
Uma coisa é certa: Isso ainda vai render muita conversa no Reino da Serra. E, talvez, idas-e-vindas na Ordem Judiciária.
Corujando…
A Bandeira Social Liberal, levantada com honras e glórias pelo futuro Imperador Capitão, tem sido um guarda-chuva desejado por muitos.

Resta saber se todos os que procuram a bandeira para integrar as suas alas tem postura e pensamento condizentes
Resta saber se todos os que procuram a bandeira para integrar as suas alas tem postura e pensamento condizentes. Afinal, a Bandeira Social Liberal se propõe ao resgate da moralidade e da probidade, qualidades que com o tempo se perderam no Império Tupiniquim.
Não demorará até que alguns hipócritas e fariseus sejam identificados na tentativa de buscar a sombra (leia-se ‘proteção’) do desejado guarda-chuva político. Será fácil saber, pois há uma campanha de adesão à promissora e cintilante bandeira.
Isto será um prato cheio para futuros episódios do Pimenta no Reino.
Ficção
Pimenta no Reino é uma obra de ficção que não reproduz, em hipótese alguma, qualquer lugar imaginável da realidade. Mas todo e qualquer ranço ou careta pode significar que o chapéu ou carapuça tenha servido a alguém.
Imagens e fotos são meramente ilustrativas. Qualquer semelhança com locais, fatos e pessoas, sambas e bossas, comuns e presidências, imoralidades e inconveniências, bailes e caretas, proventos e tetas, contracheques e uvas, hipócritas e guarda-chuvas (…) terá sido enorme coincidência.
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