sexta, 19 de abril de 2024
Connect with us


Mato Grosso

Perícia considerou vestígios no local para calcular velocidade de carro em atropelamento

Publicado em

Uma metodologia consolidada internacionalmente de cálculo de velocidade foi empregada na perícia do atropelamento de três pessoas, que deixou duas vítimas fatais, no dia 23 de dezembro de 2018 na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá (MT).

Os cálculos quantificaram que a velocidade do veículo no momento da colisão era de 54 km/h, com margem de erro de 4 km/h para mais ou a menos.

O modelo matemático empregado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) no laudo pericial considera o movimento de arremesso dos corpos em atropelamentos e os danos dos veículos atingidos.

A equação de Searle, escolhida para o caso, foi desenvolvida pela Sociedade Automobilística de Engenharia (SAE), e utiliza as medições da posição do local do atropelamento, da posição de repouso das pessoas atingidas, as trajetórias dos corpos pós-colisão e a projeção das vítimas com o impacto do veículo pelo tipo wrap projection, no qual a pessoa tomba primeiramente sobre o capô (as vezes, também para-brisa) e só posteriormente é arremessada adiante.

Dentre os vestígios analisados pelo perito oficial criminal Henrique Praeiro Carvalho estão imagens de câmeras de segurança, os vestígios levantados no local, como manchas de sangue para estimar a posição de cada pessoa, e o fragmento desprendido da lente do farol do veículo Oroch que estava sobre a pista. “O cálculo se dá pela posição do sítio de atropelamento, pois o evento não tem uma posição fixa e sim uma área de atropelamento, estimada pelas imagens do circuito de segurança”, ressaltou.

O laudo pericial evidenciou que os comportamentos do condutor do veículo atropelador e das pessoas atropeladas contribuíram para o acidente.  “Se as Pessoas 1, 2 e 3 tivessem realizado a travessia da pista da Avenida Isaac Póvoas em direção perpendicular ao seu traçado e de maneira contínua, sem interrupções, o Veículo Oroch não teria as alcançado sobre a faixa da esquerda no Sítio de Atropelamento, e consequentemente, o atropelamento não ocorreria”, consta das conclusões do laudo.

Com relação à contribuição da condutora do veículo Oroch, os peritos constataram que ela conseguiria para o veículo antes de alcançar os pedestres que estavam sobre a pista.

A conclusão foi feita com a reprodução e análise física do campo visual, através do posicionamento de uma pessoa a distâncias estratégicas, simulando a aproximação do veículo Oroch ao local exato da colisão com uma das vítimas.

Uma viatura foi posicionada próxima ao local, com a finalidade de avaliar se o veículo que se encontrava na mesma posição na ocasião do fato poderia ter causado algum tipo de obstrução à condutora do veículo atropelador. “Consideramos a distância de percepção baseada com o tempo de reflexo e o tempo de resposta psicotécnica para um condutor padrão, entendido como aquele que possui reflexos mínimos suficientes para conduzir um veículo em segurança pelas vias de tráfego. Verificamos que veículo não possuía qualquer tipo de obstrução, e que a condutora teria total condição de visualizar, reagir e repousar o veículo antes do atropelamento”, afirmou Henrique.

O laudo foi entregue na semana passada ao delegado, Christian Alessandro Cabral, da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) que após análise, entendeu pela necessidade de esclarecimentos adicionais e solicitou à Gerência de Perícias de Áudio e Video da Politec a análise das imagens captadas por câmeras de monitoramento da região.

Conforme o perito oficial criminal, Lino Leite de Almeida, que auxiliou na perícia de local e na revisão do laudo, a Perícia Criminal tem por objetivo trazer a materialidade dos fatos, através de provas técnicas, com base nos vestígios levantados no local de crime.

“Normalmente as testemunhas falam de valores de velocidade, porém este é um elemento subjetivo. Somente ao olhar, não conseguimos definir o valor da velocidade, apenas se estão rápido ou devagar. Quando nós (peritos criminais) vamos para o local, verificamos os elementos materiais e com a análise, poderemos chegar a um valor numérico de velocidade. O trabalho pericial não necessita da testemunha, por isso necessita ser rigoroso, qualitativo e quantitativo”, destacou.

Cidades

Max Russi prestigia mutirão de cirurgias e reforça atuação para zerar filas

Published

on

O deputado Max Russi (PSB) tem acompanhado os atendimentos do programa Gov MT Fila Zero na Cirurgia, em um acordo firmado entre o Consórcio Regional de Saúde Sul de Mato Grosso (Coress/MT) e o governo do estado. Um dos principais atores para os desdobramentos, junto ao governador Mauro Mendes (UB), que resultaram na assinatura do convênio na ordem de R$ 20 milhões, o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa acompanhou, neste sábado (13), o mutirão de atendimentos na Santa Casa de Rondonópolis, onde são realizadas 100 cirurgias.

Max Russi destacou a sinergia entre os poderes, colocando em prática e potencializando o Sistema Único de Saúde (SUS).

Ele lembra que os investimentos nas ações de saúde também tem sido temática das discussões no parlamento estadual, quanto as questões orçamentárias.

“Nós estávamos discutindo esse na Assembleia, nessa semana, e nós, deputados estaduais, devemos sim destinar 30%, vamos abrir mão desse recurso, mas as cirurgias e exames não podem parar”, assegurou.

Conforme o presidente do Coress, o prefeito de Alto Araguaia, Gustavo Melo, desde o início dos trabalhos, em novembro passado, estão previstos mais e 27 procedimentos para 17 municípios das regiões sul e sudeste. “Já foram feitos 1629 exames nesse período”, complementou.

A aposentada, Dalva de Deus Moura foi uma das contempladas com o mutirão de cirurgias e disse que já esperava pelo procedimento há mais de um ano.

“Eu me sinto muito feliz, estou muito contente, alegre e com fé em Deus vai dar tudo certo, ainda mais com esse programa”, comemorou.

Além de Max, estiveram presentes os deputados estaduais Ondanir Bortoline “Nininho”, Cláudio Ferreira e Sebastião Rezende. Os prefeitos de São Pedro da Cipa, Eduardo Português, Iraci Ferreira, de Pedra Preta, Júnior da Saúde de São José do Povo e Issak Castelo Branco, de Tesouro, também marcaram presença.

Fonte: JB News

Continue Reading

Cidades

Corpo do cantor sertanejo João Carreiro será enterrado em Cuiabá

Published

on

O corpo do cantor João Carreiro, que morreu nessa quarta-feira (3), será enterrado em Cuiabá, de acordo com publicação nas redes sociais dele. O velório acontece na manhã desta quinta (4), em Campo Grande, local onde ele morreu. O sertanejo não resistiu a uma cirurgia para colocar uma válvula no coração.

A assessoria do cantor ainda não informou o cemitério onde João será enterrado.

João Carreiro estava internado em um hospital de Campo Grande para realizar o procedimento. Antes da cirurgia, ele gravou um vídeo dizendo que ficaria uns dias afastado das redes sociais para cuidar da saúde.

Na manhã dessa quarta, a esposa dele, Francine Caroline, postou um vídeo nas redes sociais afirmando que o cantor já estava no centro cirúrgico. Durante a tarde, ela publicou uma nova mensagem, dizendo que o coração de João já estava funcionando sozinho com a nova válvula e que a cirurgia estava sendo finalizada.

Horas depois, Francine postou um texto pedindo orações para o cantor. Durante a madrugada, ela escreveu: “Minha vida me deixou”.

Carreira

Natural de Cuiabá, o sertanejo ficou nacionalmente conhecido por participar da dupla “João Carreiro e Capataz”, que fez muito sucesso durante a década de 2000. Em 2009, a música “Bruto, Rústico e Sistemático” fez parte da trilha sonora da novela Paraíso, da TV Globo.

Em 2014, a dupla se separou, e João Carreiro seguiu carreira solo. Em dezembro de 2023, o cantor lançou as gravações de duas músicas: “Meu Avô” e “A Coroa É Meu Chapéu”. Na virada do ano, João Carreiro se apresentou na cidade de Pedra Preta, a 243 km de Cuiabá.

Fonte: G1/MT

Continue Reading

Polícia

Mato Grosso

Política MT

Mais Lidas da Semana