sábado, 07 de dezembro de 2024
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Mato Grosso

Parceria viabilizará primeiro centro de pesquisas de produção de gado de corte em MT

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Um termo de parceria firmado entre a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e a Associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso (ACNMT) permitirá a implantação do primeiro centro de pesquisas aplicadas à produção de gado de corte em Mato Grosso. Com mais de 30 milhões de animais, o estado possui o maior rebanho bovino do país, sendo 80% da raça nelore. 

O principal objetivo do acordo, que tem duração de 6 anos, podendo ser prorrogado, é promover a sustentabilidade da raça nelore ao facilitar o acesso de pecuaristas mato-grossenses aos touros melhoradores do rebanho. Além disso, visa promover treinamentos a técnicos, produtores e alunos de graduação e pós-gradução de modo a fomentar a cadeia produtiva da carne. 

A construção do centro inclui espaços de confinamento, maquinário, benfeitorias, pastagem e centros de manejo, com investimentos realizados pela associação, em uma área de 208 hectares disponibilizada pela Empaer, em Nossa Senhora do Livramento. A proposta é do pesquisador da própria instituição estadual (Empaer), Rodrigo Pacheco, que é doutor em Zootecnia pela Universidade de São Paulo (Unesp) Botucatu.

“O principal benefício será da Empaer que há 30 anos não tinha qualquer benfeitoria nesta área que agora se tornará produtiva. Também haverá muitos ganhos à área da pesquisa de melhoramento de raça e aproveitamento de carcaça. Vamos disponibilizar nossos melhores profissionais, doutores e pós-doutores em nutrição animal, para atuar neste projeto que visa atender principalmente o pequeno produtor que também precisa ter acesso a novas tecnologias”, afirma Candido dos Santos Rosa Junior, diretor presidente da Empaer Mato Grosso. 

Para o presidente da ACNMT, Mario Candia, além de fomentar as áreas de pesquisa, o projeto tem condições de viabilizar formação de mão de obra qualificada em Cuiabá e Várzea Grande, onde residem mais de 1 milhão de habitantes, gerando emprego, renda e novas oportunidades. “O conhecimento é sempre algo bom, porque agrega valor ao nosso negócio e também promove melhor condição de vida às pessoas”.

Rodrigo Pacheco explica que esses investimentos, viabilizados junto à iniciativa privada, podem transformar Mato Grosso em um polo tecnológico de produção de bovinos de corte. “Mas, para isso, teremos de organizar a cadeia produtiva, reunindo instituições públicas, privadas, frigoríficos, pecuaristas e universidades em torno do mesmo objetivo, como aconteceu com a cadeia do arroz em 2005”. 

Sobre o centro
 
As benfeitorias têm início imediato, com previsão de estar parcialmente montado no ano que vem já para a realização da prova de ganho de peso da raça nelore a campo ocorrer. O termo de parceria foi assinado na semana passada pelos representantes das duas instituições e deve ser publicado no Diário Oficinal de Mato Grosso nos próximos dias. O plano de trabalho inclui: programa de projetos de pesquisa na agropecuária, geração e transferência de tecnologias, assistência técnica e extensão rural. 

As novas tecnologias visam promover melhorias em diversas áreas, como genética animal, de aditivos alimentares, sistemas de produção e melhoradores da qualidade de carne, que refletem em melhores padrões de carcaça, terminação de gordura, idade dos animais a serem abatidos, qualidade, acabamento e maciez da carne. No mesmo espaço vão estar quem gera tecnologia e também o produtor rural, para que essas ideias sejam usadas mais rapidamente no campo e promovam de fato a melhoria na qualidade da carne. 

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Mato Grosso

Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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