Cidades
Parceria com Abrinq fortalecerá Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nas gestões locais
Diante da importância do engajamento dos gestores locais para que o país alcance os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a Fundação Abrinq firmaram termo de compromisso, nesta terça-feira, 9 de abril, na XXII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O projeto de fortalecimento da Rede Estratégia ODS será financiado pela União Europeia.
Para fortalecer as ações, a ideia é mobilizar os atores locais com orientação sobre planejamento municipal e ferramentas de implementação da Agenda 2030. O documento foi assinado pelo vice-presidente da CNM e presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Haroldo Naves, e o presidente da Abrinq, Carlos Tilkian.
Naves destacou publicações da Confederação que auxiliam os Municípios a integrar os ODS aos Planos Municipais Brasileiros. “Sabemos das dificuldades financeiras, mas é possível, se fizermos juntos.” A participação dos governos municipais foi apontada pelo presidente da Abrinq, Carlos Tilkian, como ponto fundamental. “Vamos construir soluções inovadoras para as questões locais, priorizando a redução de desigualdades, pois elas comprometem o desenvolvimento sustentável”, avaliou.
O projeto terá um eixo que visa à qualificação de lideranças femininas. Com apoio do Movimento de Mulheres Municipalistas (MMM), serão identificadas prefeitas e lideranças femininas locais. Em seguida, as gestoras recebem capacitação para implementação dos ODS nos territórios.
Além disso, a proposta inclui uma publicação sobre liderança feminina e o Objetivo número 5, que trata do alcance da igualdade de gênero e do empoderamento de todas as mulheres e meninas.
Representante da Delegação da União Europeia no Brasil, Thierry Dudermel, acrescentou que um dos compromissos cruciais na proposta é voltado para o ODS 11 — o qual propõe tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. “As estratégias não podem ser bem-sucedidas sem as cidades.”
ONU E CNM
Em painel anterior, foi firmado um acordo que visa a ampliar a cooperação entre o movimento municipalista e a Organização das Nações Unidas (ONU). Representantes das entidades estaduais assumiram os compromissos no início da tarde desta terça-feira, 9 de abril.
Agenda 2030 e ODS
A Agenda 2030 é um plano de ação que visa ao fortalecimento da paz universal. Ele indica os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas para erradicar a pobreza e a desigualdade. O objetivo é promover políticas integradas para alcançar um desenvolvimento sustentável e equitativo.
Além de esclarecer dúvidas dos municipalistas sobre o tema, a CNM atua para auxiliar os gestores que têm interesse na adesão aos ODS com ações que detalham os 17 Objetivos. Para isso, a Confederação disponibiliza materiais e um portal exclusivo sobre a temática.
Cidades
Nasce em Rondonópolis bebê de grávida mantida viva por aparelhos após morte cerebral
Nasceu na manhã desta sexta-feira (24), o bebê da jovem Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, que estava sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, a 456 km de Tangará da Serra, após ter sofrido um aneurisma e ter morte cerebral decretada, no dia 1º de janeiro.
O bebê é um menino. Ele nasceu com 900 gramas e foi encaminhado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Já os aparelhos que mantinham a mãe viva foram desligados. A cirurgia foi acompanhada pelo pai da criança, João Matheus Silva, de 23 anos, e pelos avós paternos.
A previsão era de retirar o bebê em fevereiro, quando Joyce completaria sete meses de gestação, no entanto, ela teve uma complicação respiratória e a equipe médica decidiu antecipar o parto.
O corpo da mãe está sendo preparado para ser transferido para Tocantins, estado onde o casal vivia antes de se mudaram para Mato Grosso.
De acordo com o obstetra Pedro Luiz Silva, um dos médicos que acompanhou o caso de perto, o bebê é considerado ‘prematuro extremo’ e, por isso, deve permanecer algumas semanas ou meses na UTI.
Entenda o caso
No dia 20 de dezembro de 2024, Joyce passou mal em Jaciara, a 148 km da capital. Ela foi para o hospital do município e após desmaiar e o quadro piorar, foi internada.
Em poucos dias, Joyce foi transferida para Rondonópolis e passou por uma cirurgia. Nos dias seguintes, o cérebro dela começou a inchar, sendo necessário um procedimento médico em que parte do crânio é removido para abrir espaço para o cérebro. Apesar dos esforços dos profissionais, Joyce teve a morte cerebral decretada no dia 1° de janeiro.
Fonte: G1/MT
Cidades
Com morte cerebral, grávida é mantida viva para salvar bebê em Jaciara
A gestante Joyce Souza de Araújo, de 21 anos, teve sua morte cerebral constatada após sofrer a ruptura de aneurisma não diagnosticado, no dia 1º de janeiro em Jaciara. Joyce é natural de Araguaína (TO), e se mudou com o esposo e as filhas de 7 e 3 anos para Mato Grosso em julho de 2024.
João Matheus Barbosa da Silva, de 23 anos, esposo de Joyce, relatou que ela fazia acompanhamento gestacional na cidade e até o fatídico dia, nada indicava que houvesse alguma condição anormal em seu cérebro.
No dia 20 de dezembro de 2024, segundo ele, Joyce, que estava grávida de 5 meses, acordou, se arrumou para pegar os exames de rotina no hospital, mas começou a sentir muitas dores de cabeça. Assim, eles pediram uma corrida por aplicativo, e quando chegaram à unidade de saúde, ela desmaiou.
“Ela perdeu os sentidos, já não respondia. Os médicos confirmaram que ela não respondia, então ligaram para Rondonópolis, no Hospital Santa Casa, e conseguiram uma vaga para ela na UTI, só tinha uma vaga. Quando chegou lá, eles constataram que tinha rompido o aneurisma, que ninguém sabia”, disse João.
“Nos dias seguintes ela não melhorou, fizeram uma cirurgia, mas uns dias depois nos novos exames, por volta do dia 1º de janeiro, os médicos deram a morte cerebral”. Após isso, os médicos decidiram manter Joyce viva pelos aparelhos, para que a gestação continue e o parto seja realizado o mais próximo do sétimo mês.
“Eu conversei com médico aqui hoje, agora há pouco. Ele falou que pode ter a possibilidade de acontecer antes, de ter alguma infecção nela e precisar tirar antes o bebê, mas também pode acontecer depois. Se ela tiver bem, vamos tentar aguentar chegar pelo menos ao sétimo mês”, informou João.
“Eu vou ter que levar ela, mas eu vou ter que voltar, porque o bebê vai ficar aqui no hospital, no enturbador. Eu vou ter que voltar, ficar cuidando dele, mas eu vou ter continuar trabalhando. Sei que não vai ser fácil, mas vou ter que ter força”.
Com a morte cerebral constatada, a família de Joyce abriu uma vaquinha para que, quando os aparelhos sejam desligados, o corpo dela seja transladado para sua cidade natal, no Tocantins. O valor necessário, segundo ele, é de R$ 22 mil.
Entretanto, como a família espera que o bebê nasça prematuro, a quantia arrecadada também será destinada aos cuidados do recém-nascido, que precisará ficar entubado na UTI neonatal da Santa Casa.
O Pix para receber as doações é 636.426.643-69, em nome de Bela Borges da Silva, irmã de João.
Fonte: Mídia News
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