Economia
Pagamento de gás russo em rublo viola o contrato, diz chanceler alemão
Publicado
31 de março de 2022 - 06:35

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversaram nesta quarta-feira (30) por telefone e debateram o fornecimento o gás russo.
O Kremlin quer que os “países hostis”, ou seja, os que impuseram sanções, paguem o combustível fóssil em rublos e não mais em dólares ou euros. Para os alemães, isso é um violação do contrato e se negam a mudar o sistema de pagamento. Segundo a Interfax, os dois concordaram em continuar as conversas sobre o tema por meio de seus “respectivos especialistas”.
Mais cedo, Berlim ativou seu plano de emergência para a questão do gás, já considerando um possível racionamento.
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Críticas do G7
Os países do G7 afirmaram nesta segunda-feira (28) que a exigência do pagamento do gás russo apenas em rublos “é inaceitável” e mostra que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, está contra a parede.
“Todos os ministros do G7 concordaram que esta é uma clara violação unilateral dos contratos existentes (…) o que significa que o pagamento em rublos é inaceitável”, disse o ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, após reunião com seus homólogos do grupo.
Durante uma breve declaração aos jornalistas, o ministro alemão informou que todos os países-membros decidiram rejeitar a opção de pagar o gás em rublos.
“É evidente a tentativa de Putin de nos dividir, mas não seremos divididos e a resposta dos países do G7 é clara: os contratos serão respeitados”, enfatizou Habeck.
Na semana passada, Putin informou que a Rússia não vai mais aceitar pagamentos de seu gás ou petróleo em dólares ou euros. Segundo ele, as quitações devem ser feitas apenas em rublos.
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A medida foi tomada após a União Europeia, o Reino Unido e os Estados – além de outros aliados – anunciar uma série de sanções duras contra a Rússia por conta da guerra na Ucrânia. Algumas das medidas acertaram em cheio empresas e oligarcas do setor de energia.
De acordo com Habeck, “a Rússia não é um fornecedor de energia confiável”, principalmente “porque com suas ações na política mundial contribuiu decisivamente para uma perturbação global da paz e da ordem”.
“Pedimos às empresas afetadas que não respondam ao pedido de Putin”, reforçou o alemão, cujo país preside neste ano o G7 – grupo formado por EUA, Alemanha, Canadá, Itália, França, Japão e Reino Unido.
A Rússia, por sua vez, rebateu os líderes do G7, reforçando que não fará “caridade”. “A Europa não quer pagar o gás em rublos? Certamente a Rússia não distribuirá seu gás de graça, não faremos caridade”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Pesko, segundo a agência Tass.
Peskov declarou que “o fato de não fornecemos gás de graça é inequívoco” e que na atual situação da Rússia “dificilmente é possível e aconselhável engajar-se em caridade pan-europeia”.
Quando questionado sobre a decisão da Europa em se negar a pagar pelo gás russo em rublos, o porta-voz russo enfatizou que vão “resolver os problemas assim que estiverem disponíveis”.


Mato Grosso tem o 4° preço mais barato do litro da gasolina no país, com R$ 6,99. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta terça-feira, 21.
O estado ficou em 16° lugar no ranking comparativo de maiores valores registrados do preço do combustível.
O valor em Mato Grosso está abaixo do preço médio do litro da gasolina no país, que ficou em R$ 7,232 na última semana. Os dados são referentes aos dias 12 a 18 de junho.
O preço médio mais alto foi verificado na Bahia (R$ 8,037). O maior valor cobrado foi encontrado foi no Rio de Janeiro (R$ 8,990). Já o menor foi registrado em um posto de São Paulo (R$ 6,170).
Em Mato Grosso, o preço mínimo registrado foi R$ 6,30 o litro. Como foi feita entre os dias 12 e 18 de junho, a pesquisa da ANP ainda não reflete totalmente o último reajuste anunciado pela Petrobras nas suas refinarias.
G1/MT
Cidades
ANS aprova maior aumento em plano de saúde individual em 22 anos, 15,5%
Publicado
3 de junho de 2022 - 09:58Os planos de saúde individuais e familiares ficarão até 15,5% mais caros, decidiu a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). É o maior percentual de reajuste anual autorizado pela agência desde 2000, ano de início da série histórica. Até então, o maior reajuste autorizado tinha sido de 13,57%, em 2016.
A medida vai impactar contratos de cerca de oito milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de saúde no Brasil. O aumento se refere ao período de maio de 2022 a abril de 2023 e só poderá ser aplicado no mês de aniversário do contrato —ou seja, no mês que o contrato foi assinado. A ANS diz que o reajuste foi motivado pelo aumento nos gastos assistenciais dos planos individuais no ano passado, em comparação a 2020, principalmente nos custos dos serviços.
Em contrapartida, a frequência no uso dos serviços de saúde não cresceu no mesmo ritmo, com uma retomada mais gradual em relação a consultas e internações. “Como a frequência na utilização de serviços apresentou queda bastante acentuada em 2020, a retomada em 2021, ainda que gradual, foi suficiente para que, ao lado de um aumento acentuado nos preços dos insumos e serviços, acelerasse o índice deste ano para 15,5%”, afirma a ANS.
Empresas de saúde afirmam que o setor acabou reduzindo a oferta de planos individuais justamente por causa da regulamentação da ANS, que estabelece limites para os reajustes. As companhias preferem lançar planos coletivos, com preços de mercado. Ao todo, 49,1 milhões de pessoas têm planos de saúde no país, de acordo com dados da ANS referentes a março.
Em 2021, mensalidades caíram pela primeira vez
No ano passado, a ANS determinou um reajuste negativo de 8,19% —na prática, os planos ficaram mais baratos aos consumidores, pela primeira vez. O percentual negativo refletiu a queda de 17% no total de procedimentos (consultas, exames, terapias e cirurgias) realizados em 2020, em relação a 2019, pelo setor de planos de saúde.
A redução da utilização dos serviços aconteceu em decorrência das medidas protetivas para evitar a disseminação da covid-19. Apesar da alta quantidade de atendimentos e internações pela doença, houve redução na procura por consultas, exames e cirurgias que não eram urgentes. Em 2021, com a retomada gradativa da utilização dos planos de saúde pelos beneficiários, as despesas assistenciais apresentaram crescimento, influenciadas principalmente pela variação no preço dos serviços/insumos de saúde.
Aumento deve ser descrito no boleto
O reajuste anual deve aparecer no boleto de cobrança dos planos de saúde individuais e familiares. Se a cobrança for superior a 15,5%, o consumidor deve ligar para a operadora para pedir esclarecimentos, diz a ANS.
Fonte: UOL




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