Mato Grosso
Pacto deve ampliar condições de acesso ao Pró-Genética
O Governo do Estado está prestes a firmar uma parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), com o objetivo de revolucionar a genética bovina em Mato Grosso. Na última semana, a ABCZ apresentou ao secretário de Estado de Agricultura Familiar, Silvano Amaral, o Pró-Genética, um programa de melhoramento genético desenvolvido pela Associação.
Segundo o Supervisor de Melhoramento Genético da ABCZ, Fábio Ferreira o Pró-Genética tem a meta de estimular o aumento da produção de carne e leite nas pequenas e médias propriedades rurais, com a inserção de touros zebuínos Puros de Origem (PO), de alto padrão genético.
Enquanto o Pró-Genética trabalha com a oferta de touros reprodutores em condições acessíveis ao agricultor, o Governo do Estado aposta no Programa MT Produtivo – Leite, que tem a meta de estimular a renovação do rebanho leiteiro com a oferta de sêmen e embriões de alto potencial genético. Nessa modalidade, o Estado tem o papel de facilitador no processo de aquisição e distribuição do material genético. Com a tecnologia é possível estimar o aumento da produtividade por animal, saindo dos atuais 3,77 litros dia/animal, para algo em torno de 10 litros.
A proposta das entidades é se unir ao Governo do Estado para garantir a expansão do programa, ampliando a estratégia de acesso aos produtores. A expectativa é de que a parceria seja oficializada no lançamento do ‘Estande da Agricultura Familiar’, durante a realização da Norte Show, entre os dias 21 e 24 de abril, em Sinop.
Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018 o rebanho brasileiro conta com mais de 213,5 milhões de cabeças, sendo que cerca de 70% das fêmeas são cobertas por touros sem procedência. Dados do Instituto Mato-grossende de Economia Agropecuária (Imea) apontam para a existência de 107.665 propriedades ligadas à pecuária em Mato Grosso, sendo que 86% delas, ou seja 92,5 mil propriedades, são de agricultores familiares, com até 249 cabeças de gados.
“Precisamos gerar no Estado o sentimento de que as grandes entidades do setor produtivo também trabalham para atender o pequeno e o médio produtor. Precisamos romper com essa imagem de que o Estado ou as representações trabalham apenas para o privilégio do grande produtor; esse é um conceito errôneo que vem se perpetuando ao longo dos anos, e que precisa acabar. O objetivo do MT Produtivo – Leite é o mesmo objetivo do Pró-Genética, ou seja, queremos melhorar as condições de produção e renda do agricultor, seja no corte, seja no leite. A união do Estado com a ABCZ e parceiros, garantirá que os esforços de todos sejam ampliados na ponta, impactando na vida do produtor”, defendeu Silvano Amaral.
Para o pecuarista e diretor da ABCZ, Jorge Pires, o Pró-Genética é considerado um programa social, exatamente por facilitar ao produtor o acesso à tecnologia de ponta, democratizando as condições de avanço no campo. “O Pró-Genética é um programa eminentemente social, e que vem para corrigir uma série de distorções, entre elas a máxima de que tecnologia é algo caro e inacessível. Nós vamos provar que o acesso à tecnologia é totalmente compatível a todos os produtores, independentemente do tamanho de sua renda. Nós [parceiros] queremos transpor as dificuldades da porteira para fora. Uma das limitações é o acesso ao crédito. Já estamos trabalhando linhas específicas para que o produtor tenha tranquilidade na hora de negociar seus animais. Com certeza a chegada do Governo do Estado dará uma nova e ampla perspectiva ao programa”, definiu Jorge Pires, diretor da ABCZ.
Além do secretário Silvano Amaral, também fizeram parte da reunião o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Renaldo Loffi, o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Tadeu Mocelin; o vice-presidente da Famato, Francisco Olavo Pugliesi de Castro; o diretor da ABCZ, Jorge Pires; o Consultor Técnico da Acrimat, Amado de Oliveira Filho; a médica veterinária e responsável pelo ‘Programa MT Produtivo Leite’ na Seaf, Ângela Kohl; o assessor sindical da Famato, Rui de Faria; e parte da equipe técnica da ABCZ – Cuiabá, Fábio Ferreira e Feliciano Benedetti, e o gerente do escritório, André Luís Lourenço Borges.
Mato Grosso
Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais
Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país
Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.
Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.
“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.
Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.
“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.
Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.
Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.
WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.
A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Mato Grosso
Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões
Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.
Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.
242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.
Fonte: UOL
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