quarta, 11 de dezembro de 2024
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Mato Grosso

Pacto deve ampliar condições de acesso ao Pró-Genética

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O Governo do Estado está prestes a firmar uma parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), com o objetivo de revolucionar a genética bovina em Mato Grosso. Na última semana, a ABCZ apresentou ao secretário de Estado de Agricultura Familiar, Silvano Amaral, o Pró-Genética, um programa de melhoramento genético desenvolvido pela Associação.

Segundo o Supervisor de Melhoramento Genético da ABCZ, Fábio Ferreira o Pró-Genética tem a meta de estimular o aumento da produção de carne e leite nas pequenas e médias propriedades rurais, com a inserção de touros zebuínos Puros de Origem (PO), de alto padrão genético.

Enquanto o Pró-Genética trabalha com a oferta de touros reprodutores em condições acessíveis ao agricultor, o Governo do Estado aposta no Programa MT Produtivo – Leite, que tem a meta de estimular a renovação do rebanho leiteiro com a oferta de sêmen e embriões de alto potencial genético. Nessa modalidade, o Estado tem o papel de facilitador no processo de aquisição e distribuição do material genético. Com a tecnologia é possível estimar o aumento da produtividade por animal, saindo dos atuais 3,77 litros dia/animal, para algo em torno de 10 litros.

A proposta das entidades é se unir ao Governo do Estado para garantir a expansão do programa, ampliando a estratégia de acesso aos produtores. A expectativa é de que a parceria seja oficializada no lançamento do ‘Estande da Agricultura Familiar’, durante a realização da Norte Show, entre os dias 21 e 24 de abril, em Sinop.  

Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018 o rebanho brasileiro conta com mais de 213,5 milhões de cabeças, sendo que cerca de 70% das fêmeas são cobertas por touros sem procedência. Dados do Instituto Mato-grossende de Economia Agropecuária (Imea) apontam para a existência de 107.665 propriedades ligadas à pecuária em Mato Grosso, sendo que 86% delas, ou seja 92,5 mil propriedades, são de agricultores familiares, com até 249 cabeças de gados.

“Precisamos gerar no Estado o sentimento de que as grandes entidades do setor produtivo também trabalham para atender o pequeno e o médio produtor. Precisamos romper com essa imagem de que o Estado ou as representações trabalham apenas para o privilégio do grande produtor; esse é um conceito errôneo que vem se perpetuando ao longo dos anos, e que precisa acabar. O objetivo do MT Produtivo – Leite é o mesmo objetivo do Pró-Genética, ou seja, queremos melhorar as condições de produção e renda do agricultor, seja no corte, seja no leite. A união do Estado com a ABCZ e parceiros, garantirá que os esforços de todos sejam ampliados na ponta, impactando na vida do produtor”, defendeu Silvano Amaral.

Para o pecuarista e diretor da ABCZ, Jorge Pires, o Pró-Genética é considerado um programa social, exatamente por facilitar ao produtor o acesso à tecnologia de ponta, democratizando as condições de avanço no campo. “O Pró-Genética é um programa eminentemente social, e que vem para corrigir uma série de distorções, entre elas a máxima de que tecnologia é algo caro e inacessível. Nós vamos provar que o acesso à tecnologia é totalmente compatível a todos os produtores, independentemente do tamanho de sua renda. Nós [parceiros] queremos transpor as dificuldades da porteira para fora. Uma das limitações é o acesso ao crédito. Já estamos trabalhando linhas específicas para que o produtor tenha tranquilidade na hora de negociar seus animais. Com certeza a chegada do Governo do Estado dará uma nova e ampla perspectiva ao programa”, definiu Jorge Pires, diretor da ABCZ.

Além do secretário Silvano Amaral, também fizeram parte da reunião o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Renaldo Loffi, o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Tadeu Mocelin; o vice-presidente da Famato, Francisco Olavo Pugliesi de Castro; o diretor da ABCZ, Jorge Pires; o Consultor Técnico da Acrimat, Amado de Oliveira Filho;  a médica veterinária e responsável pelo ‘Programa MT Produtivo Leite’ na Seaf, Ângela Kohl; o assessor sindical da Famato, Rui de Faria; e parte da equipe técnica da ABCZ – Cuiabá, Fábio Ferreira e Feliciano Benedetti, e o gerente do escritório, André Luís Lourenço Borges.  

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Mato Grosso

Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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