Mato Grosso
Operação prende integrantes de facção que coordenava tráfico de drogas em Juína
Investigações da Polícia Judiciária Civil, conduzidas pela Delegacia de Juína, desarticularam uma organização criminosa que atuava com o tráfico de drogas no município e região. Foram presas 29 pessoas envolvidas em diversos crimes. Ao longo dos trabalhos da operação denominada “Camisa Vermelha”, foram apreendidos cerca de 50 quilos de entorpecentes, aproximadamente R$ 25 mil em dinheiro e seis armas de fogo.
Apontado como líder da facção, Evandro Luz de Santana, teve o mandado de prisão cumprido na sexta-feira (08.02), na Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá, de onde mandava as ordens e coordenava a ação do grupo criminoso. A Polícia ainda procura por Ederson Antunes Lopes, acusado de atuar como gerente do grupo e que continua foragido.
As investigações, coordenadas pelos delegados Edison Ricardo Pick e Marco Bortolotto Remuzzi, começaram em setembro de 2018 com a prisão de um outro líder da quadrilha, Raffael Aruã Pompeu Amorim Souza, responsável por determinar e implantar as primeiras ordens da organização criminosa na cidade de Juína. O suspeito também teve o mandado de prisão cumprido dentro Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), onde cumpre pena por outros crimes.
Segundo o delegado, Edison Pick, as determinações visavam estruturar toda a logística do tráfico, desde o cadastramento de “lojistas” (traficante cadastrado, que atua na venda de droga e paga um valor mensal para facção), que eram obrigados a vender drogas somente para a organização criminosa, fazer o recolhimento de dinheiro referente a comercialização.
“Com o desdobramento das investigações foi revelado que havia uma rede de pessoas cadastradas e aliciadas pela organização criminosa para atuar no controle e estruturação do tráfico de drogas na cidade de Juína e região noroeste”, disse o delegado. Nesse ponto da investigação, foram identificados os dois líderes da organização, responsáveis por dirigir todas as ações e logísticas da facção, com objetivo de determinar e assegurar reiteradamente o comércio de drogas, além de outros crimes relacionados.
O nome da operação “Camisa Vermelha” está relacionada as pessoas de confiança dos líderes, chamados de “Camisas” que atuavam do lado de fora do presídio. “Os ‘camisas’ funcionavam como braços direitos dos chefes presos para estruturar o tráfico de drogas em Juína. Gerenciando a atividade ilícita do lado de fora, eles tinham a função de disciiplinar os integrantes do grupo, falar sobre as regras da organização, fazer cobranças de valores e aplicar punições, cada um em sua localidade determinada” explicou Pick.
Entre as pessoas presas está a traficante, Marta Souza Amorim, 26 anos, acusada de mandar matar a jovem, Raquel Meira Duarte, de 22 anos na cidade de Castanheira (779 km a Noroeste de Cuiabá). A prisão foi efetuada no dia 23 de janeiro, em Juína. O crime foi motivado por dívida relacionada ao tráfico de drogas. O irmão da vítima estava junto e conseguiu escapar ileso dos tiros disparados por um suspeito, correndo para o outro lado da estrada e se escondendo em uma mata. Dois homens que participaram da execução foram presos na ocasião do crime.
Durante a operação, foram detidos outros traficantes locais (lojistas) que pegavam drogas e pagavam as mensalidades para a organização criminosa. O delegado Edson Pick ressalta que a identificação do grupo e o sucesso da operação foi possível graças ao empenho dos policiais da Delegacia de Juína que não mediram esforços para desarticulação do grupo criminoso.
“Quero agradecer toda a equipe de investigadores e escrivães, que participaram dos trabalhos, uma vez que sem a dedicação deles a operação não alcançaria o mesmo êxito. O reconhecimento do empenho da equipe nos deixa de alma leve e nos permite mostrar a quem nos faz bem o quanto é importante acreditar no trabalho das pessoas”, destacou o delegado.
Segue lista de integrantes da facção criminosa, identificados e presos durante a operação..
- Evandro Luz de Santana, preso por conta de mandado de prisão, exercia a função de líder e atuava mesmo preso dentro da PCE;
- Raffael Aruã Pompeu Amorim Souza, preso por conta de mandado de prisão, exercia a função de líder e atuava mesmo preso na CRC;
- Mart Souza Amorim, presa por conta de mandado de prisão, exercia a função de gerente geral;
- Ederson Antunes Lopes, está foragido, exerce a função de gerente geral;
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Lucas Ferreira do Prado, preso por conta de mandado de prisão;
- Marcos Antonio Rodrigues, preso por conta de mandado de prisão;
- Edson Gomes de Oliveira, preso em flagrante;
- Eric Ruan Bueno Ferreira, preso em flagrante;
- João Paulo de Lima Sanzovo, preso em flagrante;
- Cristian Willian da Silva Rosa, prisão em flagrante;
- João Paulo Vasconcelos Santiago, preso em flagrante;
- João Paulo de Souza Massarolo, preso em flagrante;
- Alexsandro Claro da Silva,preso em flagrante
- Harisson Patrick de Oliveira Ferreira preso em flagrante
- Cristiano Rodrigues Correia, preso em flagrante;
- Luís Fernando da Silva Rosa preso em flagrante;
- Cleberson Willian Domingues Gonçalves, preso em flagrante;
- Dalino Marques da Silva, preso em flagrante
- Angélica de Oliveira Renau presa em flagrante
- Pedro Henrique Bueno Ventura, preso por conta de mandado prisão;
- Wesley Freire Gelbari preso em flagrante
- Daniel Marques Lobato, preso em flagrante.
- Alexssandro Dimas Monfardini, preso em flagrante
- Nayara Aparecida dos Santos, presa por conta de mandado de prisão.
- Marcelo Campos de Souza, traficante local que pagava mensalidade para a organização
- Fabiana Moreira da Silva, traficante local que pagava mensalidade para a organização
- João Paulo da Silva Souza, traficante local que pagava mensalidade para a organização
- Edmar Barbosa Borges, traficante local que pagava mensalidade para a organização
- Paulo Lopes Ferreira, traficante local que pagava mensalidade para a organização
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Mato Grosso
Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais
Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país
Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.
Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.
“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.
Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.
“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.
Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.
Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.
WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.
A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Mato Grosso
Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões
Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.
Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.
242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.
Fonte: UOL
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