Polícia
Operação Polygonum cumpre cinco prisões contra envolvidos em fraudes ambientais
Assessoria | PJC-MT
A quarta fase da operação Polygonum foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (12.12) pela Polícia Judiciária Civil, no âmbito das investigações desenvolvidas pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) e o Ministério Publico Estadual, com apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
São cumpridos cinco mandados de prisão preventiva contra pessoas envolvidas ativamente nas fraudes identificadas em procedimentos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, tendo como relator o desembargador Orlando de Almeida Perri.
A operação Polygonum é originária de investigação que apura esquema no sistema de regularização e monitoramento de propriedades rurais e instrumentalizados no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Tipos de fraudes
Foram apuradas diversas formas de fraudes, sendo uma delas por deslocamento de polígonos. Nessa modalidade, por exemplo, o engenheiro contratado pelo proprietário apresenta informações falsas para o órgão ambiental, deslocando a localização do imóvel rural desmatado para local onde há cobertura florestal. Esse procedimento é feito no sistema da SEMA e a área se mostra com aparência de legalidade.
O órgão ambiental, cooptado, aprova o Cadastro. Estando tudo regular é possível expedir APF (Autorização Provisória de Funcionamento), indicando total regularidade ambiental. Com esse documento pode-se obter financiamentos em instituições bancárias, dispensa nos pagamentos de reposição florestal e anistias de multas por desmatamentos ilegais (que em áreas de floresta amazônica é de R$ 5.000,00 por hectare). Em um exemplo hipotético, uma fazenda que tenha desmatamentos de 200 hectares pode deixar de pagar, apenas a título de multas, R$ 1.000.000,00.
Outra modalidade é mediante o desmembramento de propriedades. Para o Código Florestal os imóveis com menos de 4 módulos fiscais em determinadas hipóteses não precisam reconstituir desmatamentos ilegais. Com isso, uma propriedade é subdividida em diversos imóveis menores para ficar dispensado de obrigações ambientais. A SEMA tem autorizado, por exemplo, que uma fazenda que possua várias matrículas tenha os Cadastros Ambientais individualizados para cada uma delas. Assim, caso o mesmo imóvel possua 10 matrículas poderá apresentar 10 Cadastros e cada um deles é analisado individualmente, recebendo benefícios que seriam destinados apenas aos pequenos produtores (como, por exemplo, não precisar de áreas florestadas no imóvel, ter diminuídas as áreas de preservação em beiras de rios, receber anistias etc.).
Com a fraude da fragmentação, a grande propriedade é subdividida em diversos imóveis menores. Na prática é uma grande fazenda mas para a atual sistemática passam a ser diversos pequenos imóveis autônomos e independentes, nos quais os desmatamentos criminosos são legalizados ou se autorizam a abertura de novas áreas em locais não passíveis de exploração agropecuária.
Saiba mais:

Polícia Civil cumpre 28 mandados na 3ª fase da operação Polygonum
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Polícia
Jovem faccionado tortura e mantém namorada em cativeiro em Barra do Bugres

Um jovem de 24 anos, monitorado por tornozeleira eletrônica e apontado como membro de uma facção, foi preso em flagrante em Barra do Bugres (a 77 km de Tangará da Serra), após espancar, torturar e manter em cárcere privado a própria namorada, também de 24 anos.
Segundo o boletim de ocorrência, uma equipe foi acionada para atender a ocorrência. A vítima conseguiu pedir socorro à polícia e enviou a localização em tempo real do local onde era mantida em cativeiro. Ao chegarem à casa indicada, os policiais encontraram o homem sentado em um banco no escuro, segurando a mulher entre as pernas.
A PM realizou a abordagem e retirou a vítima de perto do agressor. Ela apresentava diversas lesões e hematomas pelo corpo.
A vítima revelou aos policiais que tem medo de ser morta pela facção criminosa, caso descubram que denunciou o companheiro, por ele ter “cargo considerável” dentro do grupo. Ela disse ainda que mora em Campo Novo do Parecis e estava há alguns dias na casa da mãe do agressor, quando tentou ir embora e foi impedida.
O agressor trancou a vítima no quarto e passou a espancá-la com vários socos, sofrendo ferimentos no rosto, braços, pernas e costas. Ele também teria puxado seus cabelos e cortado parte deles com uma máquina, ameaçando raspar sua cabeça.
Diante dos fatos, o criminoso recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Barra do Bugres. Ele responderá pelos crimes de tortura, lesão corporal, sequestro e cárcere privado.
A Polícia Civil investiga o caso.

Repórter MT
Polícia
Operação policial em Sapezal e Campo Novo apreende mais de 70 kg de drogas

Operação policial resultou em prejuízos significativos ao tráfico de drogas na região Oeste de Mato Grosso. A ação, coordenada pela Delegacia Regional, contou com o apoio do Núcleo de Inteligência e da Divisão Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DERF), além das Delegacias de Sapezal e Campo Novo do Parecis.
O principal objetivo da operação foi identificar e desarticular centros de armazenamento de entorpecentes ligados a facções criminosas que atuam na região.
Em Campo Novo do Parecis, as equipes localizaram um dos principais pontos de estocagem de drogas, onde foram apreendidos mais de 50 quilos de entorpecentes, três armas de fogo e um veículo. Dois suspeitos foram presos em flagrante.

Já em Sapezal, os policiais atingiram outro centro de armazenamento vinculado à mesma organização criminosa, resultando na apreensão de 21 quilos de drogas, um veículo Fiat Toro e na prisão de um indivíduo.

Ao todo, a operação resultou na apreensão de mais de 70 quilos de drogas, três armas de fogo, dois veículos seminovos e na prisão de três pessoas — uma em Sapezal e duas em Campo Novo do Parecis.

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