quinta, 27 de março de 2025
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Polícia

Operação Polygonum cumpre cinco prisões contra envolvidos em fraudes ambientais

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Assessoria | PJC-MT

A quarta fase da operação Polygonum foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (12.12) pela Polícia Judiciária Civil,  no âmbito das investigações desenvolvidas pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) e o  Ministério Publico Estadual, com apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

São cumpridos cinco mandados de prisão preventiva contra pessoas envolvidas ativamente nas fraudes identificadas em procedimentos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, tendo como relator o desembargador Orlando de Almeida Perri.

A operação Polygonum  é originária de investigação que apura esquema no sistema de regularização e monitoramento de propriedades rurais e instrumentalizados no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Tipos de fraudes

Foram apuradas diversas formas de fraudes, sendo uma delas por deslocamento de polígonos. Nessa modalidade, por exemplo, o engenheiro contratado pelo proprietário apresenta informações falsas para o órgão ambiental, deslocando a localização do imóvel rural desmatado para local onde há cobertura florestal. Esse procedimento é feito no sistema da SEMA e a área se mostra com aparência de legalidade.

O órgão ambiental, cooptado, aprova o Cadastro. Estando tudo regular é possível expedir APF (Autorização Provisória de Funcionamento), indicando total regularidade ambiental. Com esse documento pode-se obter financiamentos em instituições bancárias, dispensa nos pagamentos de reposição florestal e anistias de multas por desmatamentos ilegais (que em áreas de floresta amazônica é de R$ 5.000,00 por hectare). Em um exemplo hipotético, uma fazenda que tenha desmatamentos de 200 hectares pode deixar de pagar, apenas a título de multas, R$ 1.000.000,00.

Outra modalidade é mediante o desmembramento de propriedades. Para o Código Florestal os imóveis com menos de 4 módulos fiscais em determinadas hipóteses não precisam reconstituir desmatamentos ilegais. Com isso, uma propriedade é subdividida em diversos imóveis menores para ficar dispensado de obrigações ambientais. A SEMA tem autorizado, por exemplo, que uma fazenda que possua várias matrículas tenha os Cadastros Ambientais individualizados para cada uma delas. Assim, caso o mesmo imóvel possua 10 matrículas poderá apresentar 10 Cadastros e cada um deles é analisado individualmente, recebendo benefícios que seriam destinados apenas aos pequenos produtores (como, por exemplo, não precisar de áreas florestadas no imóvel, ter diminuídas as áreas de preservação em beiras de rios, receber anistias etc.).

Com a fraude da fragmentação,  a grande propriedade é subdividida em diversos imóveis menores. Na prática é uma grande fazenda mas para a atual sistemática passam a ser diversos pequenos imóveis autônomos e independentes, nos quais os desmatamentos criminosos são legalizados ou se autorizam a abertura de novas áreas em locais não passíveis de exploração agropecuária.

Saiba mais:

Polícia Civil cumpre 28 mandados na 3ª fase da operação Polygonum

MPMT e DEMA divulgam informações atualizadas sobre Operação Polygonum

 

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Corpo de adolescente desaparecido no Rio Paraguai é encontrado por bombeiros

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O Corpo de Bombeiros localizou na manhã desta sexta-feira, 21, o corpo do adolescente de 15 anos que desapareceu no Rio Paraguai, em Barra do Bugres, a 70 km de Tangará da Serra.

O jovem, morador da cidade, havia sumido nas águas na última quarta-feira, 19, por volta das 17h.

De acordo com as informações, ele estava com amigos tomando banho no rio e pulando da ponte quando acabou se afogando e desaparecendo. Equipes de resgate iniciaram as buscas logo após o ocorrido e intensificaram os trabalhos nos dias seguintes até encontrarem o corpo da vítima.

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Polícia

Corpo de homem morto a facadas pelo ex-namorado da esposa é encontrado

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O corpo de Édimo Gomes de Lima, 25 anos, foi encontrado na noite dessa segunda-feira (10), em uma região de mata, em São José do Rio Claro. Ele foi assassinado a facadas pelo ex-namorado da esposa, na manhã de domingo (09).

A vítima dormia no momento do crime e sequer teve a chance de se defender. O criminoso ainda obrigou a ex-namorada a limpar a cena do crime. Em seguida, o assassino reuniu os objetos utilizados no crime e colocou o corpo da vítima no porta-malas do carro.

Depois disso, o assassino escondeu a moto da vítima, retornou à casa e obrigou a ex-namorada a ir com ele em direção à rodovia estadual MT-249, onde o corpo foi desovado. Em seguida, foram até um rio onde foram descartados os objetos da vítima e a arma usada no crime.

Na sequência, os dois buscaram a filha do casal e foram para um sítio, onde passaram o dia. A mulher conseguiu convencer o ex-namorado a levá-la para casa, onde contou o que tinha acontecido para a mãe e a irmã, que a aconselharam a procurar um advogado e denunciar o crime para a polícia.

Os policiais chegaram a ir até o sítio onde o autor do crime estava, mas ele conseguiu fugir para uma região de mata e está foragido.

As diligências seguem em andamento para encontrar o autor do homicídio.

Fonte: Repórter MT

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