sexta, 13 de dezembro de 2024
Connect with us


Mato Grosso

O papel do auditor interno no combate à corrupção

Publicado em

Em 20 de novembro se comemora o dia do auditor interno. Na administração pública, o papel desse profssional tem alcançado uma abrangência cada vez maior.

Se antes estava limitado a questões contábeis e financeiras, tem hoje uma competência muito maior, que envolve o aperfeiçoamento da gestão pública, o fortalecimento do controle interno, a conduta de servidores, o processamentos de fornecedores, a transparência e o combate à corrupção.

Ao menos nos últimos 10 anos, os Auditores Internos da Controladoria Geral do Estado – CGE (antiga AGE) têm se destacado em contribuir com a revelação de ilícitos praticados no âmbito da administração pública.

São casos em que a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (DEFAZ), o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) e Promotorias do Ministério Público instauram procedimentos de investigação a partir de auditorias realizadas por auditores da CGE, ou essas subsidiam investigações já em curso naqueles órgãos.

É raro que alguma investigação desses órgãos, quando relacionada com a Administração Pública, não tenha trabalhos realizados pelos Auditores do Estado.

Mas não são raras as críticas, tanto de pessoas comuns quanto de nobres analistas, que, sem perdão ou capacidade de compreensão das limitações do controle interno, disparam: “do que adianta isso agora? depois da casa arrombada, do roubo realizado, do prejuízo causado…”

Mas o que poucos sabem, até porque a notícia comum desperta pouco interesse, é que há um intenso trabalho sendo realizado pelos Auditores do Estado, no sentido de fortalecer os controles internos e inibir a possibilidade de ocorrências de fraudes. É isso mesmo: as coisas poderiam ter sido muito piores se não houvesse essa atuação.

Atualmente, 50% dos auditores da CGE estão alocados nessa atividade e no ano de 2018 realizaram avaliação dos controles internos de 24 órgãos, que representam 90% do orçamento do Estado. Foram avaliadas também 8 unidades centrais responsáveis pelos sistemas de contratações, transferências, patrimônio, contabilidade, financeiro, orçamento, gestão de pessoas e previdência, além da avaliação de 6 atividades fnalísticas, como gestão escolar e gestão hospitalar.

O modelo dessas auditorias de avaliação dos controles internos segue normas internacionais, especificamente o COSO.

Nesse trabalho, que ocorre de forma cíclica e permanente, busca-se mais que detectar as falhas de aderências a normas e procedimentos. O propósito maior é  identificar as causas dessas falhas,  através do mapeamento das vulnerabilidades de controle nas dimensões de pessoas envolvidas no processo, o processo em si, a estrutura organizacional, a infraestrutura física e a tecnológica, além da existência e segurança dos sistemas relacionados à atividade.

O foco é direcionado para as causas (vulnerabilidades do controle), pois o importante nesse modelo de atua ção é tornar os sistemas de controle mais robustos e eficientes, para que sejam capazes de inibir os riscos de falhas e fraudes. Isso ocorre, por exemplo, quando identificamos que os sistemas informatizados não apresentam a segurança necessárias às transações:financeiras, contábeis,  de aquisições,  de folha de pagamento e de controle do patrimônio.

Outro exemplo é quando detectamos que o processo não está adequadamente mapeado, os fluxos apresentam falhas, quando há ausência de segregação de funções e de definições de alçadas de autorização ou quando identificamos que as pessoas envolvidas no processo não foram devidamente capacitadas ou apresentam perfil inadequado para as funções do setor.

Tudo isso começa numa fase denominada de mapeamento de riscos, na qual estabelecemos o Nível de Significância para o Controle. É esse indicador que vai determinar o esforço e a força de trabalho que vamos dedicar a cada órgão, atividade ou processo.

O trabalho não se encerra com a conclusão da Auditoria, segue em processo em que auxilia os órgãos e gestores na definição das providências que serão adotadas para fortalecer o sistema de controles internos. Ao final, ainda é realizado o monitoramento a fim de certificar se as ações realizadas são de fato suficientemente adequadas para proteger o patrimônio público de eventuais fraudes e desvios e garantir a melhoria dos serviços públicos.

É claro que continuaremos dando resposta  imediata e com a mesma efetividade sempre que ocorrer algum desvio dentro da administração pública estadual, no sentido de contribuir com a revelação do ilícito e das pessoas envolvidas.

Mas os auditores internos, essencialmente, buscarão combater a corrupção através do fortalecimento dos sistemas de controle a fim de inibir as possibilidades de fraudes e desvios.

*José Alves Pereira Filho é Auditor do Estado e Secretário-Adjunto de Controle Preventivo na CGE-MT.

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

Published

on

Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Continue Reading

Mato Grosso

Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

Published

on

Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

Continue Reading

Polícia

Mato Grosso

Política MT

Mais Lidas da Semana