Saúde
Número de clientes de planos de saúde tem primeira elevação desde 2014
Os planos de saúde fecharam 2018 com alta de 0,4% no número de clientes, em comparação ao ano anterior. Os números são do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Esta foi a primeira elevação desde 2014. No período compreendido entre 2014 e 2017, o setor de saúde suplementar só registrava perdas. Mais de 3 milhões de consumidores perderam os planos de saúde.
Os planos médico-hospitalares encerraram 2018 com 47,4 milhões de clientes. No total, foram firmados 200,2 mil novos contratos de janeiro a dezembro, segundo o IESS. O instituto atribuiu o impulso para a recuperação do setor às regiões Centro-Oeste e Nordeste. No Centro-Oeste, foram registrados 111,8 mil novos vínculos ao longo de 2018, incremento de 3,6% e um total de 3,2 milhões de pacientes atendidos.
O superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, destacou que dos novos vínculos, 49,9 mil estão concentrados no Distrito Federal, que encerrou dezembro com 917,8 mil pessoas assistidas por planos médico-hospitalares, o que representa um crescimento de 5,8% em relação ao período anterior.
Outro destaque é o Nordeste, onde foram firmados 82,8 mil novos vínculos. A região contabiliza 6,6 milhões de beneficiários, com aumento atingiu 1,3%.
No Sudeste, o destaque foi São Paulo que, mesmo sendo o maior mercado de planos de saúde do Brasil, fechou o ano com evolução de 0,3% no total de planos médico-hospitalares, o que equivale a 58,3 mil novos contratos. “O estado representa mais de um terço, ou o equivalente a 36,3% do total do mercado nacional. Com esse tamanho, é natural que qualquer processo de retomada seja mais lento. Mas, uma vez ‘engatada’, a tendência é que a saúde suplementar volte a apresentar resultados positivos”, avaliou Carneiro.
Crescimento
O superintendente do IESS indicou que o processo de recuperação de consumidores de planos de saúde está atrelado ao desenvolvimento econômico e à geração de empregos formais, especialmente nos setores de comércio e serviço dos grandes centros urbanos. “Esperamos ter indicadores econômicos positivos, mas se isso não acontecer, o setor pode permanecer estagnado por mais um tempo”, advertiu.
A expectativa é que o setor volte a crescer de modo mais efetivo quando o mercado formal de trabalho voltar a contratar, porque é o mercado formal que oferece planos de saúde e odontológicos como benefício a seus colaboradores.
O Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo promover e realizar estudos sobre saúde suplementar baseados em aspectos conceituais e técnicos que colaboram para a implementação de políticas e para a introdução de melhores práticas no país.
Cidades
Morre em Cuiabá criança de 1 ano que esperava por remédio mais caro do mundo
O bebê Adrian Emanuel Goy, de 1 ano, morreu após sofrer uma parada cardíaca e ser entubado, nesta quinta-feira, 19, em Cuiabá. Ele tinha Atrofia Muscular Espinhal (AME) e precisava tomar o remédio mais caro do mundo, avaliado em cerca de R$ 7 milhões.
Adrian foi internado logo nos primeiros meses de vida e chegou a ficar 8 meses em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele recebeu alta no início de dezembro do ano passado, após a família conseguir autorização do plano de saúde para home care. Conforme decisão judicial, o governo federal deveria comprar o remédio chamado Zolgensma até os 2 anos de vida da criança.
Na manhã desta sexta-feira, 20, no entanto, a mãe de Adrian, Geyzirrana Vitória Gois Bay, de 21 anos, informou sobre a morte do filho nas redes sociais. “Nosso fofuxo virou uma estrelinha. Meu coração está em pedaços. Ainda sem acreditar que meu filho se foi”, disse.
Segundo Geyzirrana, Adrian passou mal em casa, foi levado ao hospital, onde foi entubado, mas sofreu uma parada e não resistiu. A família informou que quer levar o corpo para ser velado na cidade natal de Adrian, Canarana, e pediu ajuda nas redes sociais para pagar as despesas.
Desde que o bebê foi internado pela primeira vez, Geyzirrana vivia com o filho no Hospital Santa Casa, em Cuiabá. Ela era natural de Canarana. A família planejava morar em Barra do Garças, mas com a melhora do filho no fim do ano passado, se mudaram para Várzea Grande, região metropolitana da capital.
Neste mês, o governo federal comprou o medicamento mais caro do mundo para a criança. A mãe dele anunciou, há dois dias, que precisava fazer a aplicação, em Curitiba, e que, estava tentando arrecadar dinheiro para pagar as despesas do transporte.
Diagnóstico
Os pais perceberam algo de errado quando o filho tinha 2 meses de vida. “Ele não respirava bem e tinha dificuldade para firmar o corpinho”, explica a mãe. Uma pediatra encaminhou a criança para Cuiabá e já existia a suspeitava da doença.
O processo de descoberta da doença se estendeu por mais dois meses até sair o resultado. Nesse tempo, a criança já estava internada. Para a dor do pequeno e dos pais, a AME foi o diagnóstico final.
Fonte: G1/MT
Mato Grosso
Covid-19: Vacinação de reforço em crianças com idade entre 5 e 11 anos já está liberada
Os municípios de Mato Grosso, que dispõem de doses da Pfizer pediátrica, podem iniciar a vacinação do reforço contra a Covid 19 em crianças com idade entre 5 e 11 anos. Conforme recomendação do Ministério da Saúde, a imunização deve ser realizada em crianças que já tomaram a segunda dose há quatro meses.
“Não podemos baixar a guarda, principalmente agora com a circulação de novas variantes mais agressivas, como a ômicron. Por isso, a vacinação de reforço é importante, porque fortalece a imunidade contra a doença e previne a evolução grave do vírus nas crianças. É imprescindível que os pais e responsáveis levem seus pequenos para vacinar”, diz o secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) aguarda o Ministério da Saúde enviar ao Estado novas doses da vacina Pfizer pediátrica; a grade de distribuição do imunizante deve ser divulgada nos próximos dias. Assim que receber os imunizantes, a Secretaria irá distribuir aos municípios, conforme solicitação. A expectativa é de que sejam imunizadas um total de 377.932 crianças nesta faixa etária.
Atualmente, a cobertura vacinal do estado é de 73,11%, segundo dados do Painel de Vacinação de Mato Grosso. De acordo com a plataforma, a cobertura vacinal da segunda dose do público infantil de 3 a 4 anos é de 1,75% e de 5 a 11 anos é de 28,58%.
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