segunda, 20 de janeiro de 2025
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Nova fronteira do agronegócio, Pontes e Lacerda favorece integração pecuária-lavoura

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Com a participação de políticos, produtores rurais, empresários da indústria, comércio, instituições bancárias e representantes das principais entidades de Mato Grosso, o Sindicato Rural de Pontes e Lacerda (a 450 km de Cuiabá) lançou, na noite desta quarta-feira (30), a Oeste Rural Show.

A feira de negócios e tecnologia vai acontecer entre 16 e 18 de maio, e pretende levar conhecimento e inovações do agronegócio para a região Oeste, considerada a nova fronteira agrícola. Durante o evento de lançamento, grande parte dos presentes destacou – como ponto favorável para os municípios que integram o Vale do Guaporé – a possibilidade de integração entre a pecuária e a lavoura.

Durante o evento de lançamento, grande parte dos presentes destacou a possibilidade de integração entre a pecuária e a lavoura

Atualmente, o Vale do Guaporé tem um dos maiores rebanhos bovinos do país. No entanto, ao longo dos anos, uma série de fatores possibilitou o avanço da cultura de grãos, sobretudo da soja, fazendo com que hoje tenha cerca de 100 mil hectares de lavoura na região.

“Nosso propósito é alavancar toda a região. Sabemos que a nossa região é muito focada, que os produtores são muito bons no que fazem e a tendência é termos uma quantidade ainda maior de produtos e área plantada. A feira terá justamente este papel, de trazer gente de fora, novas empresas”, afirmou o presidente do Sindicato Rural de Pontes e Lacerda, Nilmar Miotto. O Sindicato Rural de Pontes e Lacerda é o realizador da Oeste Rural Show.

Diretor regional Oeste da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Túlio Roncalli, destacou o potencial da região e a importância da integração entre pecuária e agricultura para o sucesso do evento. “Desde o início tínhamos este sonho, de fazer uma feira do agronegócio, porque este é o futuro do Vale do Guaporé e é uma missão do nosso sindicato. É um sonho que está se realizando poder, enquanto sindicato, ajudar a pecuária e a agricultura da nossa região”. A Acrimat será uma das patrocinadoras do evento.

Integração lavoura pecuária pode significar ampliação da renda no campo

O prefeito de Pontes e Lacerda, Alcino Barcelos, salientou que o município, a mais nova fronteira agrícola de Mato Grosso, pode ampliar sua participação no agronegócio com investimentos em logística e que isso será possível com o aumento da produção em toda região. “Nosso PIB per capta é um dos que mais cresceu nos últimos quatro anos. Somos uma das últimas fronteiras agrícolas do Estado e um dos desafios a serem enfrentados é a logística. Queremos fazer de Pontes e Lacerda o grande polo agrícola que ela pode ser”.

Presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Normando Corral, classificou o momento como uma virada de página na história do Vale do Guaporé. “Esta é uma região importante, sempre dedicada à pecuária, mas hoje é uma nova fronteira, com o diferencial da integração lavoura-pecuária. Vamos continuar trabalhando a vocação de Mato Grosso que é o agronegócio e estamos preparados para produzir mais alimentos. Aqui antes era o fim da linha, agora é o começo dela com o escoamento pelo Rio Madeira”, alertou Corral sobre a preocupação com a logística para escoação, na região.

O avanço da agricultura por meio da Bolsa de Arrendamento de Terras, iniciativa encampada pelo Sindicato Rural de Pontes e Lacerda, foi lembrado pelo vereador Ivanildo Amaral durante o evento. “A Bolsa de Arrendamento já trará para o plantio este ano só em Pontes e Lacerda 115 mil hectares e isso por si só já muda nosso perfil econômico. Esta feira é o grande divisor de águas e sistematiza todo o potencial produtivo que o Estado tem e passa a estar à disposição dos produtores da região”.

Programação

Durante o lançamento, Aline Pelozo e Paula Scanagatta, diretoras da Up Eventos, empresa organizadora da feira, apresentaram a programação do evento, que será realizado entre os dias 16 e 18 de maio, no Parque de Exposições da cidade. Entre os temas a serem abordados estão perspectivas econômicas do agronegócio, integração lavoura pecuária e políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da região.

O evento irá reunir produtores rurais, profissionais e acadêmicos do segmento para proporcionar um espaço para intercâmbio de ideias e experiências sobre os assuntos que afetam o mercado agrícola e pecuário.

(Informações: ZF Press / Crédito das fotos: Charles Fonseca Torres)

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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará

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Foto: G1

Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.

O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.

De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.

“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.

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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil

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Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Fonte: CEPEA

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