quinta, 25 de abril de 2024
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Economia

Não basta ser grande: entenda a derrocada do Walmart no Brasil

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IstoÉ Dinheiro

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Divulgação

Não basta ser grande: entenda a derrocada do Walmart no Brasil

Quando o Walmart desembarcou no Brasil, em 1995, a líder varejista dos Estados Unidos gerou a expectativa de que a operação de sucesso global poderia ser replicada em terras tupiniquins. Foram mais de duas décadas de investimentos e tentativas para fazer o negócio decolar no País, mas o modelo de gestão patinou e a dificuldade de entender as diferenças culturais fez os resultados desabarem.

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A euforia inicial não se confirmou e a gigante do varejo, que ocupa uma cadeira no ranking da Forbes das 100 empresas mais valiosas do mundo, viu o seu faturamento estagnar no terceiro lugar em participação de mercado. Não foi com surpresa que, em junho do ano passado, os mais de 4 mil funcionários da sede brasileira receberam a notícia de que a gestora americana de fundos e private equity Advent na América Latina estava assumindo o controle de 80% da empresa. Pelo acordo, os novos gestores tinham um prazo de até três anos para continuar usando o nome da rede. Pouco mais de um ano depois, porém, a marca joga a toalha e se prepara para dizer adeus ao Brasil.

A partir de agora, o nome Walmart deixa de existir para dar lugar ao Grupo Big , dono das bandeiras Big, Big Bompreço, Super Bompreço, Nacional, Maxxi Atacado, TodoDia e Sam’s Club. A companhia informou que a antecipação na mudança de posicionamento acontece para impulsionar duas frentes na estratégia dos negócios: reforçar a nova marca e aumentar a sua participação no formato de atacarejo.

A primeira tacada nessa direção veio já no primeiro semestre deste ano, com o projeto Maxxi Atacado. Além de um aumento de 40% na oferta de produtos, as 43 unidades do negócio foram reformadas e 10 hipermercados transformados na estrutura que mistura atacado com varejo. A aposta acontece num momento em que a disputa no setor tem acelerado.

Expansão: o clube de compras da marca será mantido e receberá 10 novas lojas no prazo de até um ano (Crédito:Divulgação)


É o caso do Carrefour Brasil , dona do Atacadão, e do grupo GPA, que controla o Assaí. “Os dois grupos conseguiram reagir à mudança de comportamento do consumidor nos últimos anos de crise e passaram a investir na digitalização e em novos formatos de lojas”, diz Alexandre Van Beeck, sócio-diretor da GS&Consult, empresa de consultoria com foco em varejo. Carrefour e Pão de Açúcar, por exemplo, inauguraram uma série de unidades express para atender aos clientes de bairro. A outra sacada foi o lançamento de aplicativos de fidelidade que oferecem descontos no carrinho digital ou físico. “A estratégia monocanal do Walmart é um tiro no pé”, diz Van Beeck.

RESTRIÇÕES De acordo com especialistas que acompanham o setor, parte da dificuldade da filial brasileira em fazer grandes mudanças estava nas restrições da matriz da companhia, instalada em Bentonville, no Estado americano do Arkansas. Agora, a expectativa do Grupo Big é de acabar com essa dependência. “Com uma gestão 100% local, vamos garantir mais agilidade na tomada de decisões e a empresa vai se aproximar ainda mais de seus clientes em todas as regiões e formatos”, informou a empresa, em comunicado. Procurado pela DINHEIRO, o grupo não concedeu entrevista.

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Para colocar o plano em prática, a empresa informou que investirá R$ 1,2 bilhão para ampliar e modernizar suas lojas. A distribuição das bandeiras dos supermercados será dividida por regiões. As unidades Walmart do Sul e Sudeste passarão a se chamar BIG, enquanto no Nordeste, todos os hipermercados serão BIG Bompreço. A outra parte do investimento incluirá a reforma de 100 unidades, até junho de 2020. Já o Sam’s Club deve inaugurar dez novas lojas num período de até um ano – quatro até o fim de 2019. “Toda essa transição tem uma vantagem de ouro pelo poder de investimento que a empresa tem e pela associação à marca que também já é conhecida”, diz Ricardo Pastore, coordenador da pós-graduação da ESPM-SP. “O recado do grupo Big vai ser dado rapidamente.”

Cidades

Com a maior produção do país, MT tem 9,5 vezes mais cabeças de gado do que gente

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Mato Grosso é o estado com a maior produção de bovinos no país, com 9,5 vezes mais cabeças de gado do que habitantes, conforme os dados divulgados pela mais recente Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado é líder na produção entre os estados brasileiros desde 2004, seguido pelo Pará e Goiás, respectivamente.

Segundo o estudo, o rebanho bovino de Mato Grosso aumentou 5,6%, passando de 32.424.958 cabeças de gado, em 31 de dezembro de 2021, para 34.246.313, na mesma data de 2022.

Se comparado com o número de habitantes (3.658.813), o estado possui mais de 9 cabeças de gado por pessoa.

De acordo com a analista da PPM, Mariana Oliveira, a produção de bovinos tem aumentando no Brasil desde 2019, por causa dos bons preços da arroba e do bezerro vivo.

“Houve um processo de retenção de fêmeas para reprodução, devido aos preços mais atrativos. Mas a expectativa é de que a alta dos preços tenha se encerrado em 2022, quando observamos, também, aumento no abate de fêmeas”, aponta.

Fonte: G1

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Cidades

Santander expande rede no Mato Grosso e inaugura primeira agência de Nova Olímpia

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O Santander Brasil segue investindo no Mato Grosso e agora expande sua rede física com a primeira agência do município de Nova Olímpia. Mesmo com os investimentos em canais digitais, ampliando o alcance de serviços para um público cada vez maior, o Banco inaugura sua nova loja na próxima segunda-feira (4/9) na Avenida Mato Grosso, 792, Centro, com horário de funcionamento das 9h às 17h.

A nova agência irá atender toda a população da cidade, empresários, funcionários públicos, aposentados, produtores rurais e todos que fazem parte da folha de pagamento da UISA, uma das maiores biorrefinarias do Brasil, que atua em todas as etapas da cadeia produtiva da cana-de-açúcar, desde o plantio até o comércio, logística e distribuição do produto acabado. Importante polo agrícola e de pecuária no Oeste do estado, Nova Olímpia se destaca pelas culturas de cana-de-açúcar, arroz, milho e feijão, além da pecuária de corte, cria e recria.

“As lojas têm um papel importante para os clientes que preferem atendimento presencial para realizar operações bancárias. Abrir a primeira agência em Nova Olímpia é uma forma de demonstrar o quanto valorizamos o contato com clientes que optam por ir às agências em seu dia a dia, em paralelo com o avanço de nossa estratégia digital”, explica Eugênio Godoy, senior head da Rede Centro-Oeste do Santander Brasil.

De acordo com estimativas de um estudo especial do Departamento Econômico do Santander sobre economia regional, divulgado em setembro do ano passado, Mato Grosso terá o quarto maior crescimento entre todos estados brasileiros este ano. A projeção para a economia mato-grossense é de uma expansão de 4,9% em 2023, desempenho superior ao esperado para a média do Brasil, de 2,6%. A agropecuária deve ser o setor da economia com maior dinamismo no ano corrente, com elevação de 4,7%.

“A dinâmica econômica do Estado, reforçada por essa projeção do Santander, demonstra o potencial do Mato Grosso e impulsiona o Banco a se colocar cada vez mais presente nas vidas dos mato-grossenses. Com essa nova agência, seguiremos ampliando nossa participação no desenvolvimento dos negócios em toda a região, sendo um importante instrumento para que a população possa concretizar seus objetivos pessoais e profissionais”, destaca o executivo.

Na nova agência, os clientes pessoas físicas e jurídicas poderão realizar desde operações simples a utilizar soluções financeiras como financiamentos, consórcio, crédito consignado e investimentos. Há as soluções da Getnet de meios de pagamento, como maquininhas, o Link Getpay (link de pagamento, que pode ser compartilhado pelo celular, sem a necessidade de o lojista ter máquina de cartões), uma plataforma para construir loja virtual e serviços de gestão financeira que podem ajudar os microempreendedores e empresas de pequeno e médio porte da região.

O CDC Solar é outra oferta que vem ganhando apelo junto às empresas e consumidores residenciais, devido à possibilidade de redução de custos com energia elétrica a curto e médio prazo. Dentre os outros produtos oferecidos pelo Santander, somam-se as linhas de crédito e consórcio imobiliário e de veículos, além de tantos outros serviços que o Banco dispõe.

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