Mato Grosso
Museu Casa Dom Aquino aborda transformações socioambientais no rio Cuiabá
‘Vida e Rio & Rio e Vida’, não à toa, foi o nome escolhido para a oficina ministrada esta semana no Museu de História Natural Casa Dom Aquino, localizado em uma privilegiada área verde às margens do Rio Cuiabá. A primeira ação do ano, voltada ao ensino de técnicas para a gestão e conservação de bacias hidrográficas, aproveitou o espaço geográfico para promover uma reflexão sobre como o modo de vida de um povo interfere no ambiente, e como a transformação cultural muda o curso da história.
A abordagem integra a linha da Educação Patrimonial, definida assim pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: “Todas as vezes que as pessoas se reúnem para construir e dividir conhecimentos, investigar para conhecer melhor, entender e transformar a realidade que as cerca estão realizando uma ação educativa. Quando tudo isso é feito levando em conta algo relativo ao patrimônio cultural, então trata-se de Educação Patrimonial”.
A sensibilização funcionou com Alice Marques de Silva, professora de Geografia da Escola Estadual Leônidas Antero de Matos, no CPA 3, que saiu motivada a usar as técnicas para melhorar o ambiente da instituição onde trabalha.
“Quero mobilizar estudantes e servidores para modificar o espaço onde convivemos. Ações simples podem ser adotadas, como a correta destinação dos resíduos sólidos, introdução de uma horta e diminuição do consumo de água”.
Ela, que desconhecia a existência do Museu, ficou impressionada com o espaço e pretende voltar. “Quero trazer meus alunos e promover ações educativas voltadas ao meio ambiente”.
A oficina ‘Vida e Rio & Rio e Vida’ foi realizada entre os dias 29 e 31 de janeiro, e inicia as atividades do plano de trabalho de 2019. Contou com 30 participantes, entre estudantes universitários, professores de graduação e ensino médio, além de profissionais do turismo.
Para as professoras doutoras Onélia Carmem Rossetto e Nely Tocantins, criadoras do projeto e pesquisadoras do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), além de conscientizar sobre a conservação do meio ambiente, iniciativas como esta são importantes para mostrar as instituições museológicas como organismos vivos, onde conhecimentos são compartilhados e há reflexão sobre o rumo que a cultura dá ao futuro de todos.
Professora doutora Onélia Carmem Rossetto é uma das criadoras do projeto que busca sensibilização para questões socioambientais por meio dos museus
“A oficina surgiu da necessidade de utilizar melhor o espaço geográfico inserido no Museu, que está localizado na bacia do rio Cuiabá, e é uma demonstração da cultura das pessoas que viveram aqui no século 18, assim como mostra as transformações dessa cultura no decorrer dos tempos. A Casa Dom Aquino e toda infraestrutura dessa ocupação urbana está permanente no leito do rio, que passa nos fundos. Fizemos um percurso por fora e fomos acompanhando o modo de vida e a transformação dessa cultura, imaginando o cenário do passado e vendo como está a região hoje”, explica Carmem.
Nesse sentido, ela destaca que o espaço onde está inserido o museu foi aproveitado para trabalhar questões socioambientais, nas quais a cultura é uma das dimensões do desenvolvimento sustentável. “Quando muda a cultura de um povo, muda a forma de uso dos elementos da natureza. O Rio Cuiabá faz parte da cultura dos povos dessa região, o rio sempre esteve aqui, mas muda a forma como as pessoas se relacionam com o rio”.
Para a estudante de Geografia Gabriela Matos Santiago, a discussão e as técnicas apresentadas serão fundamentais para a vida acadêmica. “Dentro das atividades pedagógicas, visitamos comunidades para fazer levantamento socioambiental. Vou usar o que aprendi nos diagnósticos e prognósticos. Sabendo o que e como perguntar, muda a forma de olhar e entender a partir da perspectiva do outro”.
Serviço
O Museu de História Natural Casa Dom Aquino é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), em funcionamento sob gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss). Está localizado na Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá. Está aberto ao público de terça-feira a domingo, das 9h às 18h, sempre com entrada franca.
Mato Grosso
Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais
Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país
Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.
Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.
“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.
Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.
“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.
Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.
Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.
WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.
A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Mato Grosso
Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões
Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.
Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.
242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.
Fonte: UOL
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