sexta, 13 de dezembro de 2024
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Mato Grosso

MT contribui com discussão nacional sobre desafios da Lei Anticorrupção

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Devido à experiência de Mato Grosso na responsabilização administrativa de empresas, a Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) é um dos 11 órgãos de controle interno do país a contribuir com as discussões sobre os aspectos práticos e desafios na aplicação da Lei Anticorrupção no Brasil.

O assunto é tema de Câmara Técnica formada no âmbito do Conselho Nacional de Controle Interno, cuja 34 ª Reunião Técnica ocorre nesta quinta-feira e sexta-feira (12 e 13.03) em Vitória, no Espírito Santo (ES).

A CGE-MT está representada no evento pelo secretário-controlador geral do Estado, Emerson Hideki Hayashida, e pela superintendente de Responsabilização de Pessoas Jurídicas, Nilva Isabel da Rosa.

Mato Grosso foi convidado a contribuir com as discussões por ser um dos primeiros estados a regulamentar a Lei Anticorrupção no âmbito do Poder Executivo Estadual e um dos que mais instaurou processos de responsabilização de pessoas jurídicas, desde o início da vigência da normativa, em 2014.

Segundo o titular da CGE-MT, o processamento de pessoas jurídicas é hoje uma das principais frentes de trabalho da Controladoria de Mato Grosso. “Aplicar a Lei Anticorrupção é um desafio porque se trata de uma lei nova e de suma importância para o ambiente de negócios entre o público e o privado. Já aprendemos muito sobre o instrumento e, por isso, queremos compartilhar nossa experiência com os demais órgãos de controle interno. Mas ainda temos muito a aprender e evoluir. Participar da Câmara Técnica do Conaci também vai agregar valor ao nosso trabalho”, comenta Hideki.

Além da CGE-MT, os órgãos participantes da Câmara Técnica sobre aspectos práticos e desafios da Lei Anticorrupção são: Secont/ES, CTGM/BH, SCGE/PE, CGE/RJ, CGE/SC, CGE/MG, CGE/PB, CGE/PR, CGM/Porto Velho e CGM/SP.

As discussões da Câmara Técnica sucedem o 1º Seminário de Controle Interno para uma Governança Anticorrupção, realizado na quarta-feira (11.03), em Vitória (ES), evento que teve a participação da superintendente de Responsabilização de Pessoas Jurídicas da CGE-MT, Nilva Isabel da Rosa.

Dados

A CGE-MT é o órgão que tem a competência para processar e celebrar acordo de leniência com pessoas jurídicas responsáveis por eventual prática de atos ilícitos contra o Poder Executivo Estadual.

Atualmente, estão em andamento 51 processos administrativos à luz da Lei Anticorrupção, envolvendo 210 empresas. Desse total, nove processos de responsabilização foram instaurados em 2019, para investigar 72 empresas.

Em 2019, também foram celebrados seis acordos de leniência, os quais resultaram na recuperação de R$ 194.562.500,79 para os cofres públicos. 

Programação

Além das discussões específicas da Câmara Técnica, a 34ª Reunião Técnica do Conaci vai contar com a presença do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, que explanará sobre “Relacionamento Controle Externo x Controle Interno: limites de atuação e desafios”.

Outra palestra será do diretor executivo da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão, que vai falar sobre “Programa Integridade nos Estados: Apresentação Institucional da Transparência Internacional Brasil”.

Destaque também para a presença do diretor de Governança e Conformidade da Petrobras, Marcelo Zenkner, que fará apresentação sobre o “Projeto de Implementação dos Controles Internos em Municípios Receptores de Royalties de Petróleo – parceria Conaci x Petrobras”.

A 34ª Reunião Técnica do Conaci é a primeira de 2020.  O colegiado se reúne a cada três meses. A CGE-MT foi um dos estados-fundadores do Conaci, no ano de 2007.

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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