quarta, 17 de abril de 2024
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Nacional

Ministro das Relações Exteriores vai ao Peru para discutir crise na Venezuela

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Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participa do seu primeiro compromisso oficial fora do Brasil
Flickr/ Ministério das Relações Exteriores

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participa do seu primeiro compromisso oficial fora do Brasil

O novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participa nesta sexta-feira (4) do seu primeiro compromisso oficial fora do país. O brasileiro e chanceleres de 13 países irão para a reunião do Grupo de Lima, na capital do Peru, para discutir o agravamento da crise na Venezuela
e a fuga de imigrantes para países vizinhos.

Na reunião, os países devem definir medidas que devem ser implementadas já a partir do próximo dia 10. Além de Ernesto Araújo
, participam os ministros da Argentina, do Canadá, do Chile, da Colômbia, de Costa Rica, da Guatemala, da Guiana, de Honduras, do México, do Panamá, do Paraguai, do Peru e de Santa Lúcia.

Antes de embarcar para Lima, o chanceler brasileiro destacou, em sua conta no Twitter, a relevância da reunião. “Embarcando para Lima, onde participarei, com o assessor internacional da Presidência, Filipe G. Martins, da reunião do grupo de chanceleres dos países das Américas que trabalham pela volta da democracia à Venezuela [Grupo de Lima].”

A data de 10 de janeiro foi fixada como marco porque é o momento em que começa o novo mandato presidencial do venezuelano, Nicolás Maduro
. A eleição dele é questionada, pois vários líderes internacionais têm dúvidas sobre a lisura do processo.

Leia também: Maduro diz que projetos de Bolsonaro e Macri são “inviáveis” na América Latina

Durante a reunião, os ministros das Relações Exteriores abordarão a crise política, econômica e humanitária na Venezuela e o colapso da ordem democrática no país. A disposição dos chanceleres é para adotar medidas que levem à restauração da democracia e do respeito aos direitos humanos na Venezuela.

O Grupo de Lima, criado por sugestão do governo do Peru
, é formado pela Argentina, o Brasil, Canadá, Chile, a Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, o México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia.

O novo chanceler brasileiro tomou posse como ministro
de Jair Bolsonaro (PSL) na quarta-feira (2) no lugar de Aloysio Nunes, que ocupou o posto no governo Michel Temer. Diplomata, Ernesto Araújo
iniciou a carreira no Itamaraty em 1991 e, no ano passado, chegou ao posto de embaixador.

Mato Grosso

Mega da Virada com prêmio de R$ 450 milhões já está com apostas abertas

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As apostas para a Mega da Virada começam nesta quarta-feira, 16. Segundo a Caixa Econômica Federal, a estimativa é pagar R$ 450 milhões a quem acertar as seis dezenas – o maior prêmio da história do concurso.

O prêmio principal do concurso não acumula: se ninguém acertar as seis dezenas, o prêmio será dividido entre os apostadores que acertarem cinco dezenas.

O sorteio acontece no dia 31 de dezembro.

Como apostar

As apostas devem ser feitas com volante específico da Mega da Virada em qualquer lotérica do país, pelo aplicativo Loterias Caixa ou pelo portal Loterias Caixa. Clientes da Caixa também podem fazer suas apostas pelo Internet Banking.

Para jogar na Mega da Virada, é só marcar de 6 a 20 números dentre os 60 disponíveis no volante, ou deixar que o sistema escolha os números, por meio da Surpresinha. A aposta simples, com 6 números, custa R$ 4,50.

Também é possível participar por meio de bolões, preenchendo o campo próprio no volante.

Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10,00. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 5,00. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Também é possível adquirir cotas de bolões organizados pelas unidades lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota.

Fonte: G1

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Nacional

Planos de saúde não precisam cobrir procedimentos fora da lista da ANS, decide STJ

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A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria nesta quarta-feira (8) para fixar que as operadoras dos planos de saúde não precisam cobrir procedimentos que não constem na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A decisão abarca a cobertura de exames, terapias, cirurgias e fornecimento de medicamentos, por exemplo.

Seis dos nove ministros que votam na Segunda Seção entenderam que o chamado rol de procedimentos da ANS é taxativo – ou seja, que a lista não contém apenas exemplos, mas todas as obrigações de cobertura para os planos de saúde.

Adotaram esse entendimento os ministros Luis Felipe Salomão, Vilas Bôas Cueva, Raul Araújo, Isabel Gallotti, Marco Buzzi e Marco Aurélio Bellizze.

Votaram em sentido contrário os ministros Nancy Andrighi, Paulo de Tarso e Moura Ribeiro. Para esses magistrados, a lista deveria ser “exemplificativa”, ou seja, representar a cobertura mínima dos convênios.

A decisão do STJ não obriga as demais instâncias a terem que seguir esse entendimento, mas o julgamento serve de orientação para a Justiça.

O entendimento do STJ representa uma mudança na jurisprudência que vinha sendo aplicada por boa parte dos tribunais do país, que entendiam que o rol era apenas exemplificativo.

Decisão prevê exceções

O entendimento de que a lista é taxativa deve ser modulado pelos ministros do STJ para admitir algumas exceções – por exemplo, terapias recomendadas expressamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), tratamentos para câncer e medicações “off-label” (usadas com prescrição médica para tratamentos que não constam na bula daquela medicação).

A tese considerada correta pela maioria dos ministros foi proposta pelo ministro Villas Boas Cuêva e incorporada ao voto pelo relator, Luis Felipe Salomão. Em resumo, o entendimento do STJ é de que:

O rol da ANS é, em regra, taxativo; a operadora não é obrigada a custear um procedimento se houver opção similar no rol da ANS; é possível a contratação de cobertura ampliada ou a negociação de um aditivo contratual; não havendo substituto terapêutico, ou após esgotados os procedimentos incluídos na lista da ANS, pode haver, a título excepcional, a cobertura do tratamento indicado pelo médico ou odontólogo assistente.

Para que essa exceção prevista no quarto tópico seja aplicada, é preciso que:

a incorporação do tratamento desejado à lista da ANS não tenha sido indeferida expressamente; haja comprovação da eficácia do tratamento à luz da medicina baseada em evidências; haja recomendação de órgãos técnicos de renome nacional, como a Conitec e a Natijus, e estrangeiros; seja realizado, quando possível, diálogo entre magistrados e especialistas, incluindo a comissão responsável por atualizar a lista da ANS, para tratar da ausência desse tratamento no rol de procedimentos.

Rol é limitado, dizem especialistas

Especialistas avaliam que o rol de procedimentos da ANS é bem básico e não contempla muitos tratamentos importantes – por exemplo, alguns tipos de quimioterapia oral e radioterapia, medicamentos aprovados recentemente pela Anvisa e cirurgias com técnicas de robótica.

Além disso, a ANS limita o número de sessões de algumas terapias para pessoas com autismo e vários tipos de deficiência. Muitos pacientes precisam de mais sessões do que as estipuladas para conseguir resultado com essas terapias e por isso, no atual modelo, conseguem a aprovação de pagamento pelo plano de saúde.

O julgamento no STJ começou em setembro do ano passado, mas dois pedidos de vista (mais tempo para analisar os processos) suspenderam a deliberação pelos ministros.

O caso chegou à Segunda Seção após uma divergência entre duas turmas do STJ. Agora, o colegiado vai definir qual é o limite da obrigação das operadoras.

Por Márcio Falcão, TV Globo — Brasília

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