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Ministra instala comissão que vai estruturar agenda da produção sustentável
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) instalou nesta sexta-feira (12) a Comissão de Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio, que tem como objetivo estruturar e publicar a agenda estratégica do Mapa para a sustentabilidade. O Brasil é o único país do mundo que tem a dupla vocação de grande produtor de alimentos e também de importante fornecedor de serviços ambientais. A ministra afirmou que produção agropecuária e o desenvolvimento sustentável precisam caminhar juntos, e cobrou ações efetivas da comissão para que o ministério seja protagonista no tema da produção sustentável para o Brasil e o mundo.
“Não haverá desenvolvimento se não houver renda, não adianta criar todo um discurso de sustentabilidade se não houver renda. O Brasil precisa achar um caminho para a sustentabilidade junto com a produção”, disse a ministra, na reunião. “O Brasil precisa mudar sua imagem de transgressor do meio ambiente. Isso não é verdade! Que daqui saiam ações importantes para a gente atingir o objetivo da produção brasileira ser altamente sustentável”.
Foram criados dez grupos de trabalho com a participação de todas as secretarias do ministério, para esmiuçar os temas ligados à sustentabilidade na agropecuária brasileira e aumentar a sinergia entre as áreas do ministério e seus programas. De acordo com João Adrien Fernandes, assessor especial de Assuntos Socioambientais do ministério, que coordena a comissão, a ideia é que seja publicada, ainda neste ano, a agenda ambiental estratégica do Mapa e criada uma estrutura integrada para responder às demandas que o tema impõe ao governo.
“O produtor brasileiro tem feito muita coisa pela preservação. Estamos implementando o Código Florestal e este é o único país do mundo onde a propriedade privada ajuda na preservação. A agricultura tropical baseada nas boas práticas promovidas pelo ministério ajuda na retenção de carbono na atmosfera. A agricultura brasileira é uma das grandes responsáveis pelo cumprimento da metas do Acordo de Paris e nós conseguimos aumentar em mais de 300% a produção e reduzir o desmatamento na Amazônia e no cerrado. Temos conseguido, de fato, dar grandes contribuições para a agenda da sustentabilidade”, disse Adrien.
Como o Ministério da Agricultura recebeu o Serviço Florestal Brasileiro, a Secretaria de Aquicultura e Pesca, a Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo e a Secretaria de Assuntos Fundiários, os grupos de trabalho vão reunir iniciativas anteriores e estudar de forma integrada temas socioambientais como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Programa de Regularização Ambiental (PRA), os planos de manejo florestal, a Cota de Reserva Ambiental (CRA), o zoneamento agrícola e ecológico, o Plano ABC, o RenovaBio, os programas de assistência técnica, as demarcações de terras indígenas e quilombolas, os programas de integração lavoura, pecuária e floresta, o Fundo Amazônia, o Programa Floresta Mais, entre outros. São ações que compreendem serviços florestais como o plantio em áreas degradadas, o inventário e monitoramento de florestas, entre outros.
Para o coordenador da comissão, o desafio do Ministério da Agricultura é estruturar todos esses temas e ver como é possível obter benefícios comerciais e econômicos com essa produção sustentável.
“A questão é como fazer da sustentabilidade um ativo econômico para que mercados mais exigentes remunerem de forma diferenciada esses produtos. Se o mundo quer uma agricultura sustentável, países como o Brasil devem obter benefícios. Não adianta a União Europeia fazer exigências ambientais, se compra produtos vindos de países sem a legislação ambiental que nós temos. Código Florestal, Cadastro Ambiental Rural, nós temos um arcabouço de contribuições ambientais que alguns concorrentes não têm. Ou vamos começar a ter benefícios com isso ou não vamos conseguir manter esse nível de sustentabilidade, porque isso custa caro”, disse João Adrien.
De acordo com a ministra Tereza Cristina, o país precisa ter um programa eficiente em que a iniciativa privada faça o manejo sustentável de florestas, combatendo a atuação ilegal de madeireiros e grileiros. Além disso, o Programa de Regularização Ambiental (PRA) precisa funcionar, a cota ambiental tem ser implementada o mais rapidamente possível e o Ministério da Agricultura tem de assumir o protagonismo nessas ações.
“Temos de cuidar das nossas florestas fazendo como que elas sejam utilizadas de maneira produtiva. Só assim vamos conseguir combater a ilegalidade”, disse a ministra.
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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará
Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.
O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.
De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.
“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.
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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil
Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
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