domingo, 16 de fevereiro de 2025
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Mato Grosso

Minicurso de piscicultura discute construção de viveiros e produção de pescado em MT

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Foi realizado nesta quinta-feira (29.11), na Estação de Piscicultura da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), localizada no município de Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul de Cuiabá), um minicurso sobre piscicultura com enfoque na criação de peixes em cativeiro. O engenheiro de pesca da Empaer, Enock Alves dos Santos, fala que Mato Grosso tem uma produção de 64 mil toneladas de peixe por ano, cultivados em tanques. O evento contou com a participação de 25 técnicos da Baixada Cuiabana.

De acordo com Enock, o objetivo do curso foi auxiliar no cultivo e na produção de peixe para garantir rentabilidade ao produtor. Ele explica que vários fatores são importantes para o crescimento e sucesso da atividade, e durante o minicurso destacou as condições necessárias para implantação de projeto de piscicultura, como a qualidade da água, solos com teor de argila abaixo de 20% e topografia com a inclinação de 2% de desnível dos tanques, permitindo um abastecimento e escoamento por gravidade.

Enfatizou também a construção de viveiros que devem ter uma profundidade de 1.50 metros na parte rasa e 1.80 metros na parte mais funda do viveiro, podendo chegar até 2 metros. “Não existe forma ou dimensão ideal para viveiros de cultivo de peixe, a forma depende das condições do terreno, dimensão e o poder aquisitivo do produtor”, enfatiza.

Na palestra falou sobre o manejo, alimentação e nutrição de peixes, qualidade e oxigênio da água, temperatura, densidade por metro quadrado, controle no cultivo de alevinos e outros. O curso foi dividido em duas etapas. No período da manhã, foi abordada a parte teórica, e na parte da tarde a prática e visita nas instalações da Estação. O chefe da Estação de piscicultura, Antônio Claudino da Silva Filho, explica que a empresa comercializa alevinos para recria e engorda em cativeiro. A previsão de venda para o início de 2019 pode chegar a 700 mil alevinos.

Com mais de 400 matrizes das espécies de tambaqui, pacu e pirapitinga, Antônio esclarece que 250 matrizes estão aptas para reprodução e foram produzidas na própria estação. “As matrizes são de qualidade e isentas da doença Lernia (Lernaea cyprinacea), um ectoparasita ou parasita externo de peixe que fixa na musculatura e causa lesões, aparecimento de infecções secundárias, mortalidade, redução da taxa de crescimento e reprodução em peixes adultos”, destaca.  

A comercialização é normalmente realizada nos meses de janeiro a maio. Na Estação existem 39 tanques de reprodução, sendo 12 de pesquisa e 27 para recria. O diretor de Ater da Empaer, Rogério Monteiro Costa e Silva, fala que há mais de 30 anos a estação de piscicultura da Empaer produz alevinos de qualidade para os produtores rurais com preços acessíveis e orientações técnicas necessárias para o bom andamento da criação de peixes.

Segundo Rogério, o curso direcionado aos técnicos da Empaer vai auxiliar nas orientações técnicas para o produtor rural começar a atividade com lucro e renda. O engenheiro agrônomo da Empaer, Maurílio Bueno de Magalhães, que atua na área de extensão rural no município de Poconé, fala que o curso tirou muitas dúvidas e trouxe novas informações sobre cultivo, construção de tanques e espécies a serem cultivadas.

O engenheiro agrônomo da Empaer e organizador do evento, Osmano de Freitas Silva, explica que nos últimos seis meses, foram realizadas palestras sobre doenças da cultura da banana, feijão, mandioca, citros e tomate, fertilidade do solo e hidroponia. O minicurso da piscicultura é o encerramento do ciclo de atividades este ano. “A essência da empresa é o conhecimento adquirido pelo técnico, que tem a missão de levar as informações ao agricultor familiar a fim de garantir lucro e renda para as famílias no campo”, conclui Osmano.

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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