quarta, 19 de março de 2025
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Polícia

Mais de 800 galos de rinha estimados em R$ 1 milhão são apreendidos em ação conjunta

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Assessoria | PJC-MT

Mais de 800 galos de rinha foram apreendidos em ação da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), da Polícia Judiciária Civil, em conjunto com outros órgãos como o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), na tarde de quinta-feira (22). A estimativa é que valor dos galos no mercado ilegal se aproxime de R$ 1 milhão.

A apreensão ocorreu durante o transcorrer da operação “Sem Saída”, realizada pela Polícia Federal para cumprimento de mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal contra membros de uma organização do tráfico de drogas. Em uma propriedade, alvo da PF no município de Santo Antônio do Leverger (34 km ao Sul).

No local, além de armas de fogo, os agentes encontraram a situação ambiental (maus tratos de galo de rinha) e acionaram a Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema).

Ontem, em uma ação que envolveu policiais civis da Dema, policiais militares, peritos e outros agentes de fiscalização, foram retirados 240 animais e nesta sexta-feira (23) mais 500 galos, todos tidos como combatentes.

O gerente do estabelecimento de criação e treinamento foi autuado por crimes de maus tratos-tratos (artigo 32 da Lei 9605/98 – ferir ou mutilar animais silvestre, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos).

O delegado Gianmarco Paccola Capoani, adjunto da Dema, esteve na propriedade e informou que na chácara existiam vários ambientes onde os animais eram procriados e treinados, selecionados de forma profissional para  prática de rinha de galo.

“Encontramos também vários vestígios como esporas cortadas, cristas aparadas, muitos medicamentos e objetos próprios para treino desses animais, como proteção de bico,  proteção de esporas (luvas)”, disse.  

Investigações preliminares apontam que cerca de 350 galos apreendidos eram considerados de “elite” e treinados para participação em rinhas. Cada galo chegava a custar valor superior a R$ 20 mil. Os animais são considerados valiosos ao ponto de cinco deles terem se tornados troféus, por terem vencidos campeonatos e também serem reprodutores.

“Temos informes que alguns animais vieram de outros países e animais que se tornaram famosos nesse mercado são vendidos até para outros países, como Bolívia e Paraguai, onde existem atividades bastante ativa de rinha”, disse o delegado.

Ainda conforme os levantamentos, a rinha de propriedade de um dos alvos da Polícia Federal (Eudes Tarcísio de Aguiar) está entre a primeira ou segunda maior do Brasil.

“Já estávamos em processo de investigação sobre ela, mas houve a operação da Polícia Federal com a prisão do proprietário e na sequência assumimos a parte do crime ambiente”, completou o delegado.

No momento em que os galos eram doados uma entidade para o abate, uma ordem judicial do juiz plantonista do Fórum de Cuiabá determinou que fosse cessada a doação e os animais permanecessem guardados à disposição da autoridade policial.

 

Polícia

Corpo de homem morto a facadas pelo ex-namorado da esposa é encontrado

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O corpo de Édimo Gomes de Lima, 25 anos, foi encontrado na noite dessa segunda-feira (10), em uma região de mata, em São José do Rio Claro. Ele foi assassinado a facadas pelo ex-namorado da esposa, na manhã de domingo (09).

A vítima dormia no momento do crime e sequer teve a chance de se defender. O criminoso ainda obrigou a ex-namorada a limpar a cena do crime. Em seguida, o assassino reuniu os objetos utilizados no crime e colocou o corpo da vítima no porta-malas do carro.

Depois disso, o assassino escondeu a moto da vítima, retornou à casa e obrigou a ex-namorada a ir com ele em direção à rodovia estadual MT-249, onde o corpo foi desovado. Em seguida, foram até um rio onde foram descartados os objetos da vítima e a arma usada no crime.

Na sequência, os dois buscaram a filha do casal e foram para um sítio, onde passaram o dia. A mulher conseguiu convencer o ex-namorado a levá-la para casa, onde contou o que tinha acontecido para a mãe e a irmã, que a aconselharam a procurar um advogado e denunciar o crime para a polícia.

Os policiais chegaram a ir até o sítio onde o autor do crime estava, mas ele conseguiu fugir para uma região de mata e está foragido.

As diligências seguem em andamento para encontrar o autor do homicídio.

Fonte: Repórter MT

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Feminicídios deixaram 89 filhos sem mães em MT em 2024

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Crianças e adolescentes órfãos do feminicídio são filhos de mulheres assassinadas em situações de violência doméstica ou por menosprezo à condição do sexo. Entre as 47 mulheres vítimas de feminicídio em Mato Grosso em 2024, 41 delas eram mães.

Os números fazem parte da análise detalhada da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil. O relatório “Mortes Violentas de Mulheres e Meninas em Mato Grosso por razões de gênero 2024” é produzido com base nos dados dos boletins de ocorrências de homicídios e feminicídios, cruzamento de informações e em inquéritos policiais e traz o perfil das vítimas e autores dos crimes, local e meio empregado, solicitação de medidas protetivas e os efeitos da violência praticada contra mulheres e adolescentes.

Os crimes fizeram 89 órfãos do feminicídio. Dezessete deles eram filhos biológicos dos autores dos feminicídios; quatro perderam também os pais, que cometeram suicídio após assassinarem suas companheiras ou ex-companheiras.

Nove mulheres foram mortas na frente dos filhos, entre elas Gleiciane de Souza, 35 anos, assassinada na cidade de Jaciara, em setembro do ano passado. Antes de matá-la, o esposo a agrediu dentro de casa; em seguida, a arrastou para a rua e fez vários disparos contra a vítima. O crime foi cometido na frente dos filhos do casal, duas crianças de 8 e 9 anos de idade. O criminoso ainda ateou fogo no corpo da vítima.

Romper o silêncio pode fazer a diferença

A violência contra as mulheres deixa marcas em todo o círculo familiar e, muitas vezes, a única alternativa para as vítimas é tentar romper o silêncio da violência diária e buscar auxílio dos órgãos estatais.

Durante o ano de 2024, a Polícia Civil registrou 17.910 medidas protetivas de urgência, um aumento de 6% comparado ao ano anterior.

A medida protetiva, prevista no artigo 24 da Lei 11.30/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, é um mecanismo judicial utilizado para proibir que agressores se aproximem das vítimas, seja fisicamente ou por meios eletrônicos.

Entre as 47 mulheres vítimas de feminicídio em 2024, somente uma tinha medida protetiva de urgência; 38% das vítimas já tinham sofrido violências anteriores de parceiros passados e atuais; e apenas 17% das mulheres denunciaram os autores dos assassinatos.

Os números apontam a necessidade de ampliação dos serviços públicos às mulheres que sofrem violência diária, de qualquer natureza, para que se sintam protegidas e busquem os mecanismos de denúncia e atendimento especializado.

A Lei 14.994, sancionada em outubro do ano passado tornando o feminicídio um crime autônomo e hediondo, com pena de 20 a 40 anos, prevê várias majorantes que podem ampliar a pena para o autor do delito e o descumprimento das medidas protetivas de urgência é uma delas.

Em 2024, o número de descumprimento da medida judicial alcançou 7% a mais na comparação com o ano anterior, chegando a 3.171 registros contra 2.904 de 2023.

Acolhimento

Além do atendimento e acolhimento às mulheres nas unidades especializadas instaladas em oito cidades-polo do estado e 24 núcleos especializados em delegacias do interior, a Polícia Civil conta com uma ferramenta digital criada há quatro anos, o aplicativo SOS Mulher MT.

O sistema reúne a solicitação de medidas protetivas online, botão do pânico virtual para auxiliar e apoiar vítimas de violência doméstica.

A criação do sistema contou com a colaboração do Tribunal de Justiça e da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). O aplicativo permite acesso a outras funcionalidades, como telefones de emergência, denúncias e a Delegacia Virtual.

Pelo endereço sosmulher.pjc.mt.gov.br a vítima pode solicitar a medida protetiva de urgência online, sem a necessidade de se deslocar até uma delegacia.

O aplicativo permite ainda que a mulher tenha acesso ao Botão do Pânico, um pedido de socorro no formato virtual, que pode ser acionado quando o agressor descumpre a medida protetiva. No ano passado foram deferidos 5.223 pedidos do Botão de Pânico.

Ao acionar o serviço, o pedido chega ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública, que enviará a viatura mais próxima em socorro à vítima. Entre janeiro e dezembro de 2024, o botão foi acionado 649 vezes nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande e Cáceres.

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