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MACRO/CEPEA: Agronegócio é o setor mais vulnerável ao tabelamento de fretes
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Cepea, 19/07/2018 – O agronegócio é o setor com maior vulnerabilidade ao tabelamento de fretes na economia brasileira, frente à possibilidade de elevação dos custos e a ineficiências na precificação, segundo apontam pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Isso ocorre porque 42,3% de todos os serviços de transporte no País foram utilizados pelos produtos do agronegócio, segundo dados da matriz insumo-produto do IBGE de 2010 (percentual que provavelmente não passou por alterações muito significativas até o período presente).
De acordo com o estudo do Cepea, a grande intensidade do uso de transportes e o baixo valor em relação ao volume transportado, notadamente para atividades relacionadas à agricultura e agroindústria, tornam o agronegócio o setor mais vulnerável da economia.
No agro, as atividades mais vulneráveis ao tabelamento dos fretes são os cultivos de milho, laranja, arroz e a produção de leite. Ainda, os possíveis maiores impactos financeiros podem ocorrer nas cadeias da soja, da cana-de-açúcar, do milho e da bovinocultura de corte.
O artigo dos pesquisadores do Cepea aponta que a pressão sobre os custos do agronegócio recairá em menor remuneração ao produtor e repasse de grande parte destes custos ao consumidor final, prevendo-se, assim, impacto inflacionário importante, o que pode ser temerário em um período em que a economia brasileira ainda apresenta frágil perspectiva de recuperação.
GREVE DE CAMINHONEIROS – A paralisação de milhares de caminhoneiros no final de maio teve como efeitos imediatos o desabastecimento, a alta de preços e os consequentes impactos negativos diversos em diferentes setores econômicos, devido à dominância absoluta do transporte rodoviário no Brasil. Em reação, o governo federal brasileiro fez uma série de concessões e promessas à classe caminhoneira e de transportes, como a Política de Preços Mínimos de Transporte Rodoviário de Carga, editada na Medida Provisória 832/2018, cuja aprovação foi realizada em plenário do Congresso apenas em 11 de julho.
Tal política tem sido alvo de fortes críticas de diferentes segmentos da sociedade e ganhado os holofotes do debate econômico, principalmente pelo desconhecimento dos efeitos que possam ser decorrentes de tal medida.
Confira o artigo completo aqui.
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações podem ser obtidas por meio da Comunicação Cepea, com o prof. Geraldo Barros e a pesquisadora Nicole Rennó: (19) 3429-8836 / 8837 e [email protected]

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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará

Foto: G1
Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.
O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.
De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.
“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.
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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil
Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
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