sábado, 07 de dezembro de 2024
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LEITE/CEPEA: “Média Brasil” recua 8 centavos/litro

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Cepea, 29/11/2018 – Seguindo o movimento de desvalorização iniciado em setembro, os preços do leite no campo registraram novas quedas em novembro. De acordo com pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a “Média Brasil” líquida de novembro (referente à captação de outubro) chegou a R$ 1,3624/litro, diminuição de oito centavos ou de 5,4% em relação ao mês anterior. Esse foi o recuo mais intenso desde outubro do ano passado, quando a queda chegou a 7,7%, em termos reais (valores foram deflacionados pelo IPCA de outubro/18).

A diminuição dos preços esteve atrelada à maior captação em outubro, favorecida pelo retorno das chuvas e pela consequente melhora das pastagens – principalmente no Sudeste e Centro-Oeste. A demanda retraída, no entanto, segue influenciando com força os valores no campo. Há alguns meses, observa-se um consumo enfraquecido de lácteos, associado à lenta recuperação econômica. Por conta da necessidade de realizar promoções para garantir liquidez, houve redução nos valores negociados para todos os derivados acompanhados na pesquisa quinzenal do Cepea.

O mercado de leite UHT é muito importante para a formação do preço ao produtor – nota-se que as cotações praticadas para o derivado num mês influenciam as negociações no campo no mês seguinte. Por isso, as variações dos preços ao produtor em novembro estão relacionadas ao desempenho das vendas do UHT em outubro. Vale lembrar que, de setembro para outubro, o preço médio do UHT recebido pela indústria no estado de São Paulo recuou 4,6% (quase 12 centavos), chegando a R$ 2,49/litro, segundo pesquisa diária do Cepea realizada com o apoio da OCB.

As perspectivas para os próximos meses são de continuidade no movimento de queda dos preços ao produtor, mas com maior intensidade. Além da progressiva elevação da captação (que sazonalmente atinge pico em dezembro), as negociações de UHT no correr de novembro foram pressionadas pelos canais de distribuição. A queda acumulada neste mês (até o dia 28) chegou a 12,7%, o que pode resultar em diminuição de mais de 35 centavos na média mensal do UHT (que, por enquanto, está em R$ 2,12/litro). Essa desvalorização deve intensificar o recuo do preço do leite ao produtor de dezembro (referente à captação de novembro).

Colaboradores consultados pelo Cepea informam que os estoques de UHT estão normalizados e que o consumo, na ponta final da cadeia, não está menor do que no mesmo período do ano passado. Essas observações abrem espaço para argumentar que a expressiva queda do UHT em novembro também ocorre por conta de especulação dos agentes.

Para os atacados e varejos, promoções do UHT chamam a atenção e atraem os consumidores – vale lembrar que, neste ano, a greve dos caminhoneiros causou desabastecimento e elevou os preços do derivado em 20,2% entre junho e julho. O UHT é o lácteo mais consumido do Brasil e, por isso, é um item estratégico para os canais de distribuição. Nesse momento, fica evidente que não é apenas um possível enfraquecimento da demanda por lácteos que tem levado à queda nos preços do UHT, mas também a desaceleração do consumo em geral e a tentativa dos canais de distribuição de aquecer a demanda via redução de preços de itens importantes da cesta de alimentação do brasileiro.

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado lácteo aqui e por meio da Comunicação do Cepea, com a pesquisadora Natália Grigol e Prof. Dr. Sergio De Zen: (19) 3429 8836 / 8837 e [email protected].

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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará

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Foto: G1

Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.

O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.

De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.

“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.

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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil

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Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Fonte: CEPEA

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