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LEITE/CEPEA: Com demanda retraída, preços caem em janeiro
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Cepea, 28/01/2021 – Pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, apontam que o preço do leite captado em dezembro de 2020 e pago aos produtores em janeiro de 2021 registou queda de 4,3% na “Média Brasil” líquida, chegando a R$ 2,0344/litro. Ainda assim, o valor é 42,6% maior do que o registrado em janeiro de 2020 e representa um novo recorde para este mês.
A desvalorização do leite no campo esteve atrelada à maior pressão dos canais de distribuição junto às indústrias, uma vez que a demanda se enfraqueceu consideravelmente durante dezembro e janeiro. Colaboradores consultados pelo Cepea informaram que, diante da instabilidade do consumo, há um esforço das indústrias em ajustar a produção para manter os estoques controlados, de modo a evitar quedas mais bruscas de preços.
Pesquisas do Cepea, com apoio financeiro da OCB, apontaram muita oscilação de preços dos derivados lácteos ao longo de dezembro e a consolidação da tendência de queda nas cotações em janeiro. Esse cenário se justifica pela redução da demanda agregada, diante da perda do poder de consumo do brasileiro – devido à pandemia, ao fim do auxílio emergencial e à alta do desemprego. Esses fatores devem continuar desacelerando o consumo de lácteos nos próximos meses – o que, por sua vez, tende a pressionar as indústrias a diminuírem os patamares de preços do leite pagos aos produtores.
Apesar de haver uma perspectiva de queda nos preços do leite no campo para fevereiro e março, espera-se que a média neste primeiro trimestre em 2021 ultrapasse a registrada no mesmo período de 2020, quando foi de R$ 1,4655/litro, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de dezembro/20).
A pesquisa do Cepea ainda aponta que, em dezembro, a captação das indústrias cresceu 1,26% frente ao mês anterior, de acordo com o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L), puxada pelos respectivos aumentos de 4,6% e de 4,0% em Santa Catarina e em São Paulo. Para agentes do setor, o incremento na produção de leite, que é típico do período, tem se dado de forma mais lenta, em decorrência do aumento dos custos de produção.
Assim, mesmo que os preços do leite estejam em patamares considerados altos para o período do ano, a valorização considerável e contínua dos grãos (principais componentes dos custos de produção da pecuária leiteira) tem comprometido a rentabilidade do produtor e limitado o potencial de crescimento da atividade.
Pesquisas do Cepea mostram que, a relação de troca média em 2020 foi de 34,3 litros de leite para a aquisição de uma saca de milho de 60 kg, aumento de 21,8% em relação a 2019, quando eram precisos 28,2 litros para realizar a mesma troca. A expectativa para janeiro é que essa relação ultrapasse os 40 litros.
Gráfico 1. Série de preços médios recebidos pelo produtor (líquido), em valores reais (deflacionados pelo IPCA de dezembro/2020)
Fonte: Cepea-Esalq/USP.
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado lácteo aqui, por meio da Comunicação do Cepea e com a pesquisadora Natália Grigol: [email protected].

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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará

Foto: G1
Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.
O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.
De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.
“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.
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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil
Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
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