segunda, 09 de dezembro de 2024
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Mato Grosso

Instalação de softwares piratas em escolas de MT teria causado prejuízo milionário aos cofres públicos

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Foto: CGE/Reprodução

Há indícios de desvio de dinheiro por meio de dois contratos firmados entre a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e o extinto Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat), que se tornou Empresa Mato-Grossense de Tecnologia da Informação (MTI), para a instalação de softwares em escolas de Mato Grosso. Os contratos somam R$ 9,9 milhões, sendo que, deste montante, foram pagos R$ 7,9 milhões.

As irregularidades foram apontadas pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e vieram à tona durante a Operação Quadro Negro, deflagrada nesta semana pela Delegacia de Combate à Corrupção.

Conforme o relatório, 40% dos softwares instalados em computadores de escolas de Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital, eram piratas e outros 60% não possuíam o programa instalado.

Um dos contratos firmados no dia 7 de fevereiro de 2014, com vigência de um ano, custou R$ 5 milhões e foi pago integral. Segundo a CGE, dos 815 títulos de aulas interativas fornecidos, 101 estavam em branco e 38 apareciam apenas uma figura com status ‘carregando’.

Ao todo, o contrato previa a instalação de 900 títulos e, efetivamente, a empresa entregou apenas 676. O acordo previa a aquisição e a instalação de 250 mil licenças de softwares educacionais para aulas interativas no ensino fundamental e no ensino de jovens e adultos, nas disciplinas de português, estudos sociais, história, ciências, geografia e artes.

As instalações, segundo a Controladoria, deveriam ser feitas em 278 computadores interativos, em 30 escolas localizadas em Cuiabá, Várzea Grande, Diamantino, Juína, Juara, Lucas do Rio Verde, Matupá, Primavera do Leste, Rondonópolis, São Félix do Araguaia, Sinop, Tangará da Serra e Vila Rica.

Além disso, a empresa deveria oferecer serviços de customização, mídias de instalação, capacitação dos professores, manutenção e acompanhamento técnico pedagógico.

No entanto, todos os entrevistados por fiscais da CGE afirmaram que não receberam a capacitação nos softwares e de conteúdos educacionais nas quais seriam ministrados nas escolas, de acordo com as cláusulas contratuais.

Mesmo nas escolas com softwares instalados, os responsáveis pelas escolas não receberam o treinamento.

Conteúdos desatualizados e materiais falsos

O segundo contrato firmado entre o Cepromat e a Seduc, em dezembro de 2014, com vigência de três anos, era no valor de R$ 4,9 milhões, mas o governo pagou apenas R$ 2,6 milhões, pois os serviços foram prestados parcialmente e de forma irregular.

O contrato previa a aquisição de 188.400 licenças de uso de softwares educacionais a serem instalados em 157 salas de aulas, de 30 unidades de educação básica de Mato Grosso, além dos serviços de capacitação em software e conteúdos educacionais, supervisão técnica e pedagógica, suporte e manutenção e transferência de tecnologia.

Conforme o relatório, foram realizadas inspeções em nove das 30 escolas previstas para ser contempladas com o conteúdo. Em todas elas, não haviam mídias de instalação ou softwares educacionais.

Os conteúdos instalados nas escolas estavam desatualizados e não tinham ligações com o estado. Segundo a CGE, havia conteúdos com títulos ‘Copa do Mundo na África do Sul’ e outros como: ‘O Município de Cotia – SP’, ‘Pontos Turísticos do Município de Cotia’ e ‘O Município de Tatuí’.

Os professores dessas escolas relataram aos fiscais que os conteúdos disponibilizados não atendem o público-alvo, principalmente nos Centros Educacionais de Jovens e Adultos (CEJAs), pois julgaram que o conteúdo era muito infantil.

Além disso, o Cepromat deixou de entregar 450 lousas digitais, 500 projetores e 500 suportes para projetores para serem utilizados em conjunto com os programas educacionais. No entanto, não foram executados todos os serviços previstos, conforme a CGE. (Fonte: G1/MT)

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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