Economia
Greve de servidores pode afetar Pix, mas BC se precave; entenda
Publicado
29 de março de 2022 - 12:05

O Banco Central (BC) anunciou nesta terça-feira (29) que tem um plano de contingência para evitar impactos da greve dos servidores da instituição no funcionamento do Pix. A greve foi decidida em assembleia na segunda-feira (28) e está marcada para começar no dia 1º de abril.
Em nota, o Banco Central afirmou que reconhece o direito de “manifestações organizadas” dos servidores e que confia na “histórica dedicação, qualidade e responsabilidade” e do compromisso com a instituição e a sociedade.
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“(O Banco Central esclarece que) tem planos de contingência para manter o funcionamento dos sistemas críticos para a população, os mercados e as operações das instituições reguladas, tais como Sistema de Transferência de Reservas (STR), Pix, Selic, entre outros”, diz.
Em entrevista sobre o Relatório Trimestral de Inflação na última quinta-feira, Campos Neto fez uma afirmação parecida, de que o Banco Central teria esquemas de contingência “caso algo mais severo aconteça”.
— Primeiro, respeito o direito dos funcionários de exercer qualquer tipo de manifestação, entendo que os funcionários do Banco Central tem um enorme senso de responsabilidade com a qualidade e as entregas dos serviços para a sociedade e que nós temos esquemas de contingência caso algo mais severo aconteça — disse na oportunidade.
Os servidores decidiram pela greve depois de uma movimentação por reajuste de 27% e reestruturação das carreiras que começou no fim de 2021.
Analistas do Banco Central têm salário inicial de R$ 19,2 mil que pode chegar a R$ 27,4 mil no topo da carreira. Já a remuneração dos técnicos varia de R$ 7,5 mil a R$ 12,5 mil.
De acordo com o presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal), Fabio Faiad, o Pix pode ser afetado porque não consta na lista de serviços essenciais definida em lei.
— O que não tiver na lei não é serviço essencial. O Pix sofre risco de paralisações parciais, interrupções parciais, manutenção precária — apontou ao GLOBO.
A lei sobre direito de greve cita o serviço de “compensação bancária” como essencial, mas não menciona o Pix ou outro meio de pagamento.
Segundo um funcionário do BC ouvido pelo GLOBO, o impacto no Pix poderá ser visto na ocasião de alguma situação de crise. Caso algum problema apareça, como uma falha no sistema, e os servidores precisarem colocar no ar de volta em um período curto, esse processo poderá levar um tempo maior.
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De acordo com ele, os funcionários têm responsabilidade e não vão parar o sistema ou deixá-lo mais lento.
A greve
A greve por período indeterminado dos analistas e técnicos do Banco Central foi decidida em assembleia na segunda-feira em uma movimentação por reajuste de 27% e reestruturação das carreiras que começou no fim de 2021.
Um dos argumentos é que o reajuste sinalizado pelo governo deveria ser mais amplo do que apenas para funcionários da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
A categoria tem aos poucos escalado a pressão pelo reajuste. No início do ano, o sindicato organizou uma lista de entrega dos cargos comissionados e marcou uma paralisação nacional, que durou algumas horas no dia 18 de janeiro.
Depois desse evento, houve uma reunião com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em que não foi apresentada uma proposta de reajuste. Nessa situação, o sindicato convocou uma nova paralisação no dia 24 de fevereiro e outra no dia 10 de março.
De acordo com o Sinal, durante alguns desses movimentos, houve paralisação no monitoramento de ataques de varreduras de chaves Pix, assim como os “plantonistas” do sistema responsáveis por conter possíveis ataques ficaram “indisponíveis”.
Sem resolução, o sindicato decidiu por fazer paralisações diárias a partir do dia 17 de março, que ocorrem desde então das 14h às 18h, junto com a entrega dos cargos de substitutos de comissões.
Na última terça-feira, o sindicato discutiu a entrada da greve por período indeterminado, mas recuou por conta de uma reunião com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira no dia anterior, em que os servidores ouviram um pedido por mais tempo.
Por fim, no último sábado, em reunião com Campos Neto, não houve proposta de reajuste, o que levou à deflagração da greve nesta segunda-feira (28).


Mato Grosso tem o 4° preço mais barato do litro da gasolina no país, com R$ 6,99. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta terça-feira, 21.
O estado ficou em 16° lugar no ranking comparativo de maiores valores registrados do preço do combustível.
O valor em Mato Grosso está abaixo do preço médio do litro da gasolina no país, que ficou em R$ 7,232 na última semana. Os dados são referentes aos dias 12 a 18 de junho.
O preço médio mais alto foi verificado na Bahia (R$ 8,037). O maior valor cobrado foi encontrado foi no Rio de Janeiro (R$ 8,990). Já o menor foi registrado em um posto de São Paulo (R$ 6,170).
Em Mato Grosso, o preço mínimo registrado foi R$ 6,30 o litro. Como foi feita entre os dias 12 e 18 de junho, a pesquisa da ANP ainda não reflete totalmente o último reajuste anunciado pela Petrobras nas suas refinarias.
G1/MT
Cidades
ANS aprova maior aumento em plano de saúde individual em 22 anos, 15,5%
Publicado
3 de junho de 2022 - 09:58Os planos de saúde individuais e familiares ficarão até 15,5% mais caros, decidiu a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). É o maior percentual de reajuste anual autorizado pela agência desde 2000, ano de início da série histórica. Até então, o maior reajuste autorizado tinha sido de 13,57%, em 2016.
A medida vai impactar contratos de cerca de oito milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de saúde no Brasil. O aumento se refere ao período de maio de 2022 a abril de 2023 e só poderá ser aplicado no mês de aniversário do contrato —ou seja, no mês que o contrato foi assinado. A ANS diz que o reajuste foi motivado pelo aumento nos gastos assistenciais dos planos individuais no ano passado, em comparação a 2020, principalmente nos custos dos serviços.
Em contrapartida, a frequência no uso dos serviços de saúde não cresceu no mesmo ritmo, com uma retomada mais gradual em relação a consultas e internações. “Como a frequência na utilização de serviços apresentou queda bastante acentuada em 2020, a retomada em 2021, ainda que gradual, foi suficiente para que, ao lado de um aumento acentuado nos preços dos insumos e serviços, acelerasse o índice deste ano para 15,5%”, afirma a ANS.
Empresas de saúde afirmam que o setor acabou reduzindo a oferta de planos individuais justamente por causa da regulamentação da ANS, que estabelece limites para os reajustes. As companhias preferem lançar planos coletivos, com preços de mercado. Ao todo, 49,1 milhões de pessoas têm planos de saúde no país, de acordo com dados da ANS referentes a março.
Em 2021, mensalidades caíram pela primeira vez
No ano passado, a ANS determinou um reajuste negativo de 8,19% —na prática, os planos ficaram mais baratos aos consumidores, pela primeira vez. O percentual negativo refletiu a queda de 17% no total de procedimentos (consultas, exames, terapias e cirurgias) realizados em 2020, em relação a 2019, pelo setor de planos de saúde.
A redução da utilização dos serviços aconteceu em decorrência das medidas protetivas para evitar a disseminação da covid-19. Apesar da alta quantidade de atendimentos e internações pela doença, houve redução na procura por consultas, exames e cirurgias que não eram urgentes. Em 2021, com a retomada gradativa da utilização dos planos de saúde pelos beneficiários, as despesas assistenciais apresentaram crescimento, influenciadas principalmente pela variação no preço dos serviços/insumos de saúde.
Aumento deve ser descrito no boleto
O reajuste anual deve aparecer no boleto de cobrança dos planos de saúde individuais e familiares. Se a cobrança for superior a 15,5%, o consumidor deve ligar para a operadora para pedir esclarecimentos, diz a ANS.
Fonte: UOL




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