domingo, 09 de fevereiro de 2025
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Mato Grosso

Governo reitera lisura da Caravana da Transformação e destaca alcance social do programa

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O Governo de Mato Grosso vem mais uma vez a público declarar a lisura da execução do programa de Governo denominado Caravana da Transformação. Iniciada em 2016, com 14 edições no Estado, a Caravana realizou 66.337 cirurgias oftalmológicas de catarata, Yag Laser e pterígio, atendendo mais de 52 mil pessoas nestes serviços de saúde. Apesar de a notícia veiculada neste domingo (11.11) não trazer nenhuma novidade com relação aos fatos já veiculados na imprensa local, o Governo esclarece os seguintes pontos:

1)  O Governo contesta todos os 9 (nove) casos descritos pelo Ministério Público Estadual com supostas irregularidades no pagamento de cirurgias de catarata em relação a pacientes que não se submeteram a tal procedimento médico.

Os pacientes nominados são Adão Milton Rodrigues, Agemiro Gonçalves da Silva, Joana Maria de Arruda Santos, Lucinei Marcia da Silva Lima, Nilce da Silva Lara, Isaurino José dos Santos, Hudson Antônio de Siqueira, Armantino Ferreira da Silva e Alice Ferreira dos Santos, todos da “Etapa Cuiabá” da “Caravana da Transformação”.

Em TODOS OS CASOS citados a Secretaria de Estado de Saúde (SES) NÃO CERTIFICOU a ocorrência, NÃO AUTORIZOU O PAGAMENTO e MUITO MENOS EFETUOU O PAGAMENTO referente às cirurgias de catarata que não foram realizadas.

O Governo do Estado confirma que os nove pacientes citados DIZEM A VERDADE nos vídeos e depoimentos trazidos pelo Ministério Público. Eles estiveram na Caravana, passaram por consultas e exames, mas não tiveram as cirurgias realizadas. O equívoco do MPE é supor, com base em um documento incompleto, que cirurgias não realizadas foram pagas. Documentação da Secretaria de Saúde comprova que, dos nove casos trazidos aos autos pelo MPE, NÃO CONSTAM os pagamentos de procedimentos não realizados.

Com relação aos casos dos três pacientes citados na reportagem (Odil, Berenice e Miguel), o Governo do Estado esclarece que deu toda a assistência devida a cada um deles. O paciente Miguel de Oliveira já foi operado novamente e teve a visão restabelecida. O Governo está em contato com os pacientes Berenice Francisca de Sousa e Odil Sulimann Machado para agendamento de novas cirurgias.

 

2) Os atendimentos eram realizados em unidades móveis de saúde – compostas por centros cirúrgicos completos. Além da unidade móvel, o evento contava com uma estrutura física de cerca de 10 mil metros quadrados para acolher os pacientes. O complexo era equipado com tendas, contêineres, banheiros químicos, portões, tablados, iluminação, sinalização, bebedouros e equipamentos de climatização com ventiladores industriais.

No atendimento ao paciente eram utilizadas duas unidades cirúrgicas equipadas com tecnologia de ponta (microscópio cirúrgico com dois sistemas de vídeo completo, facoemulsificador, laser de argônio, vitreófago, autoclave, cárdio-desfibrilador, oxímetro, aspirador, ambú, cilindro de oxigênio, entre outros. Cada unidade móvel possui capacidade para atender simultaneamente quatro pacientes, dentro dos padrões exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A equipe médica era formada por médicos cirurgiões, entre oftalmologistas e retinólogos, e um anestesista.

3) Em 14 edições o programa atendeu mais de 300 mil pessoas, cerca de 10% da população do Estado, com serviços de cidadania e oftalmologia. Cada cirurgia de catarata na rede privada custa entre R$ 4 mil e R$ 8 mil por olho. Na Caravana, o Governo paga o valor previsto na tabela SUS, de R$ 771 por olho. Desta forma, foram investidos cerca de R$ 48 milhões nos atendimentos de saúde na Caravana.

Caso apenas as 52.270 cirurgias de catarata fossem realizadas na rede particular de saúde, sem contar as cirurgias de yag laser e pterígio, o custo seria de aproximadamente R$ 313 milhões.

4) Com relação ao edital de chamamento ser semelhante ao de Mato Grosso do Sul, o Governo esclarece que se baseou no programa do Estado vizinho, visitou edições e conheceu a dinâmica do programa. Além disso, o edital segue regras baseadas na lei de licitações, por isso os editais tendem a ser semelhantes.

5)  Com relação à fiscalização, o Governo reitera que havia sim fiscalização in loco pelo Escritório Regional de Saúde, auditores e autorizadores contratados pelo Estado, por fiscais da Secretaria de Estado de Saúde e também pela Vigilância Sanitária.

6) Os pacientes foram selecionados pelo Estado em ação conjunta com os municípios, que fazem a regulação dos pacientes (a partir da fila de espera). Também foram inscritos pacientes que compareceram aos postos de saúde no período prévio ao evento (pois foram informados via mídia sobre o programa e, pacientes que compareceram ao evento (demanda espontânea). Cada paciente atendido na Caravana foi acolhido, identificado e atendido mediante porte do cartão SUS atualizado, documento emitido ou atualizado por técnico da Atenção Básica do Município a partir do site do Ministério da Saúde – Sistema DATASUS. Portanto, não era possível constituir “pacientes fantasmas”. Além disso, nos prontuários dos pacientes atendidos constam sua foto e o relatório com todos os procedimentos que realizaram dentro da Caravana, como consultas, exames e cirurgias.

7) O Governo também ressalta que nenhum paciente teve o retorno negado ou negligenciado. Nenhum paciente foi abandonado ou ficou sem assistência. Existe um índice de intercorrência (não sucesso da cirurgia), que pode estar relacionado a erro na operação ou ao cuidado não adequado por parte do paciente no pós-operatório. No entanto, todas as pessoas que passam pela cirurgia já saem com três consultas pós-operatórias agendadas: a primeira é no dia seguinte à cirurgia; a segunda, uma semana depois; e a terceira, 30 dias após o procedimento.

Além disso, caso o paciente não receba alta depois das três consultas de pós-operatório, ele é encaminhado para a Unidade Fixa na cidade de Várzea Grande para continuar o acompanhamento médico. Se o paciente for do interior, ele será atendido em unidade de saúde da região. O Governo do Estado disponibiliza ainda um canal de atendimento para esclarecer dúvidas e registrar intercorrências. O telefone é o 0800 770 7011.

O Governo esclarece que até em clínicas especializadas existem intercorrências médicas, no entanto, o número registrado na Caravana de Mato Grosso está dentro dos padrões internacionais.

Além disso, existe previsão em contrato para que quaisquer intercorrências sejam sanadas pela empresa contratada, sem ônus ao Estado. Uma das medidas previstas para assegurar a saúde dos pacientes no pós-operatório é justamente o encaminhamento à Unidade Fixa instalada pela empresa 20/20 na cidade de Várzea Grande.

8) Com relação ao questionamento na Justiça por parte da Associação Mato-grossense de Oftalmologia sobre a segurança sanitária dos mutirões, o Governo entende a atitude, pois há um conflito de interesse econômico, já que o Estado ofertaria gratuitamente cerca de 70 mil cirurgias oftalmológicas aos cidadãos de Mato Grosso. A Justiça não reconheceu o questionamento da Associação, feito ainda na primeira edição da Caravana, pois foi provada segurança sanitária do evento e o programa foi mantido, sendo realizadas 14 edições e 66.337 cirurgias oftalmológicas.

9) Com relação à contratação da empresa 20/20, o Governo destaca que obedeceu todas as regras para o chamamento público, sendo que a referida empresa foi a única especializada neste serviço apta a atender a demanda.

10) O Governo do Estado ressalta também que antes de cada uma das 14 edições da Caravana, encaminhou convites ao Ministério Público Estadual e aos demais órgãos de controle para que promotores e juízes das comarcas, além de prefeitos, vereadores e secretários municipais acompanhassem pessoalmente as atividades desenvolvidas nas suas respectivas cidades durante a Caravana da Transformação. E após cada edição, relatórios sobre o evento também foram encaminhados aos mesmos órgãos de controle, além da publicação de todas as informações sobre custos com a estrutura, atendimento e logística no Portal de Transparência do Governo (www.transparencia.mt.gov.br).

11) Por fim, o Governo de Mato Grosso ressalta a importância social do programa. Foram 66.337 cirurgias. Em sua maioria, pessoas simples e humildes que não têm condições de pagar cerca de R$ 6 mil, por olho, em uma cirurgia de catarata na rede particular de saúde. O Estado espera chegar em um momento histórico em que não precise realizar mutirões de serviços de saúde e que todos sejam atendidos em hospitais, sem fila de espera. No entanto, cumprindo seu papel social e o dever de oferecer saúde aos cidadãos, o Governo fez a opção de desenvolver este importante programa.

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Mato Grosso

Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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