Mato Grosso
Governo dá ordem de serviço para retomada das obras do Hospital Central
O Governo de Mato Grosso deu a ordem de serviço para o Consórcio LC Cuiabá iniciar as obras do Hospital Central de Alta Complexidade, em Cuiabá, que estavam paralisadas há mais de 30 anos. Na manhã desta sexta-feira (06.11), o governador Mauro Mendes e o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, assinaram a ordem de serviço.
A ação integra o Programa Mais MT, que destina aproximadamente R$ 1,18 bilhão à Saúde Pública de Mato Grosso. Com o hospital, a gestão do Estado estima oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês.
“Estamos aqui para testemunhar essa virada de página histórica daquilo que chamo de uma das maiores vergonhas deste Estado. Uma obra iniciada em 1984, que parou e ficou mais de 30 anos paralisada na cara de todo mundo. O Estado de Mato Grosso era o único estado brasileiro que não tinha na capital um hospital de alta complexidade para atender a saúde pública”, pontuou o governador Mauro Mendes.
Redesenhado pela atual gestão da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), o novo projeto prevê o acréscimo de 23 mil m² à estrutura antiga e contará com o total de 32 mil m² de área construída, sendo que os 9 mil m² do prédio antigo serão aproveitados.
O investimento será de R$ 92.920.748,17 somente na construção do hospital, que conta com um cronograma de aproximadamente 22 meses de execução, com previsão de entrega para novembro de 2022. A proposta apresentada pelo Consórcio LC Cuiabá, vencedor da Concorrência nº 002/2020, foi 20% menor do que a previsão inicial, cujo valor era de R$ 113.977.878,18 para a construção e ampliação.
“Esse é um momento histórico que deve ser comemorado pela população de Mato Grosso. Todo o recurso do Governo está assegurado, a gestão tem recurso para iniciar, terminar e equipar esse importante hospital. Esse é um governo que fez a tarefa de casa e vamos com a certeza de entregar esse hospital daqui 22 meses à população”, declarou o secretário Gilberto Figueiredo.
O novo projeto engloba dez salas cirúrgicas, 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria. A unidade hospitalar de alta complexidade disponibilizará um total de 290 leitos voltados para o atendimento de toda a população mato-grossense.
Dentre as especialidades previstas para o hospital está a Cardiologia, Neurologia, Vascular, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Urologia, Ginecologia, Infectologia e Cirurgia Geral.
O esboço do Hospital Central de Alta Complexidade foi projetado e redesenhado pela equipe da Superintendência de Obras da SES. “Optamos por fazer a recuperação e o aproveitamento da estrutura antiga, de forma que ela suportará o pleno funcionamento da unidade. Além disso, haverá uma grande área ampliada de 23 mil m², que abrigará os leitos de UTI e de centro cirúrgico”, pontuou a superintendente de obras da SES, Mayara Galvão.
Histórico
A construção do Hospital Central, lançada em 1984, foi pensada com o objetivo de proporcionar um atendimento de referência em alta complexidade nas especialidades de traumatologia, ortopedia e urgência e emergência de trauma. Contudo, devido ao corte de recursos do Governo Federal, a obra foi paralisada em 1987.
Em 1992, a construção do Hospital Central foi retomada pela gestão estadual, porém permaneceu inconclusa em razão de um desacordo entre o Governo Estadual e Federal. A obra chegou a ser reiniciada em 2004, mas novamente foi paralisada.
Contudo, no ano de 2014, a Justiça Federal acatou parcialmente a solicitação do Ministério Público Federal (MPF) para a inclusão de recursos que viabilizassem o término do Hospital Central.
A atual gestão do Governo de Mato Grosso apresentou um novo projeto para a estrutura do Hospital Central em novembro de 2019. Depois do anúncio, foi lançado o edital, foram seguidos os trâmites licitatórios e, em outubro de 2020, ocorreu a assinatura do contrato.
Mato Grosso
Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais
Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país
Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.
Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.
“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.
Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.
“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.
Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.
Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.
WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.
A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Mato Grosso
Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões
Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.
Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.
242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.
Fonte: UOL
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