Polícia
Força-tarefa fecha duas clínicas de recuperação em Várzea Grande
Assessoria MPMT
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Uma força-tarefa interinstitucional de fiscalização formada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio das 2ª, 4ª e 6ª Promotorias de Justiça de Várzea Grande, Polícia Judiciária Civil, Politec, Vigilância Sanitária em Saúde (Visa/Várzea Grande) e a Coordenação de Saúde Mental, fechou duas clínicas de recuperação de dependentes químicos que funcionavam no município: a Clínica de Recuperação Nova Mulher (que abrigava 14 adolescentes do sexo feminino) e a Clínica de Recuperação Liberdade (com 53 adultos e 10 adolescentes do sexo masculino). A responsável pela clínica Liberdade e um funcionário foram presos em flagrante.
Entre os problemas detectados está o funcionamento sem alvará sanitário, a ausência de responsável técnico perante o Conselho Regional de Medicina, medicamentos sem conhecimento de origem e armazenados em locais impróprios e internos que informaram sofrer maus-tratos. Conforme relatos colhidos no local, nos casos em que os pacientes ficavam agressivos eles eram amarrados até se “acalmarem” ou, ainda, eram obrigados a ingerir medicação (calmantes). Os que se negavam a fazer uso via oral recebiam a sedação de forma intravenosa. A fiscalização integrada encontrou também dois pacientes que eram mantidos em cárcere privado. Eles não sabiam quem os levou e nem ao certo a quanto tempo estavam ali. Além disso, foi constatado que as clínicas não comunicavam ao Ministério Público Estadual, no prazo de 72 horas, a internação involuntária de pacientes.
“Realizamos essa força-tarefa, em parceria com outras instituições, com o objetivo de assegurar a qualidade do tratamento oferecido por estas clínicas aos pacientes. Várias denúncias envolvendo essas comunidades terapêuticas chegaram até o Ministério Público. Fomos in loco fazer as averiguações porque é nosso papel resguardar a integridade física e psicológica do indivíduo”, destacou o promotor de Justiça Marcelo Lucindo, que realizou o trabalho com os promotores de Justiça José Mariano de Almeida Neto e Maria Fernanda Corrêa da Costa.
Com a interdição das duas clínicas os pacientes estão sendo encaminhados às suas cidades de origem, já que a maioria deles é do interior do Estado. Os municípios mantêm convênios que variam de 6 a 9 meses com as comunidades terapêuticas para encaminhar pacientes para tratamentos. Outro problema constatado pela fiscalização é que as pessoas ficavam nas clínicas até o fim do prazo do contrato. Quem, por exemplo, estivesse recuperado em 4 meses tinha que ficar até o fim do prazo do convênio. Por outro lado, quem ainda não estava bem e o convênio expirava era mandado para casa da mesma forma, não tendo assim nenhum tipo de critério técnico para dar alta ou manter uma pessoa internada no local.
Conforme o delegado que acompanhou a fiscalização integrada, Bruno Lima Barcelos, da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, assim que chegaram à Clínica Liberdade a equipe de fiscalização recebeu a informação de que um funcionário teria escondido medicamentos no porta-malas de um carro.
Ao checarem a informação encontraram diversos medicamentos (tarja preta) guardados dentro do carro. A fiscalização constatou, ainda, que, na Clínica Liberdade dos 59 internos a maioria precisava de acompanhamento medicamentoso com fármacos de controle especial. No entanto, os medicamentos utilizados pelos internos encontravam-se de forma desorganizada, muitos sem identificação. Apesar de ficarem armazenados em sala que se apresentava como enfermaria, a clínica não tinha nenhum responsável farmacêutico para a guarda adequada.

“A Vigilância Sanitária fez a apreensão dos medicamentos e repassou para nós, que remetemos para a perícia. Esta prática delitiva está prevista no artigo 273 do Código Penal”, explica o delegado Bruno Lima Barcelos.

Polícia
Força Tática desmantela célula do PCC em Barra do Bugres; trio é preso com armas, drogas e confessa homicídio
Uma operação da Força Tática da 22ª Companhia Independente da Polícia Militar resultou na prisão de três suspeitos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em Barra do Bugres. A ação ocorreu por volta das 21h50, em uma residência localizada na Avenida Bandeirantes, no bairro Santa Cruz, e contou com o apoio de informações repassadas por militares da 12ª Companhia PM, que apontavam que indivíduos da facção criminosa estavam reunidos no local para planejar um ataque contra membros do Comando Vermelho (CV), facção rival.
Ao chegarem à residência mencionada, os policiais da Força Tática foram recebidos com disparos de arma de fogo. Diante da ameaça, a equipe empregou técnicas táticas para conter os suspeitos. Um dos criminosos conseguiu fugir, mas três acabaram se rendendo, entre eles uma adolescente de 17 anos. Durante a abordagem e posterior vistoria no imóvel, os detidos confessaram envolvimento em um homicídio ocorrido no dia anterior. No interior da casa, foram encontrados materiais utilizados no crime.
Um dos suspeitos apresentava ferimento recente no braço, compatível com lesão provocada por arma de fogo, possivelmente decorrente de confronto anterior. O trio foi encaminhado à Delegacia da Polícia Judiciária Civil, junto com os objetos e substâncias ilícitas apreendidas.
Entre os detidos estão dois jovens de 20 e 21 anos, com passagens por tráfico de drogas, homicídio, receptação e porte ilegal de arma, além da menor de 17 anos, que não possui registros criminais anteriores.

Na ação, os policiais apreenderam um revólver calibre .38 com sete munições intactas e uma cápsula deflagrada, além de dez munições de calibre 9mm, doze porções e meia barra de substância análoga à maconha, quatro celulares, uma motocicleta Honda CG Fan preta, um capacete lilás, uma calça preta, uma camisa preta, embalagens do tipo zip, rolo de papel filme (rolopac) e outros materiais comumente utilizados no tráfico de drogas.
Polícia
Cão com sinais de maus tratos é resgatado e arma de fogo apreendida em Barra do Bugres
Durante a Operação Sentinela 2, deflagrada pela Polícia Civil, no município de Barra do Bugres, ocorreu a apreensão de uma arma de fogo calibre .38 com munições e o resgate de um cachorro com evidentes sinais de maus-tratos. A ação foi realizada por equipes da Delegacia Regional de Tangará da Serra, em conjunto com a Delegacia de Barra do Bugres.
No local, os policiais encontraram ainda dezenas de galos presos em gaiolas e diversos apetrechos utilizados nas brigas, como tapa-bico e protetores de esporas, também foram apreendidos. Todos os animais foram recolhidos e encaminhados para um local seguro, onde receberão os devidos cuidados.

A arma de fogo, que não possui registro, será submetida à perícia técnica pela POLITEC. O responsável pelo local, um homem maior de idade, foi conduzido até a Delegacia de Barra do Bugres. Ele será interrogado pelo delegado Fernando Filiu Albuquerque e poderá responder por posse ilegal de arma de fogo, maus tratos a animais, além de ser enquadrado na nova legislação ambiental que estabelece penas mais severas para crimes contra cães e gatos.
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