quinta, 23 de janeiro de 2025
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EXPORT/CEPEA: Com forte demanda chinesa, exportação do agro cresce 6% no 1º quadrimestre de 2020

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Cepea, 21/05/2020 – O ano de 2020 tem colocado a sociedade mundial diante de muitas incertezas. A principal medida de enfrentamento da pandemia do coronavírus tem sido a redução da circulação de pessoas e de mercadorias, o que impõe limites às atividades econômicas de países afetados, com consequente diminuição das trocas comerciais. Com isso, o volume total de comércio, tanto interno quanto externo, deve recuar neste ano. No Brasil, a exceção é o setor agropecuário, que tem mantido bom desempenho em 2020, com crescimento da produção e exportações firmes, mesmo em meio à crise sanitária mundial.

 

Segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, de janeiro a abril deste ano, o volume de produtos do agronegócio exportado pelo Brasil cresceu 6% frente ao mesmo período de 2019. O faturamento externo somou US$ 31 bilhões, mas a elevação ficou limitada a 2%, devido à queda de mais de 3% dos preços médios em dólar; em Real, no entanto, o incremento na receita foi de 14%. Diante desse resultado, a participação do setor nas exportações totais do País foi de 47% no primeiro quadrimestre.

 

Quanto ao maior volume embarcado no período, esteve atrelado à elevação das vendas da maioria dos produtos do agronegócio, mas os destaques foram algodão, carne suína, açúcar, soja em grão, óleo de soja, carnes bovina e de aves.

 

DESTINO – A China continua expandindo suas relações comerciais com o Brasil e aumentando a sua participação no total exportado pelo agronegócio. Neste início de 2020 (até abril), a participação do país asiático foi superior a 37% nas exportações totais do Brasil. Os países que compõem a Zona do Euro ficaram na segunda posição, com participação de 16% nas exportações brasileiras do agronegócio; e, na terceira posição, os Estados Unidos, que absorveram mais de 6%. O país norte-americano foi seguido por Japão (2,2%), Bangladesh (2,1%), Turquia (2%) e Hong Kong (1,9%). Vale destacar a importância dos países asiáticos e do grupo “outros países”, que, em conjunto, mantiveram participação superior a 30% das exportações totais do setor no primeiro quadrimestre de 2020.

 

PERSPECTIVAS PARA 2020 – Este deve ser mais um ano de boa colheita de grãos, o que deve manter elevada a disponibilidade dos produtos, tanto para consumo doméstico quanto para exportação. Mais uma vez, a disputa comercial entre China e Estados Unidos e os problemas relacionados ao controle da produção, por conta das infecções por coronavírus no segundo país, devem favorecer o Brasil, que pode manter fatia maior nas exportações de produtos agrícolas ao mercado asiático, com destaque para grãos e carnes.

 

Por outro lado, os preços no mercado internacional têm se depreciado, devido às quedas esperadas na atividade econômica dos países e, consequentemente, da renda de seus habitantes e à boa oferta mundial esperada para o próximo ano-safra. Além do efeito das crises, há também o efeito de juros menores sobre a taxa de câmbio, mantendo o Real mais desvalorizado no futuro, o que eleva a competitividade dos produtos brasileiros no exterior e favorece o crescimento das vendas externas.

 

Com produção recorde e moeda mais desvalorizada, o faturamento em Real do setor deve continuar em alta em 2020, mas, para isso, os agentes públicos e privados precisam trabalhar para manter indústrias e portos em funcionamento nesse período de agravamento da doença. Pois, do lado da demanda, a necessidade de garantir o abastecimento de seus habitantes e a consequente segurança alimentar da população devem levar nossos parceiros comerciais a manter uma demanda firme por alimentos.

 

Veja relatório completo aqui. 

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre exportação do agronegócio em https://www.cepea.esalq.usp.br/br/indices-de-exportacao-do-agronegocio.aspx e por meio da Comunicação do Cepea, com o professor Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros e com a pesquisadora Andréia Adami: [email protected]

Fonte: CEPEA

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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará

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Foto: G1

Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.

O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.

De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.

“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.

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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil

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Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Fonte: CEPEA

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