quinta, 24 de abril de 2025
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Mato Grosso

Estado e Instituto conseguem normalizar atendimentos em Hospital Regional

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As ações desencadeadas e os números positivos alcançados desde a retomada dos atendimentos no Hospital Regional de Rondonópolis Irmã Elza Giovanella, mostram que foi correta a decisão do Estado em não decretar a intervenção na unidade hospitalar. Com o trabalho iniciado há duas semanas por uma equipe técnica da Secretaria de Estado de Saúde (SES), em conjunto com o instituto Gerir, foi contornada a crise motivada pelo desabastecimento que gerou a paralisação de atividades eletivas e diminuiu a entrada de pacientes na urgência e emergência.

O pedido de intervenção foi discutido no dia 13 de novembro passado na sede da SES em uma reunião entre o secretário de Estado de Saúde, Luiz Soares, parlamentares e prefeitos que representam o Consórcio Regional de Saúde da Região Sul de Mato Grosso. Na ocasião, foram apresentadas as razões para a não intervenção e, no mesmo dia, seguiu para Rondonópolis uma equipe que iniciou o trabalho de apoio à direção do hospital. “A secretaria tomou todas as medidas cabíveis e não existem motivos para a intervenção”, ressaltou o secretário adjunto de Gestão Hospitalar, Cassiano Falleiros, que está coordenando o trabalho da equipe técnica.

Conforme Falleiros, a decisão da SES foi embasada em critérios técnicos e legais. “A SES não tem hoje capacidade técnica para fazer qualquer tipo de intervenção em meio a um processo de transição, faltando pouco mais de um mês para um novo governo assumir. Também não existe dotação orçamentária para a formalização de contratos emergenciais com prestadores de serviços, médicos e não médicos, e tampouco tempo hábil para a realização de processo seletivo para novos servidores para manter o pleno funcionamento do hospital”, explicou.

Cirurgias eletivas

Os dados demonstram que as medidas adotadas no Hospital Regional de Rondonópolis estão dando resultados. Com o aporte de recursos financeiros no hospital foi possível abastecer a unidade com insumos hospitalares e medicamentos por um período de 30 dias. Houve a reabertura de 25 leitos que estavam bloqueados pela Vigilância Sanitária e isso permitiu a entrada de novos pacientes que estavam na urgência e emergência e também a retomada das cirurgias eletivas.

Com a utilização de seis salas cirúrgicas (antes duas estavam funcionando), do dia 13 de novembro até agora (27.11) já foram realizadas 152 cirurgias em pacientes da Região Sul (que abrange 19 municípios). E até sexta-feira estão sendo programadas pelo menos mais 25 cirurgias, além de outras 16 previstas para a próxima semana.

Atendimento ambulatorial

Os números referentes ao atendimento ambulatorial no hospital também vêm crescendo. Na semana passada, foram realizados 60 atendimentos. Nesta semana (até sexta-feira) serão mais 300 e, para a próxima semana, a programação prevê mais 450 atendimentos.  Cem por cento dos leitos de UTI estão ocupado e 100% dos atendimentos de regulação do Pronto-Socorro estão sendo realizados.

“O hospital também apresenta indicadores que são de relevância nacional, comparados a hospitais privados, de excelência, tais como baixa taxa de mortalidade, alta taxa de ocupação, com giro de rotatividade média de permanência com padrões sugeridos pela Organização Mundial de Saúde. Isso tudo evidencia que, até o momento, não há nada que justifique razões para intervenção ou rescisão contratual”, concluiu o secretário adjunto Cassiano Falleiros. 

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Mato Grosso

Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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