Mato Grosso
Ensino de qualidade faz os alunos permanecerem na escola
O respeito no convívio social foi uma das mudanças sentidas pelos alunos da Escola Plena Clêinia Rosalina de Souza, no Bairro Jardim Itamaraty, em Cuiabá, que desde janeiro deste ano passou a ofertar o ensino em período integral. Para os alunos, esta nova forma de ensino trouxe ainda um cuidado maior com o patrimônio da escola.
Este sentimento foi destacado por nove alunos: Ítalo Lucas, 16 anos, 2º Ano; Matheus Luz, 16 anos, 2º Ano; Nadson Silva, 16 anos, 1º Ano; Matheus Pereira, 17 anos, 3º Ano; Victor Hugo, 14 anos, 1º Ano; Maria Eduarda Rodrigues; 15 anos, 1º Ano; Ana Vitória Rodrigues, 15 anos, 1º Ano e Cassiano Souza, 17 anos, 3º Ano.
Todos são representantes de turmas. Victor Hugo é um dos estudantes mais antigos do local, pois está lá há sete anos. A mudança para o ensino integral pegou muitos colegas de surpresa, mas aqueles que apostaram e gostaram da proposta, segundo ele, permaneceram. “Muita coisa está dando certo, outras estão sendo adequadas. A carga horária, por exemplo, melhorou muito. Ela dobrou. Temos mais tempo para estudar, principalmente português e matemática”, ressaltou.
Matheus Luz conta que se assustou no começo, achou que seria cansativo, até se acostumar com a ideia. “Quem ficou, quer um ensino de qualidade, e os pais também querem isso. Temos colegas que saíram no primeiro impacto e que voltaram depois, pois perceberam a mudança. De vez em quando, eu encontro um colega que saiu e digo para ele voltar, que está bom”.
Já Ana Vitória, que veio de Cáceres (234 km a Oeste de Cuiabá), contou que sempre quis estudar em uma escola integral e que nos últimos meses percebeu um amadurecimento, que vem acompanhado com as responsabilidades dentro da escola. “Eu não tinha preocupação nenhuma. Hoje, é totalmente diferente. Até a minha mãe diz que eu tenho outra cabeça”, afirmou.
Segundo ela, os estudantes hoje estão diferentes. Assim como Ana Vitória, são mais responsáveis, mais cuidadosos. “Eles respeitam os professores, os colegas. E passamos a ser um coletivo, um grupo. Eu não conversava com a maioria dessas pessoas, agora sempre estamos em contato, juntos somos uma força”, complementou.
Todos concordam com a colega. Victor acrescentou ainda que o período integral permitiu a ampla convivência com os colegas, possibilitando conhecer novas pessoas, histórias e pontos de vista. “A escola é a nossa segunda casa; por isso, nosso relacionamento com ela mudou. O cuidado é outro. Antes, a gente não tinha certos cuidados. Agora, a gente pensa, tem cuidados com os talheres, por exemplo, sabemos que vamos utilizá-los três vezes ao dia”.
Ele também destacou o respeito com a diversidade dentro da comunidade escolar. “A escola vinha registrando sérios problemas sociais, como casos de racismo e homofobia. Essas situações foram amenizadas, muitos conceitos estão sendo mudados devido ao amplo período de convivência”, finalizou.
Preparação para a vida
O primeiro bimestre de 2017 será encerrado nesta semana. Os alunos do 3º ano, Cassiano e Matheus, contaram que já começam a sentir a diferença no ensino, que neste ano está voltado para o projeto de vida e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
“Nós começamos a entender que estamos sendo preparados para isso. Estamos mais seguros e confiantes. As coisas estão ainda no começo, muita coisa melhorou e vai melhorar”, disse.
Matheus lembrou que o foco da escola é no aluno e no seu plano de vida. “O estudante precisa tomar uma atitude, ir em frente. Se você vir um problema, procure uma solução, isso também é ser protagonista”, avaliou.
Uma das ações do grupo dentro da escola foi a organização da fila para as refeições. Eles controlam o fluxo dos estudantes, liberando a entrada de 20 em 20 no refeitório, deixando que eles se sirvam, sem causar tumultos ou filas longas.
“Isso foi um problema que identificamos logo no começo do ano letivo e que achamos uma maneira de resolver. Colocamos em prática e nós mesmos organizamos tudo”, lembrou Ana Vitória.
Tempo como diferencial
Para Robson Pereira, professor de Sociologia e coordenador pedagógico da escola, a gestão viu no modelo da Escola Plena uma oportunidade de construir um novo modelo de educação em Mato Grosso.
“Temos muitas expectativas, no bom sentido, especialmente para que esse modelo traga novas mudanças. Ele é viável”, explicou.
O coordenador, que atua há 10 anos na área da educação, ressaltou que a gestão precisou passar por ajustes para aprender a lidar com algumas particularidades. “Alguns enfrentamentos são inevitáveis, mas a equipe está alinhada, entendendo a importância do trabalho”.
O tempo tem sido um diferencial da escola, segundo o educador. “É um dos fatores que favorecem e diferenciam a nossa gestão. Agora, temos uma atuação diferente diante dos problemas. Tornamos os desafios propostas e os problemas mais palpáveis. Concretizamos ideias e alcançamos resultados”.
A Escola Plena Clêinia Rosalina de Souza conta com 210 alunos matriculados, oito salas de aula, um laboratório de informática, uma sala de multimeios, biblioteca, quadra coberta e um amplo pátio, com mesa de tênis de mesa e uma de pebolim.
Matrículas para novos alunos podem ser feitas na secretaria da escola, que está localizada na Rua A, quadra 15 – nº 247 – Bairro Jardim Itamaraty. Mais informações pelo telefone (65) 3653-1432.

Mato Grosso
Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

Crédito da Foto: Grafvision
Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país
Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.
Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.
“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.
Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.
“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.
Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.
Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.
WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.
A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Mato Grosso
Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões
Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.
Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.
242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.
Fonte: UOL
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