quarta, 19 de março de 2025
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Eleições

Eleição municipal teve abstenção recorde em Tangará da Serra

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Foto: Veja

A eleição de 2020 em Tangará da Serra teve um crescimento considerável no número de abstenções. Considerando somente eleições municipais, 12.843 eleitores a mais não compareceram com relação a 2016. A abstenção vem se acentuando a cada eleição na cidade, a exemplo do que ocorre no resto do país, de maneira geral. Cientistas políticos creditam a estatística à desilusão com a classe política e o desinteresse pelo assunto em meio a sequentes casos de corrupção em várias esferas de representatividade governamental.

Em Tangará da Serra, nas eleições municipais de 2012, 13.045 pessoas não compareceram às suas seções eleitorais para exercerem o direito ao voto (21,85%). Já em 2016, o número saltou para 15.568 abstenções (24,31%). Agora, nas eleições de 2020, o município registrou a ausência de 22.725 eleitores, número recorde, que representa desinteresse significativo de 32,78% do eleitorado.

Cabe ainda ressaltar que, pandemia do coronavírus a parte, a estatística vem numa crescente até mesmo se considerarmos as eleições para presidente da República. Em 2014, 25,68% do eleitorado tangaraense não votou. Em 2018, 27,26% deixaram de votar, tendo sido esta a maior abstenções de Mato Grosso e mesmo já sendo alto o número, o percentual de abstenções registrado nessas eleições é ainda maior. Para se ter dimensão do quanto o número representa, a abstenção registrada na eleição municipal deste ano equivale a 71,9% dos 31.606 votos obtidos pelo prefeito eleito, Vander Masson (PSDB).

Em todo o país, a abstenção registrada no primeiro turno das eleições municipais deste ano foi de 23,15%, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Este é o número de abstenção mais alto do país nos últimos 20 anos, com alta de 5,65 % se comparado ao índice de 17,5% registrado na corrida eleitoral de 2016. Cerca de 147 milhões de eleitores aptos a votarem, mas 34.121.874 pessoas não o fizeram em todo o território nacional.

Eleições

Mais de 50 mil tangaraenses devem ir às urnas neste domingo escolher entre Bolsonaro e Lula

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Foto: Diário da Serra

O 2º turno das eleições para presidente da república vai acontecer neste domingo, 30 de outubro, dia em que pelo menos 50 mil eleitores de Tangará da Serra deverão voltar às urnas para escolher entre o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).

Bolsonaro tenta a reeleição e Lula busca voltar à presidência, já tendo ocupado o cargo por duas vezes, de 2003 a 2010.

No 1º turno das eleições, ocorrido em 2 de outubro, Tangará registrou 51.371 votos válidos, 660 nulos e 578 votos em branco, de acordo com apuração do Tribunal Superior Eleitoral.

A expectativa é que esses números passem novamente dos 50 mil eleitores votando para presidente do Brasil.

Foto: Diário da Serra

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Eleições

Em Tangará, 4 candidatos a vereador ficaram entre os 14 mais votados, mas não se elegeram

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A eleição do último domingo (15) resultou numa renovação de 50% na Câmara Municipal de Vereadores de Tangará da Serra. O percentual poderia ter sido ainda maior, não fosse o sistema proporcional de votação. Se os 14 candidatos mais votados tivessem sido eleitos, 11 novos vereadores teriam sido eleitos ao todo e a renovação no Legislativo teria atingido o índice de 78,57%.

Ficaram de fora quatro nomes. Rui Wolfart (PP) recebeu 737 votos e foi o 8º mais votado na ‘classificação geral’. Também teriam sido eleitos Professor Altair (PODE), Sasá da Escolinha (PODE) e Horácio Pereira (PSL), 11º, 12º e 13º colocados respectivamente. Altair teve 589 votos, Sasá obteve 561 e Horácio, 551. Para se ter ideia, eles conseguiram votação maior do que vereadores (re)eleitos que figuraram na classificação final abaixo dos 14 mais votados, casos de Sebastian Ramos (PTB) que recebeu 524 votos, Rogério Silva (DEM) que obteve 520 votos, Romer Japonês (PV) que teve 416 votos e Dr. Bandeira (PDT) que saiu vitorioso com 403 votos.

Nas redes sociais, alguns eleitores manifestaram descontentamento e reprovação à  regra do quociente eleitoral. O cientista político Raimundo França explica que, diferentemente do sistema majoritário pelos quais são eleitos prefeitos, governadores, senadores e presidentes, o sistema proporcional é usado para escolher vereadores e deputados estaduais e federais. Por este último, para chegar até o quociente, divide-se o número de vagas no Legislativo pelo número de eleitores.

“Embora você tenha os 14 mais votados, não significa necessariamente que os 14 mais votados serão eleitos, porque a vaga da representatividade não se dá de forma nominal, pelo candidato. Se dá pelo partido. Então, os partidos que forem atingindo o coeficiente eleitoral, terão direito às vagas”, detalhou.

Em Tangará da Serra, o quociente é obtido ao dividir os aproximadamente 69 mil eleitores pelas 14 cadeiras do parlamento municipal. Assim, o quociente estimado é de aproximadamente 4990 votos para os partidos. O cientista político ressalta ainda que a regra passou por algumas mudanças. Antes, os partidos podiam se coligar para facilitar o alcance do quociente, o que não é mais permitido pela Justiça Eleitoral.

“Hoje, como não há isso, ficou mais difícil para os partidos sem menor expressão e com menor representatividade atingirem essa cláusula, que acaba sendo uma espécie de cláusula de barreira para impedir que esses partidos que são criados de forma rarefeita, sem identidade e representatividade efetiva, passem a orbitar na esfera desse sistema pluripartidário que nós temos”, complementou Raimundo.

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