Cidades
Desafios e propostas nas áreas de habitação e trânsito em debate na XXII Marcha
Na programação paralela da XXII Marcha a Brasília, a arena temática de Ações Integradas de Desenvolvimento Territorial encerrou as atividades no fim da manhã desta quarta-feira, 10 de abril, com desafios e propostas nas áreas de habitação e trânsito.
Entre os temas da pauta, investimento em moradias esteve em destaque. Os debatedores ressaltaram que é preciso pensar em alternativas para que a política habitacional não seja restrita e focada na construção de novas residências.
"A gente imagina desenvolvimento com a cidade crescendo e isso, na nossa visão, é o contrário. Precisamos conhecer profundamente o território e conter para de fato trazer benfeitorias para o cidadão", opinou a prefeita de Conde, na Paraíba, Márcia Lucena.
No Município paraibano, a prefeitura tem investido no projeto Escritório Público de Assistência Técnica. A iniciativa oferece orientação à população mais pobre para a adaptação e a construção de moradia segura.
Representante da secretaria nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano, João Mendes endossou as preocupações dos Municípios. "Ao expandir as cidades, se cria um ônus para o poder público estruturar todos os serviços, de saneamento, transporte, por exemplo". Ele afirmou que a pasta estuda alternativas, como a ocupação de imóveis ociosos da União.
Trânsito e mobilidade
No painel de Gestão de Trânsito e Plano de Mobilidade, o secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério de Desenvolvimento Regional, Jean Carlos Pejo, demonstrou benefícios que os Municípios podem obter no programa Avançar Cidades.
Construção de calçadas, pavimentação de vias e estudos e projetos de engenharia são alguns dos itens para os quais há financiamento. "Iluminação pública também entra, pois é preciso oferecer segurança às pessoas na mobilidade", esclareceu.
De acordo com o secretário, também está nos planos do ministério a ampliação de apoio técnico federal e estadual, além de um mapeamento de inovações e boas práticas em mobilidade urbana.
Membro da Associação Bike Anjos, Ana Luiza Rangel trabalha para incentivar a inclusão de bicicletas nos planos de mobilidade. Ela apresentou as iniciativas do projetos e destacou a necessidade de integração no transporte público. “A política nacional de mobilidade prevê a sustentabilidade e estimula o uso de meios não motorizados”, ressaltou.
Cidades
Nasce em Rondonópolis bebê de grávida mantida viva por aparelhos após morte cerebral
Nasceu na manhã desta sexta-feira (24), o bebê da jovem Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, que estava sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, a 456 km de Tangará da Serra, após ter sofrido um aneurisma e ter morte cerebral decretada, no dia 1º de janeiro.
O bebê é um menino. Ele nasceu com 900 gramas e foi encaminhado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Já os aparelhos que mantinham a mãe viva foram desligados. A cirurgia foi acompanhada pelo pai da criança, João Matheus Silva, de 23 anos, e pelos avós paternos.
A previsão era de retirar o bebê em fevereiro, quando Joyce completaria sete meses de gestação, no entanto, ela teve uma complicação respiratória e a equipe médica decidiu antecipar o parto.
O corpo da mãe está sendo preparado para ser transferido para Tocantins, estado onde o casal vivia antes de se mudaram para Mato Grosso.
De acordo com o obstetra Pedro Luiz Silva, um dos médicos que acompanhou o caso de perto, o bebê é considerado ‘prematuro extremo’ e, por isso, deve permanecer algumas semanas ou meses na UTI.
Entenda o caso
No dia 20 de dezembro de 2024, Joyce passou mal em Jaciara, a 148 km da capital. Ela foi para o hospital do município e após desmaiar e o quadro piorar, foi internada.
Em poucos dias, Joyce foi transferida para Rondonópolis e passou por uma cirurgia. Nos dias seguintes, o cérebro dela começou a inchar, sendo necessário um procedimento médico em que parte do crânio é removido para abrir espaço para o cérebro. Apesar dos esforços dos profissionais, Joyce teve a morte cerebral decretada no dia 1° de janeiro.
Fonte: G1/MT
Cidades
Com morte cerebral, grávida é mantida viva para salvar bebê em Jaciara
A gestante Joyce Souza de Araújo, de 21 anos, teve sua morte cerebral constatada após sofrer a ruptura de aneurisma não diagnosticado, no dia 1º de janeiro em Jaciara. Joyce é natural de Araguaína (TO), e se mudou com o esposo e as filhas de 7 e 3 anos para Mato Grosso em julho de 2024.
João Matheus Barbosa da Silva, de 23 anos, esposo de Joyce, relatou que ela fazia acompanhamento gestacional na cidade e até o fatídico dia, nada indicava que houvesse alguma condição anormal em seu cérebro.
No dia 20 de dezembro de 2024, segundo ele, Joyce, que estava grávida de 5 meses, acordou, se arrumou para pegar os exames de rotina no hospital, mas começou a sentir muitas dores de cabeça. Assim, eles pediram uma corrida por aplicativo, e quando chegaram à unidade de saúde, ela desmaiou.
“Ela perdeu os sentidos, já não respondia. Os médicos confirmaram que ela não respondia, então ligaram para Rondonópolis, no Hospital Santa Casa, e conseguiram uma vaga para ela na UTI, só tinha uma vaga. Quando chegou lá, eles constataram que tinha rompido o aneurisma, que ninguém sabia”, disse João.
“Nos dias seguintes ela não melhorou, fizeram uma cirurgia, mas uns dias depois nos novos exames, por volta do dia 1º de janeiro, os médicos deram a morte cerebral”. Após isso, os médicos decidiram manter Joyce viva pelos aparelhos, para que a gestação continue e o parto seja realizado o mais próximo do sétimo mês.
“Eu conversei com médico aqui hoje, agora há pouco. Ele falou que pode ter a possibilidade de acontecer antes, de ter alguma infecção nela e precisar tirar antes o bebê, mas também pode acontecer depois. Se ela tiver bem, vamos tentar aguentar chegar pelo menos ao sétimo mês”, informou João.
“Eu vou ter que levar ela, mas eu vou ter que voltar, porque o bebê vai ficar aqui no hospital, no enturbador. Eu vou ter que voltar, ficar cuidando dele, mas eu vou ter continuar trabalhando. Sei que não vai ser fácil, mas vou ter que ter força”.
Com a morte cerebral constatada, a família de Joyce abriu uma vaquinha para que, quando os aparelhos sejam desligados, o corpo dela seja transladado para sua cidade natal, no Tocantins. O valor necessário, segundo ele, é de R$ 22 mil.
Entretanto, como a família espera que o bebê nasça prematuro, a quantia arrecadada também será destinada aos cuidados do recém-nascido, que precisará ficar entubado na UTI neonatal da Santa Casa.
O Pix para receber as doações é 636.426.643-69, em nome de Bela Borges da Silva, irmã de João.
Fonte: Mídia News
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