quinta, 18 de abril de 2024
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Nacional

Deputados do PSL procuram Rodrigo Maia para discutir vagas na Câmara

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Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi procurado por deputados do PSL após mensagens vazarem revelando articulação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para formar chapa de oposição ao atual presidente da Câmara
Reprodução/Agência Brasil

Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi procurado por deputados do PSL após mensagens vazarem revelando articulação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para formar chapa de oposição ao atual presidente da Câmara

Deputados do PSL, partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, procuraram o atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nos últimos dias para discutir o futuro espaço da sigla na Mesa Diretora e em comissões chave da Casa a partir da próxima legislatura que começa em fevereiro de 2019.

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O movimento deste grupo de deputados
, no entanto, vai na direção contrária ao de outras lideranças do partido que, segundo mensagens reveladas pelo jornal O Globo
na tarde de ontem (6), estão tentando montar uma candidatura de oposição ao nome de Rodrigo Maia, em torno do apoio ao deputado João Campos (PRB-GO).

Liderado pelo atual presidente do PSL, Luciano Bivar, o grupo que procurou Maia indicou que gostaria de garantir uma importante vaga na composição da Mesa Diretora da Casa, provavelmente a vice-presidência, e o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importa da Câmara já que por ela passam todos os projetos relacionaos a constitucionalidade e legalidade que, depois, serão submetidos ao plenário.

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Dirigentes do DEM, no entanto, afirmam que Rodrigo Maia
não assumiu nenhum compromisso com o PSL e revelaram irritação de aliados do atual presidente da Câmara com o partido. Isso porque Maia já tinha pedido a neutralidade ao governo Bolsonaro que, por sua vez, declarou publicamente que não iria interferir na disputa. Dessa forma, se as articulações com o atual presidente da Casa realmente fracassarem, a vice-presidência da Mesa na chapa de Maia deve ficar com um dos partidos do “Centrão”. Na gestão atual, o posto é ocupado pelo MDB.

Enquanto isso, a outra ala do PSL, que inclui o filho do presidente eleito, Eduardo Bolsonaro
(PSL-SP), tenta atrair integrantes de outras siglas para fortalecer a candidatura de Campos. O jornal O Globo revelou que, secretamente, o deputado federal eleito por São Paulo se reuniu com dirigentes de legendas como o PR, PRB e o Podemos para lançar uma outra chapa com o apoio do governo.

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Campos pediu ao filho de Bolsonaro que convença o pai a se envolver diretamente com a disputa na Câmara, da qual Bolsonaro tem procurado manter distância. Representantes do PRB ouviram do futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que o bloco de deputados
poderá ter simpatia do novo governo, mas não mais do que isso.

Mato Grosso

Mega da Virada com prêmio de R$ 450 milhões já está com apostas abertas

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As apostas para a Mega da Virada começam nesta quarta-feira, 16. Segundo a Caixa Econômica Federal, a estimativa é pagar R$ 450 milhões a quem acertar as seis dezenas – o maior prêmio da história do concurso.

O prêmio principal do concurso não acumula: se ninguém acertar as seis dezenas, o prêmio será dividido entre os apostadores que acertarem cinco dezenas.

O sorteio acontece no dia 31 de dezembro.

Como apostar

As apostas devem ser feitas com volante específico da Mega da Virada em qualquer lotérica do país, pelo aplicativo Loterias Caixa ou pelo portal Loterias Caixa. Clientes da Caixa também podem fazer suas apostas pelo Internet Banking.

Para jogar na Mega da Virada, é só marcar de 6 a 20 números dentre os 60 disponíveis no volante, ou deixar que o sistema escolha os números, por meio da Surpresinha. A aposta simples, com 6 números, custa R$ 4,50.

Também é possível participar por meio de bolões, preenchendo o campo próprio no volante.

Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10,00. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 5,00. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Também é possível adquirir cotas de bolões organizados pelas unidades lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota.

Fonte: G1

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Nacional

Planos de saúde não precisam cobrir procedimentos fora da lista da ANS, decide STJ

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A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria nesta quarta-feira (8) para fixar que as operadoras dos planos de saúde não precisam cobrir procedimentos que não constem na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A decisão abarca a cobertura de exames, terapias, cirurgias e fornecimento de medicamentos, por exemplo.

Seis dos nove ministros que votam na Segunda Seção entenderam que o chamado rol de procedimentos da ANS é taxativo – ou seja, que a lista não contém apenas exemplos, mas todas as obrigações de cobertura para os planos de saúde.

Adotaram esse entendimento os ministros Luis Felipe Salomão, Vilas Bôas Cueva, Raul Araújo, Isabel Gallotti, Marco Buzzi e Marco Aurélio Bellizze.

Votaram em sentido contrário os ministros Nancy Andrighi, Paulo de Tarso e Moura Ribeiro. Para esses magistrados, a lista deveria ser “exemplificativa”, ou seja, representar a cobertura mínima dos convênios.

A decisão do STJ não obriga as demais instâncias a terem que seguir esse entendimento, mas o julgamento serve de orientação para a Justiça.

O entendimento do STJ representa uma mudança na jurisprudência que vinha sendo aplicada por boa parte dos tribunais do país, que entendiam que o rol era apenas exemplificativo.

Decisão prevê exceções

O entendimento de que a lista é taxativa deve ser modulado pelos ministros do STJ para admitir algumas exceções – por exemplo, terapias recomendadas expressamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), tratamentos para câncer e medicações “off-label” (usadas com prescrição médica para tratamentos que não constam na bula daquela medicação).

A tese considerada correta pela maioria dos ministros foi proposta pelo ministro Villas Boas Cuêva e incorporada ao voto pelo relator, Luis Felipe Salomão. Em resumo, o entendimento do STJ é de que:

O rol da ANS é, em regra, taxativo; a operadora não é obrigada a custear um procedimento se houver opção similar no rol da ANS; é possível a contratação de cobertura ampliada ou a negociação de um aditivo contratual; não havendo substituto terapêutico, ou após esgotados os procedimentos incluídos na lista da ANS, pode haver, a título excepcional, a cobertura do tratamento indicado pelo médico ou odontólogo assistente.

Para que essa exceção prevista no quarto tópico seja aplicada, é preciso que:

a incorporação do tratamento desejado à lista da ANS não tenha sido indeferida expressamente; haja comprovação da eficácia do tratamento à luz da medicina baseada em evidências; haja recomendação de órgãos técnicos de renome nacional, como a Conitec e a Natijus, e estrangeiros; seja realizado, quando possível, diálogo entre magistrados e especialistas, incluindo a comissão responsável por atualizar a lista da ANS, para tratar da ausência desse tratamento no rol de procedimentos.

Rol é limitado, dizem especialistas

Especialistas avaliam que o rol de procedimentos da ANS é bem básico e não contempla muitos tratamentos importantes – por exemplo, alguns tipos de quimioterapia oral e radioterapia, medicamentos aprovados recentemente pela Anvisa e cirurgias com técnicas de robótica.

Além disso, a ANS limita o número de sessões de algumas terapias para pessoas com autismo e vários tipos de deficiência. Muitos pacientes precisam de mais sessões do que as estipuladas para conseguir resultado com essas terapias e por isso, no atual modelo, conseguem a aprovação de pagamento pelo plano de saúde.

O julgamento no STJ começou em setembro do ano passado, mas dois pedidos de vista (mais tempo para analisar os processos) suspenderam a deliberação pelos ministros.

O caso chegou à Segunda Seção após uma divergência entre duas turmas do STJ. Agora, o colegiado vai definir qual é o limite da obrigação das operadoras.

Por Márcio Falcão, TV Globo — Brasília

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