sábado, 08 de fevereiro de 2025
Connect with us


Economia

Copom inicia reunião em Brasília com novo presidente do BC

Publicado em

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciou hoje (19), em Brasília, a segunda reunião de 2019 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Nesta quarta-feira (20), às 18h, será anunciada a taxa.

Essa será a primeira reunião comandada pelo novo presidente do BC, Roberto Campos Neto, além de dois novos diretores: Bruno Serra Fernandes (Política Monetária) e João Manoel Pinho de Mello (Organização do Sistema Financeiro). O Copom, composto pelo presidente e oito diretores, reúne-se oito vezes no ano.

Indicado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em novembro do ano passado, Campos Neto só tomou posse no fim de fevereiro porque precisou ser sabatinado pelo Senado Federal e ter o nome aprovado.

Na cerimônia de transmissão de cargo na última semana, Campos Neto ressaltou que se empenhará para que o Banco Central cumpra as duas principais missões: manter o poder de compra da moeda por meio de inflação baixa e a solidez do sistema financeiro. Ele disse que buscará manter a inflação em níveis baixos e controlados. Prometeu continuar a aprimorar a transparência na comunicação do Banco Central com a sociedade. Campos Neto também reforçou a defesa da autonomia do BC.

Como é feita a reunião do Copom

No primeiro dia da reunião, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom avaliam as perspectivas para a inflação e definem a Selic.

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

A taxa básica, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

A manutenção da Selic no atual patamar, como prevê o mercado financeiro em pesquisa feita pelo BC, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic. Segundo o BC, isso acontece porque a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.

Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

O BC usa a taxa Selic como instrumento para alcançar a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para instituições financeiras, a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 3,89%, em 2019.

Histórico

De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, ela foi mantida nesse patamar.

Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes na Selic, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual, indo para 14% ao ano. Esse processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou ao seu mínimo histórico, 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom.

Edição: Kleber Sampaio

Economia

Petrobras anuncia aumento do diesel

Published

on

A Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,22 no preço do litro do diesel para as distribuidoras, elevando o valor médio para R$ 3,72 a partir de 1º de fevereiro. A estatal justificou a alta pela defasagem dos preços internos em relação ao mercado internacional, que estaria entre 14% e 17%, segundo a Abicom (Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis).

Além do reajuste da Petrobras, o diesel também será impactado pelo aumento do ICMS, que subirá R$ 0,06 por litro, passando para R$ 1,12. A medida, aprovada no ano passado, entra em vigor no mesmo dia e contribui para a alta nos preços.

O mercado vinha pressionando a estatal pelo reajuste, temendo uma intervenção governamental semelhante à do governo Dilma Rousseff, quando a contenção artificial dos preços gerou um prejuízo estimado de R$ 100 bilhões à Petrobras.

Fonte: Repórter MT

Continue Reading

Cidades

Com a maior produção do país, MT tem 9,5 vezes mais cabeças de gado do que gente

Published

on

Mato Grosso é o estado com a maior produção de bovinos no país, com 9,5 vezes mais cabeças de gado do que habitantes, conforme os dados divulgados pela mais recente Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado é líder na produção entre os estados brasileiros desde 2004, seguido pelo Pará e Goiás, respectivamente.

Segundo o estudo, o rebanho bovino de Mato Grosso aumentou 5,6%, passando de 32.424.958 cabeças de gado, em 31 de dezembro de 2021, para 34.246.313, na mesma data de 2022.

Se comparado com o número de habitantes (3.658.813), o estado possui mais de 9 cabeças de gado por pessoa.

De acordo com a analista da PPM, Mariana Oliveira, a produção de bovinos tem aumentando no Brasil desde 2019, por causa dos bons preços da arroba e do bezerro vivo.

“Houve um processo de retenção de fêmeas para reprodução, devido aos preços mais atrativos. Mas a expectativa é de que a alta dos preços tenha se encerrado em 2022, quando observamos, também, aumento no abate de fêmeas”, aponta.

Fonte: G1

Continue Reading

Polícia

Mato Grosso

Política MT

Mais Lidas da Semana