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Cooperação entre Brasil e Emirados Árabe pode ampliar comércio
Ao encerrar visita aos Emirados Árabes Unidos, onde participou da exposição Agriscape, em Abu Dhabi, o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participou de reuniões com autoridades do país árabe. Um dos resultados dos encontros oficiais foi uma proposta de cooperação entre os dois países em cinco áreas prioritárias: carnes, grãos, lácteos, frutas e açúcar. “Há crescente produção desses produtos no Brasil e as empresas brasileiras têm grande interesse em ampliar a participação no mercado dos Emirados Árabes”, afirmou o ministro.
Maggi disse que poderá apoiar missões dos EAU ao Brasil para identificar parceiros com foco nos interesses mútuos. Os árabes sugeriram a realização de seminários e reuniões para o aumento das relações comerciais entre os dois países. Eles também manifestaram interesse em importar mais genética animal do Brasil para o Sudão.
O ministro Blairo Maggi enfatizou que o objetivo da missão é justamente estimular o comércio e o intercâmbio entre interessados em investimentos. Ele destacou a localização estratégica do país árabe na região.
Em encontro com dirigentes do Ministério da Segurança Alimentar, foi sugerida a criação de uma cidade de alimentos brasileiros como “hub” para distribuir alimentos na região. Os árabes manifestaram interesse em facilitar negócios com o Brasil para a segurança alimentar agora e no futuro.
O ministro Blairo Maggi foi convidado a visitar o centro de produção de alimentos no deserto, principalmente de tomates, inaugurado há dois dias. Os árabes falaram sobre a preocupação do governo com o desperdício de alimentos e com o aumento da obesidade da população. De acordo com os dados do governo, o desperdício de alimentos nos Emirados Árabes chega a 45%.
Ainda sobre a segurança alimentar, representantes do governo manifestaram interesse em atuar conjuntamente nesta área. Os EAU são considerados uma potência regional, não somente do ponto de vista da segurança alimentar, mas também da infraestrutura de transporte para todo o mundo.
O país tem papel estratégico em relação à segurança alimentar e a interação com o Brasil. A relação dos EAU com os outros países árabes representa um facilitador para as empresas brasileiras no mercado dos países árabes. Nesse sentido, aproveitando das condições de infraestrutura dos EAU, os dois países vão estudar o potencial de importação de grãos do Brasil e a forma competitiva de incluir e aumentar a participação desses produtos no comércio bilateral.
No último dia da visita, o ministro Blairo Maggi foi à sede de uma rede de supermercados que tem filiais em toda a região do Golfo Pérsico, Indonésia e países africanos, que é grande compradora de produtos brasileiros. Além de faixas de boas-vindas ao ministro brasileiro, o mercador preparou gôndolas destacando os produtos importados do Brasil. A rede fatura por ano US 7,4 bilhões e emprega mais de 7 mil pessoas.
Em Xangai, na sexta-feira (2), Maggi terá reuniões bilaterais e, no sábado (3), deverá encontrar-se com empresários chineses do setor de sementes e biotecnologia. No ano passado, a LP Sementes, uma das maiores do setor na China, adquiriu as operações brasileiras da Dow (milho) e pretende investir no Brasil para torná-la polo de exportação para a América Latina.
Na segunda (5) estará na abertura da Feira China International Import Expo e visitará pavilhões brasileiros e estande da Bunge, devendo encontrar-se no local com importador de feijão brasileiro. Irá encontrar-se, no mesmo dia, com os ministros chineses da Administração Geral da Aduana (GACC), Ni Yuefeng, e da Agricultura, Han Changfu, junto com demais ministros do Conselho Agropecuário do Sul (CAS).
Na terça, estará em evento organizado pelo Mapa e pela Apex , o Asia Investor Road Show Agribusiness (Airsa), com a presença de especialistas em biotecnologia, representantes do governo chinês e empresários.
Os secretários do Mapa, de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Ribeiro e Silva, e de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo, José Dória, além do diretor do Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio, Evaldo da Silva Junior, integram a comitiva do ministro.
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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará
Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.
O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.
De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.
“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.
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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil
Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
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